Segundo a investigadora Maria Luísa Martins da Cunha no terceiro volume do livro ‘Grandes Enigmas da História de Portugal (esquilo), "a maioria dos historiadores tem aceite sem discussão a versão oficial da História de D. Sebastião" que foi criada "durante o período da dominação filipina com claros intuitos políticos". Houve "uma destruição continuada e premeditada da imagem do rei ".
Entre as provas que sustentam que D. Sebastião não morreu em Alcácer-Quibir, Maria Luísa Martins da Cunha cita "várias testemunhas que atestaram que o viram sair vivo da batalha, entre os quais Sebastião Figueira, que declarou ter saído dela com o rei" e que "o reconheceu em Veneza na pessoa do Cavaleiro da Cruz, ou, como ficou para a História, como ‘D. Sebastião de Veneza'." Mais: "Para além de outros indícios muito fortes, um indício importante de que D. Sebastião sobreviveu" foi "o achamento, no século XIX, de uma medalha de ouro com a inscrição ‘Sebastianus Primus Portugaliae Rex' num túmulo da capela de S. Sebastião do Convento dos Agostinhos de Limoges, onde segundo a tradição estava sepultado um rei português do mesmo nome."
Avelino Sousa
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