Meditação por Portugal

Ao Encontro da Alma Luzitana

Vamos postar aqui todos os contributos que vão sendo postados no facebock no grupo da meditação.

http://www.facebook.com/#!/groups/296337117096239/

BEM VINDOS

www.portograal.no.comunidades.net


quinta-feira, 27 de março de 2014


TRATADO DE ALCÁÇOVAS E AS SELVAGENS

Faz hoje 534 anos - 6 de março de 1480 - que foi ratificado o Tratado de Alcáçovas entre Portugal e Espanha, que reconhece a soberania portuguesa sobre a Madeira, os Açores, a Guiné, Cabo Verde e Fez.

Os nossos navegadores foram até às ilhas Selvagens pela primeira vez em 1428 e sempre a área foi por nós frequentada. As Canárias foram cedidas a Castela pelo Tratado de Alcáçovas/Toledo, de 1479/1480, após um contencioso que se arrastava ...desde 1340. Mas as Selvagens não fizeram parte do “pacote”.

Só a partir de 1911, sem qualquer argumento válido e credível, “nuestros hermanos” – que de irmãos têm muito pouco – começaram a pôr em causa a nossa soberania.
Em 1938 a Comissão permanente do Direito Marítimo Internacional confirmou a soberania portuguesa.
O Estado Português tornou-as reserva natural, pertencentes ao Parque Natural da Madeira, criado em 1971.

O Arquipélago é constituído pela Selvagem Grande, Pequena e Ilhéu de Fora, num total de 2,73 Km2, atingindo 163 metros de altura. Tem dois guardas residentes e uma habitação de residência temporária de uma família do Funchal.

Está situado a 250 Km da Madeira, 165 Km das Canárias e 250 Km da costa africana; administrativamente fazem parte da freguesia da Sé, Concelho do Funchal.

Fez bem o PR em ir lá dormir uma noite escoltado por navios da nossa esquadra, numa afirmação de interesses e soberania, incontroversa.

Nesta linha se deve realizar o exercício militar previsto, para breve, na área.

E bom seria que a Diplomacia não dormisse (os chefes militares também não) e o Governo não tergiversasse, procurando tirar proveito das contradições insanáveis em que Madrid se enleia, em favor dos nossos interesses.
É mister, ainda, tomar a iniciativa – que há muito tarda – de, na próxima cimeira Luso-Espanhola (não Ibérica), começar por dizer aos ministros espanhóis que queremos ser amigos da Espanha “à moda de Navas de Tolosa e do Salado” e não de outra maneira; que desviem o olhar das Selvagens e que cumpram o que se obrigaram após 1815, pois OLIVENÇA É TERRA PORTUGUESA! "
João J. Brandão Ferreira

in "AS NOSSAS ILHAS SELVAGENS DISPUTADAS NO JOGO GEOESTRATÉGICO", Rainer Daehnhardt, Brandão Ferreira...

Sem comentários:

Enviar um comentário