O nosso Portugal.
A picota ou cegonha é um antiquíssimo engenho de tirar água, que existe pelo menos desde há 5.000 anos. Estão representados em pinturas egípcias datadas de 2.000AC, e ainda hoje há quem os utilize. Encontram-se vestígios destes aparelhos não só em Portugal, mas também em Espanha, Grécia, Egipto, e até no Japão.
Em todas as vilas e aldeias havia muitas hortas onde se cultivava de tudo um pouco: couves, cebolas, feijões, pepinos, nabos, tomates, pimentos, e...nfim, tudo o que faz falta à alimentação das pessoas.
Durante muito tempo estas hortas deixaram de existir, embora actualmente, e devido à crise, estejam a regressar.
A água era tirada dos poços, ou mesmo dos ribeiros que havia por perto. Era normal abrir-se um poço com mais ou menos profundidade, conforme o local. Hoje em dia fazem-se furos artesianos.
Para retirar a água dos poços, antes das motobombas e electrobombas, usava-se a picota.
A Picota ou cegonha
A picota é um aparelho rudimentar, de elevar água dum poço para a superfície, normalmente com fins de irrigação das plantações vizinhas.
Conhecida já no tempo dos antigos egípcios (chaduf) foi até muito recentemente, usada de norte a sul do país.
Em Portugal e dependendo da região, era conhecida por picota, gaivota, cegonha, balança, burra, picanço, saragonha, varola, zabumba, zangarela, e bimbarra.
Tal como o pé-de–cabra ou a tesoura, a picota é uma alavanca inter fixa, que neste caso, permite diminuir o peso do balde cheio de água que se puxa do fundo do poço.
Constituída por um poste vertical enterrado no chão que é encimado por uma forquilha, onde se coloca a vara, fixada no eixo. Esta vara numa extremidade tem o contrapeso também este fixado e normalmente constituído por pedras. No outro extremo tem outra vara pendurada na vertical, fina e comprida, possível de ser segura entre as mãos. Esta por sua vez tem na ponta inferior uma argola onde se pendura o balde. O contrapeso deve ser tal, que não seja muito difícil levantá-lo, quando se desce o balde vazio, até ao fundo do poço. Mas que na situação inversa seja suficiente para ajudar a retirar o balde cheio de água até à superfície.
Eis dois resistentes: o senhor Abel e a senhora Rosa na sua horta.
Enquanto o senhor Abel tira a água com a picota, a senhora Rosa rega.
Parabéns aos dois e boa saúde para continuar!
Em Castanheira de Pêra.
A picota ou cegonha é um antiquíssimo engenho de tirar água, que existe pelo menos desde há 5.000 anos. Estão representados em pinturas egípcias datadas de 2.000AC, e ainda hoje há quem os utilize. Encontram-se vestígios destes aparelhos não só em Portugal, mas também em Espanha, Grécia, Egipto, e até no Japão.
Em todas as vilas e aldeias havia muitas hortas onde se cultivava de tudo um pouco: couves, cebolas, feijões, pepinos, nabos, tomates, pimentos, e...nfim, tudo o que faz falta à alimentação das pessoas.
Durante muito tempo estas hortas deixaram de existir, embora actualmente, e devido à crise, estejam a regressar.
A água era tirada dos poços, ou mesmo dos ribeiros que havia por perto. Era normal abrir-se um poço com mais ou menos profundidade, conforme o local. Hoje em dia fazem-se furos artesianos.
Para retirar a água dos poços, antes das motobombas e electrobombas, usava-se a picota.
A Picota ou cegonha
A picota é um aparelho rudimentar, de elevar água dum poço para a superfície, normalmente com fins de irrigação das plantações vizinhas.
Conhecida já no tempo dos antigos egípcios (chaduf) foi até muito recentemente, usada de norte a sul do país.
Em Portugal e dependendo da região, era conhecida por picota, gaivota, cegonha, balança, burra, picanço, saragonha, varola, zabumba, zangarela, e bimbarra.
Tal como o pé-de–cabra ou a tesoura, a picota é uma alavanca inter fixa, que neste caso, permite diminuir o peso do balde cheio de água que se puxa do fundo do poço.
Constituída por um poste vertical enterrado no chão que é encimado por uma forquilha, onde se coloca a vara, fixada no eixo. Esta vara numa extremidade tem o contrapeso também este fixado e normalmente constituído por pedras. No outro extremo tem outra vara pendurada na vertical, fina e comprida, possível de ser segura entre as mãos. Esta por sua vez tem na ponta inferior uma argola onde se pendura o balde. O contrapeso deve ser tal, que não seja muito difícil levantá-lo, quando se desce o balde vazio, até ao fundo do poço. Mas que na situação inversa seja suficiente para ajudar a retirar o balde cheio de água até à superfície.
Eis dois resistentes: o senhor Abel e a senhora Rosa na sua horta.
Enquanto o senhor Abel tira a água com a picota, a senhora Rosa rega.
Parabéns aos dois e boa saúde para continuar!
Em Castanheira de Pêra.
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