Meditação por Portugal

Ao Encontro da Alma Luzitana

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quinta-feira, 27 de março de 2014


OS DIREITOS DA MULHER CELTA (e da Mulher Lusitana também)

"As mulheres de origem Celta eram criadas tão livremente como os homens. A elas era dado o direito de escolherem os seus parceiros e nunca poderiam ser forçadas a uma relação que não queriam. Eram ensinadas a trabalhar para que pudessem garantir o seu sustento, bem como eram excelentes amantes, donas de casas e mães. Assim aprendiam:
- Ama o teu homem e segue-o, mas apenas se ambos representarem um para o outro o q...ue a Deusa Mãe ensinou: amor, companheirismo e amizade.

- Nunca permitas que algum homem te escravize. Nasceste livre para amar, e não para ser escrava.

- Nunca permitas que o teu coração sofra em nome do amor. Amar é um acto de felicidade, por quê então sofrer?

- Nunca permitas que os teus olhos derramem lágrimas por alguém que nunca te fará sorrir.

- Nunca permitas que o uso do teu próprio corpo seja cerceado. Lembra-te que o corpo é a moradia do espírito; por quê então mantê-lo aprisionado?

- Nunca te permitas ficar horas à espera de alguém que nunca virá, mesmo tendo prometido.

- Nunca permitas que o teu nome seja pronunciado em vão por um homem cujo nome desconheces.

- Nunca permitas que o teu tempo seja desperdiçado com alguém que nunca terá tempo para ti.

- Nunca permitas que te gritem ao ouvido. O Amor é o único que pode falar mais alto.

- Nunca permitas que paixões desenfreadas te transportem de um mundo real para outro que nunca existiu.

- Nunca permitas que outros sonhos se misturem aos teus, convertendo-os num grande pesadelo.

- Nunca acredites que alguém possa voltar quando nunca esteve presente.

- Nunca permitas que o teu útero gere um filho que nunca terá um pai.

- Nunca permitas viver na dependência de um homem como se tivesses nascido inválida.

- Nunca te ponhas linda e maravilhosa a fim de esperar por um homem que não tem olhos para admirar-te.

- Nunca permitas que os teus pés caminhem na direcção de um homem que só vive a fugir de ti.

- Nunca permitas que a dor, a tristeza, a solidão, o ódio, o ressentimento, o ciúme, o remorso e tudo aquilo que possa tirar o brilho dos teus olhos te dominem, fazendo arrefecer a força que existe dentro de ti.

- E, sobretudo, nunca permitas a ti própria perder a dignidade de ser mulher."

"OS DRUIDAS E O GÉNIO CELTA", Léon Denis, H. D'Arbois de Jubainville

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