Meditação por Portugal

Ao Encontro da Alma Luzitana

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domingo, 23 de dezembro de 2012

Templários Portugueses


                                      

  • ... onde houver ódio, que eu leve o amor; onde houver discórdia, que eu leve a união; onde houver dúvida, que eu leve a fé; onde houver erro, que eu leve a verdade; onde houver ofensa, que eu leve o perdão; onde houver desespero, que eu leve a esperança; onde houver tristeza, que eu leve a alegria; onde houver trevas, que eu leve a luz.
     
  • Um Templário nunca sobe tão alto, como quando se baixa para ajudar alguém caído.

http://templariosportugueses.blogspot.pt/

“Um Cavaleiro Templário é verdadeiramente um cavaleiro destemido e seguro de todos os lados e de si mesmo, pois para sua alma, ela é protegida pela armadura da fé, assim como seu corpo está protegido pela armadura de aço. Ele é, portanto, duplamente armado e sem ter a necessidade de medos de demônios e nem de homens.”

(São) Bernardo de Clairvaux, c. 1135, De Laude Novae Militae—In Praise of the New Knighthood.



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O trabalho do Templário de hoje consiste essencialmente na protecção do Templo Interno ancorado no coração de cada um de nós, o Templo Crístico, vigiando permanentemente pensamentos, palavras e atitudes. Este é o verdadeiro «orai e vigiai», tão actual como há 2000 anos.

Perguntei-me muitas vezes, para quê Templários hoje? Qual o sentido?

- Todos somos Templários, convocados para o Trabalho, pois todos temos um Templo para proteger.

Os caminhos que precisam de ser protegidos são os que todos percorremos no dia-a-dia, com todo o tipo de assaltos: maus pensamentos, más atitudes, raivas, invejas, ressentimentos, absentismos, facilitismos, etc., etc. É preciso «vigiar a estrada» para que os «assaltantes» não tomem o comando da nossa própria vida.

O trabalho do Templário de hoje consiste essencialmente na protecção do Templo Interno ancorado no coração de cada um de nós, o Templo Crístico, vigiando permanentemente pensamentos, palavras e atitudes. Este é o verdadeiro «orai e vigiai», tão actual como há 2000 anos.

Quantos mais Templos Crísticos despertos a trabalhar conscientemente, mais forte a Luz para a vinda de Maitreya, o Cristo.

Evidentemente que é preciso criar riqueza! A abundância é um dom Divino! Basta vermos quanto fruto se obtém lançando à terra apenas uma semente!

Quem tem o dom de, por processos limpos, fazer riqueza, deverá ajudar mais as instituições carenciadas. Tem até a possibilidade de poder deduzir as doações nos impostos, o que é justo, mas aqui, imprescindível é que a «mão esquerda não saiba o que dá a direita…»

Mas o Templário de hoje tem também que consciencializar o indigente para a obrigatoriedade de trabalhar. Tal como há 2000 anos, quem não quer trabalhar, não tem direito a comer!...

Claro que os subsídios são indispensáveis para os que, por alguma razão, não podem trabalhar, mas é cada vez mais urgente uma revolução de mentalidades, uma consciencialização de cada ser humano para a sua responsabilidade perante a vida no seu todo! Não basta dar subsídios. Tão importante é o pão como a educação!

Quanto é preciso transformar!

Aprendi desde a infância que todo o trabalho é digno se for exercido com dignidade. Não há profissões inferiores quando os seus operários as exercem com todo o amor e dignidade. Assim como não existe dignidade se, numa profissão dita “nobre”, quem a exerce não tiver humildade e seriedade.

É urgente a consciência de que todos somos parte de um Todo Maior, composto por muitas “peças” que deverão encaixar como num puzle. Basta que uma pequena peça não esteja alinhada e o puzle não estará certo.

Como andamos “desalinhados” nesta vida?! Quanta revolta se vê estampada nos rostos e atitudes de quem se cruza connosco na rua!

O Tempo urge! É tempo de tocar a rebate! É tempo de ser Templário, vigiando permanentemente toda a nossa atitude perante a vida e começar a mudar tudo quanto não esteja de acordo com a Lei Divina! Ser Templário é essencialmente um trabalho interno. A hora é de confronto com nós próprios!

Quando será que começamos a ter consciência do Templo que somos? Só quando virmos a Chama Crística ancorada nos nossos corações?

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