A Tarefa de Portugal é Adoração ao Supremo...
André Louro de Almeida
...(excerto)
A transformação da mente
colectiva, inspirada por uma vibração que vem do alto, é possível nesta zona do
mundo. E vocês têm vindo a ser preparados para tocar esse Campanário, esse Sino
guardado. Eu falei no Lago Titicaca na Bolívia, porque o programa de Portugal,
internamente, está profundamente ligado ao Peru e ao Tibete. E ao Brasil,
obviamente. E o que está lá nesse ponto, no Lago Titicaca é um exemplo, para
nós, do que poderá descer e aproximar-se da nossa consciência, neste local
geográfico. Para isso o indivíduo precisa de saber pegar no seu coração. Pegar,
como se fosse um Cálice. Pegar nisso, elevar isso, até, sem saber como, entrar
em Adoração... Sem saber que caminho é que percorreu, entrar em Adoração.E
quando nós chegamos a esse ponto, estamos no trabalho. Nós precisamos de
aprender a tratar a nossa personalidade como quem serve um irmão. A nossa
personalidade, como um todo, é exactamente isso. É mais um... E tu sabes que a
terceira Iniciação aconteceu, porque tu olhas para a tua personalidade como
outro ser. O tempo todo. E tratas essa personalidade com o mesmo Amor com que
tratas qualquer outro irmão. Com a mesma boa-vontade e com a mesma reverência
com que tratas qualquer outro irmão. Tratas a ti próprio com a reverência de um
servidor... Isto é assim; muito importante. Eu aprender a abraçar-me a mim
mesmo, como abraço qualquer outro irmão. E assim sucessivamente...
Então,
estas Presenças estão a começar a ser Iluminadas. E assim, como se disse em
tempos do Tibete, que foi um país em que o Sol não se pôs, porque a Luz nunca se
deve recolher inteiramente, esta zona do mundo, - eu não sei se continuar a
chamar-lhe Portugal faz algum sentido para nós - esta zona do mundo está
destinada a soar um Cântico. A soar um novo Cântico... E a unir-se a algumas
zonas onde esse Cântico já despertou. Só que a tarefa, aqui em Portugal, não é
Cura, como no Brasil e na Grécia. Não é investigação Esotérica avançada, como
nos Estados Unidos. Não é Misticismo e Idealismo Místico, como na Rússia. Não é
Ocultismo, como no Tibete. A tarefa nesta zona do mundo é Adoração ao Supremo...
É outra tarefa... E cada um de nós faz parte disto. É um grão dourado no
edifício.
Então, eu preciso só perscrutar, nos próximos tempos, o que é que
isto significa: A Tarefa de Portugal é Adoração ao Supremo... De forma que o
Espirito Santo, Shekhina, possa irromper no éter e então pode-se falar do
Império do Espírito Santo. Para haver Império do Espírito Santo, temos que ter
Espírito Santo. E o Espírito Santo só vem, em ímans de Adoração. Portugal não é
uma universidade esotérica. Portugal, segundo o que Eles estão transmitindo, é
um local onde é possível recriar o vácuo, que é a mais Alta Invocação. Existe um
nível de vácuo, isto é de total união com a Fonte, que precipita directamente
essa chama. É isso que nós temos que encontrar. É isto que nós nos propusemos
encontrar. O vácuo que produz a descida da chama. O lugar, onde a chama desce,
chama-se a Casa da Paz. Ou o lugar da Paz. E a consciência dos seres, que operam
esse vácuo, chama-se consciência Melchisedeck. Então nós temos um vácuo, um poço
de Amor Puro à Lei, que suspende as forças colectivas, suspende as matrizes de
comportamento automático, que saturam a humanidade como um todo, suspende a
matriz de controle - algo que nós temos estudado nos outros meses. O vácuo é
feito por Amor à Lei. E nesse vácuo os Irmãos permitem que aquilo passe do
quinto plano para o quarto, para o intuitivo, em todo o país. E desse quarto
plano, pode passar para os éteres e, a partir daí, fala-se do Lugar da Paz.
Portugal é o Lugar da Paz.
Vocês compreendem como é irrelevante falar de
onde, com quem, que grupo, que não grupo? Será que nós conseguimos perceber, que
este décimo terceiro Raio, além dos Raios conhecidos, este Raio que alguns
chamam PAX, este décimo terceiro Raio está a descer e nós temos que operar um
vácuo, e que, do ponto de vista da energia que desce, toda a vibração pura de
Adoração é bem vinda? Nós estamos num navio que não vai partir, enquanto o
último indivíduo não entrar... Nós estamos num navio que não sai do porto,
enquanto o último indivíduo não entrar... É um navio todo bodhisattvico... Todo
bodhisattva... E que essa Energia, à medida que desce, Ela vai criar um
denominador comum miraculoso, entre todos os pensadores verdadeiros: A
Conferência Episcopal, A Sociedade Teosófica... todas as entidades grupais que
existem hoje, vão ser arrastadas para o Centro pelo poder do Amor... Eu não
posso fazer grandes coisas. Como dizia Madre Teresa, eu posso fazer pequenas
coisas com um Grande Amor...
Então, eu tenho de encontrar a minha pedra e
trabalhá-la o melhor possível. Deixa de olhar para o lado... Deixa de olhar para
o que tu achas que aquela pessoa devia fazer... Deixa de achar que tens o plano
original para aquela pessoa... Não tens... Talvez, com um pouco de sorte, tenhas
o plano original para ti... Deixa de olhar para a escada do lado... É a tua
escada, é a tua pedra... Tu não podes burilar a pedra do outro... É a tua que
tem que ficar ajustada. Hermeticamente ajustada.
Nós estamos a recuperar um
vácuo, o que significa que quando acontece uma cura, no teu grupo terapêutico,
tu olhas e dizes, isto ainda não é o vácuo. Vocês percebem para onde é que nós
nos estamos a dirigir? Quando acontece uma cura de uma leucemia, no teu grupo
terapêutico, tu olhas para a cura... isto não é o vácuo... Nós fomos chamados
para trabalhar num éter que reflecte a Presença Divina. E uma vez este vácuo
nascendo, sendo cultivado... e olha que isto não é geográfico... Cada ser trata
da pedra e do vácuo no sítio em que está...
Quando o Outro, o décimo
terceiro Raio, o Raio da Paz Galáctica se começa a aproximar... (vocês reparem,
inclui todos os outros) quando isso se começa a aproximar sob a forma de
Shekhina, nasce, nasce, como um Filho da Terra... Por isso é que se fala em
lugar da Paz... Quem nasce? A Paz nasce... A Paz como um agente dinâmico, capaz
de devorar a entropia da história... A Paz como um Supremo dinamismo do
Espírito... Esta é a nossa arma. Esta é a nossa realidade. E trata-se de uma
Paz, como um vórtice dinâmico, que consome a tendência entrópica do pensamento
histórico e instala os protocolos ocultos capazes de ancorar a Shekhina. O
Espírito Santo. A Presença. O que é que nós vamos fazer? Templos? Fazes Templos
antes da Presença chegar? O que se faz, antes da Presença chegar, é vácuo... Eu
posso fazer o que eu quiser. Não é o trabalho, se esta Adoração que conduz ao
vácuo, não estiver a ser realizada também. E se eu estou trabalhando neste
plano, isto é o quinto plano: Plano Espiritual, subindo para o plano Monádico. É
esta a vibração. Mirna Jad. Plano Erks, Mirna Jad. Plano Espiritual, subindo
para a vibração Monádica. Se eu não trabalho este “nada” , eu não estou no
caminho da Luz. Eu sou opaco. Eu não estou a fazer o transporte que me propus
fazer. E se eu trabalho isto, que é a coisa mais simples de trabalhar, o
indivíduo perde-se. Não sei se vocês já se perderam alguma vez. Mas há aqui
pessoas que, com certeza, já se perderam muitas vezes... É o indivíduo perder-se
de tudo o que é colorido. E Amar este Vácuo Central que cura o mundo.
Esta zona onde nós estamos tem um nome oculto. Ela é o lugar de
chegada da Paz.
E a Paz é um facto que, uma vez se transmitindo
telepaticamente, é virulento.
A comover... É muito rápido, a Paz
instalar-se na Terra.
Ela só tem que nascer.
Não a Paz da
boa-vontade.
Não a Paz do conforto... não.
É outro nível de
realidade.
Outro nível de Paz.
Muito obrigada pela vossa
colaboração.
Belém, 18 de Outubro de 2002
(Transcrição por
Emília Simões)
http://luminaportugal.blogspot.pt/2011/07/tarefa-de-portugal.html
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