Meditação por Portugal

Ao Encontro da Alma Luzitana

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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Quando no Atlântico muitos buscam, de forma fantasiosa, os Filhos de Dan entre os Dinamarqueses (Danmark), os ingleses (Lon-Dan) ou os irlandeses (Tuatha dé Danan, do Livro das Invasões), mais crível seria o corónimo Lusitânia, cuja origem é um mistério, ser apenas uma deturpação de Luzidanya, onde o primeiro elemento, Luz, designa a Cidade dos Imortais na tradição hebraica (onde o Anjo da Morte não consegue entrar e para onde o rei David se teria retirado no final da vida e onde ainda vivia) e um osso da coluna, indestrutível pelo Homem, pelo Tempo ou pelos elementos, e o eixo da ressurreição. Eterna evocação dos Filhos de Dan, o corónimo Luzidanya, o nome hebraico de Portugal, perpetuaria a memória da tribo perdida de Israel que ganhara raízes no Ocidente europeu.

Mas as nossas balizas são os factos históricos, não as fantasias. E os factos históricos apontam claramente para que os Filhos de Dan, refugiados no país dos cedros aquando das ferozes campanhas militares de Hazael contra Israel, tenham sido recrutados como mercenários por Pigmalião, seguindo com as suas famílias nas frotas fenícias onde seguiam os homens e mulheres de Tiro que iam colonizar o Mediterrâneo Ocidental. Com o nome de Sefes (=As Serpentes) acabariam por se estabelecer no ocidente da Península Ibérica, onde aliados aos Cempsos conquistariam o país que Avieno nos diz chamar-se Ophiussa, «País das Serpentes». Este corónimo será apenas uma tradução de Sefarad, o nome que na sua língua deram ao país onde definitivamente se instalavam.

Hoje poucos conhecem (e muitos recusam conhecer) o mito fundador da nossa terra ocidental, onde os Filhos de Dan, uma das doze tribos de Israel, fortemente aculturados pelos Fenícios, desempenharam um papel determinante, deixando para o futuro uma pegada histórica e genética no território que é hoje Portugal.

Oitenta gerações de homens e mulheres, vinte longos séculos, permeiam entre o nascimento de Ophiussa e o nascimento de Portugal. Dir-se-ia que a plaina do tempo, arrancando lascas sobre lascas à memória dos vivos, teria feito desaparecer o mito fundador, a lenda da Invasão das Serpentes. Surpreendentemente a tsefah, «a serpente», símbolo e estandarte dos Filhos de Dan (os Sefes), iria sobreviver através dos tempos, ressurgindo sob a forma da serpente alada (o dragão), oficialmente o timbre dos reis de Portugal desde D. João I, embora um documento apócrifo atribua a sua adopção a Afonso Henriques, que teria recuperado a «serpente de Moisés» e a usaria como símbolo pessoal (já fora símbolo pessoal dos reis suevos, que a tinham copiado do «draco» das legiões de Marco Aurélio, no tempo em que os Quados combatiam Roma nas Guerras Marcomanas).

É no Mosteiro da Batalha que podemos encontrar as mais antigas representações do dragão em terras portuguesas. Está presente na chave da abóbada na Capela do Fundador, e numa pedra de armas sobre a porta sul da Igreja. Em ambas surge o dragão representado de frente. No selo real, porém, o dragão só se irá impôr a partir de D. Afonso V (num selo de chancelaria deste soberano, apenso a um documento datado de 1450, surge-nos o dragão, de perfil, bem visível e expressivo)....(Excerto)
http://dasserpentes.blogspot.pt/2010_02_01_archive.html
Quando no Atlântico muitos buscam, de forma fantasiosa, os Filhos de Dan entre os Dinamarqueses (Danmark), os ingleses (Lon-Dan) ou os irlandeses (Tuatha dé Danan, do Livro das Invasões), mais crível seria o corónimo Lusitânia, cuja origem é um mistério, ser apenas uma deturpação de Luzidanya, onde o primeiro elemento, Luz, designa a Cidade dos Imortais na tradição hebraica (onde o Anjo da Morte não consegue entrar e para onde o rei David se teria retirado no final da vida e onde ainda vivia) e um osso da coluna, indestrutível pelo Homem, pelo Tempo ou pelos elementos, e o eixo da ressurreição. Eterna evocação dos Filhos de Dan, o corónimo Luzidanya, o nome hebraico de Portugal, perpetuaria a memória da tribo perdida de Israel que ganhara raízes no Ocidente europeu.

Mas as nossas balizas são os factos históricos, não as fantasias. E os factos históricos apontam claramente para que os Filhos de Dan, refugiados no país dos cedros aquando das ferozes campanhas militares de Hazael contra Israel, tenham sido recrutados como mercenários por Pigmalião, seguindo com as suas famílias nas frotas fenícias onde seguiam os homens e mulheres de Tiro que iam colonizar o Mediterrâneo Ocidental. Com o nome de Sefes (=As Serpentes) acabariam por se estabelecer no ocidente da Península Ibérica, onde aliados aos Cempsos conquistariam o país que Avieno nos diz chamar-se Ophiussa, «País das Serpentes». Este corónimo será apenas uma tradução de Sefarad, o nome que na sua língua deram ao país onde definitivamente se instalavam.

Hoje poucos conhecem (e muitos recusam conhecer) o mito fundador da nossa terra ocidental, onde os Filhos de Dan, uma das doze tribos de Israel, fortemente aculturados pelos Fenícios, desempenharam um papel determinante, deixando para o futuro uma pegada histórica e genética no território que é hoje Portugal.

Oitenta gerações de homens e mulheres, vinte longos séculos, permeiam entre o nascimento de Ophiussa e o nascimento de Portugal. Dir-se-ia que a plaina do tempo, arrancando lascas sobre lascas à memória dos vivos, teria feito desaparecer o mito fundador, a lenda da Invasão das Serpentes. Surpreendentemente a tsefah, «a serpente», símbolo e estandarte dos Filhos de Dan (os Sefes), iria sobreviver através dos tempos, ressurgindo sob a forma da serpente alada (o dragão), oficialmente o timbre dos reis de Portugal desde D. João I, embora um documento apócrifo atribua a sua adopção a Afonso Henriques, que teria recuperado a «serpente de Moisés» e a usaria como símbolo pessoal (já fora símbolo pessoal dos reis suevos, que a tinham copiado do «draco» das legiões de Marco Aurélio, no tempo em que os Quados combatiam Roma nas Guerras Marcomanas).

É no Mosteiro da Batalha que podemos encontrar as mais antigas representações do dragão em terras portuguesas. Está presente na chave da abóbada na Capela do Fundador, e numa pedra de armas sobre a porta sul da Igreja. Em ambas surge o dragão representado de frente. No selo real, porém, o dragão só se irá impôr a partir de D. Afonso V (num selo de chancelaria deste soberano, apenso a um documento datado de 1450, surge-nos o dragão, de perfil, bem visível e expressivo)....(Excerto)
http://dasserpentes.blogspot.pt/2010_02_01_archive.html

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