Meditação por Portugal

Ao Encontro da Alma Luzitana

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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

RESISTÊNCIA LUSITANA
"Resistir foi sempre o apanágio de alguns poucos homens que, com visão e voluntariedade, souberam lutar em momentos cruciais pelos seus ideais e, com esse gesto, viriam a fundar séculos mais tarde Portugal. Começou com Viriato, chefe lusitano..."
Os lusitanos eram o povo mais aguerrido e numeroso de todos os que habitavam a zona mais ocidental da Península antes da chegada dos
romanos.
Espírito belicoso, valentia na guerra, modo de vida simples, costumes frugais, respeito pela instituição familiar, consideração pelos anciãos e uma forte religiosidade eram características sempre presentes entre o povo lusitano que, inclusivamente, chamava a atenção dos escritores gregos Políbio[1] e Possidónio[2] que serviram de fontes para Estrabão.
... Foi a partir deste novo momento histórico que se veio a travar a mais cruel das batalhas da sobrevivência do povo lusitano que, com sacrifício, sofrimento, mas também com muita vontade de vencer, iria aprender a mais dura das lições: o preço da sua vida em prol de uma causa, a saber, a defesa da sua identidade própria ameaçada por um novo agressor bem mais poderoso e a quem não desejaria ficar subjugado – Roma.

In Eduardo Amarante, "Templários", Vol. 2
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RESISTÊNCIA LUSITANA
 "Resistir foi sempre o apanágio de alguns poucos homens que, com visão e voluntariedade, souberam lutar em momentos cruciais pelos seus ideais e, com esse gesto, viriam a fundar séculos mais tarde Portugal. Começou com Viriato, chefe lusitano..."
 Os lusitanos eram o povo mais aguerrido e numeroso de todos os que habitavam a zona mais ocidental da Península antes da chegada dos
 romanos.
 Espírito belicoso, valentia na guerra, modo de vida simples, costumes frugais, respeito pela instituição familiar, consideração pelos anciãos e uma forte religiosidade eram características sempre presentes entre o povo lusitano que, inclusivamente, chamava a atenção dos escritores gregos Políbio[1] e Possidónio[2] que serviram de fontes para Estrabão.
 Foi a partir deste novo momento histórico que se veio a travar a mais cruel das batalhas da sobrevivência do povo lusitano que, com sacrifício, sofrimento, mas também com muita vontade de vencer, iria aprender a mais dura das lições: o preço da sua vida em prol de uma causa, a saber, a defesa da sua identidade própria ameaçada por um novo agressor bem mais poderoso e a quem não desejaria ficar subjugado – Roma.
 
In Eduardo Amarante, "Templários", Vol. 2

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