A VILA DE DORNES, A LENDA DE N.ª SR.ª DO PRANTO E A RAINHA SANTA ISABEL (Saragoça, 1271 – Estremoz, 1336), Infanta de Aragão e Rainha Consorte de Portugal, Mulher de El-Rei D. Dinis:
No tempo de El-Rei D. Dinis, era Senhora destas Terras a Rainha Santa Isabel. Região vastíssima e quase despovoada, vigiada – como ainda hoje- pela multissecular Torre de Dornes, que muitos consideram construída pelo heróico Sertório, Sucessor de Viriato na defesa da Pátria contra os invasores r...omanos. Tinha a Rainha Santa por seu Feitor nesta região ao nobre Guilherme de Paiva, que habitava seu Paço numa vertente serrana próxima da Torre de Dornes. Durante muitas noites, a partir de certa ocasião, ouviram Guilherme de Paiva e os seus, lancinantes lamentos que lhes parecia virem das proximidades da Torre e do rio Zêzere….Acontece que, por tal época, o fiel Feitor teve de deslocar-se a Coimbra, ao Paço Real onde estanciava a Rainha Santa Isabel, a prestar contas do seu governo e aproveitou, então, para contar-lhe o maravilhoso sucesso. Não mostrou espanto a Rainha, antes lhe confiou ter conhecimento de tudo isto, solicitando a Guilherme de Paiva que, no seu regresso, escavasse na base da Torre, onde era certo que encontraria algo…Assim se fez, achando-se uma maravilhosa imagem (diz-se que visigótica…) da Virgem Maria chorando a morte de Seu Santo Filho e Nosso Salvador! Logo ali, no local do enternecedor achado, se construíu a Igreja e se levantou o Culto à Senhora do Pranto– Uma e outro ainda hoje, graças a Deus, sólidos, vivos e bem acarinhados pela maravilhosa gente destas bandas de Portugal! ….Mais levantou a Rainha Santa a Vila de Dornes, em forma de Cruz, verdadeiro prodígio da Cristandade e da imortal Portugalidade…….
Paulo Andrade
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Américo Carneiro ......"A torre templária de Dornes surpreende pela invulgaridade da forma, as suas cinco faces tornam-na um exemplar raríssimo da arquitectura militar dos tempos da Reconquista. Edificada por Gualdim Pais para defesa da linha do Tejo, foi construída sobre a base de antiga torre romana, garante da segurança para a exploração do ouro que aquele povo fazia no Zêzere.
Do xisto rude destacam-se os cunhais calcários, onde ainda se podem descobrir as marcas dos canteiros medievais. Também de calcário é a verga da porta, aproveitamento de uma estela funerária, provavelmente visigótica, decorada com símbolos guerreiros (lanças, espadas e escudos). No interior da torre encontram-se, intactas, várias estelas funerárias templárias, lembrando eras em que estes cavaleiros defendiam o território das investidas muçulmanas e procuravam sepulcro junto das casas de Deus.
Com tempos mais pacíficos e perdida a função guerreira, a torre ficou sineira no século XVI, função que ainda hoje conserva.À sua sombra nasceu a igreja, fundada ainda no século XII e que desde o tempo da rainha Santa Isabel se encontra associada à lenda e culto da Senhora do Prant
No tempo de El-Rei D. Dinis, era Senhora destas Terras a Rainha Santa Isabel. Região vastíssima e quase despovoada, vigiada – como ainda hoje- pela multissecular Torre de Dornes, que muitos consideram construída pelo heróico Sertório, Sucessor de Viriato na defesa da Pátria contra os invasores r...omanos. Tinha a Rainha Santa por seu Feitor nesta região ao nobre Guilherme de Paiva, que habitava seu Paço numa vertente serrana próxima da Torre de Dornes. Durante muitas noites, a partir de certa ocasião, ouviram Guilherme de Paiva e os seus, lancinantes lamentos que lhes parecia virem das proximidades da Torre e do rio Zêzere….Acontece que, por tal época, o fiel Feitor teve de deslocar-se a Coimbra, ao Paço Real onde estanciava a Rainha Santa Isabel, a prestar contas do seu governo e aproveitou, então, para contar-lhe o maravilhoso sucesso. Não mostrou espanto a Rainha, antes lhe confiou ter conhecimento de tudo isto, solicitando a Guilherme de Paiva que, no seu regresso, escavasse na base da Torre, onde era certo que encontraria algo…Assim se fez, achando-se uma maravilhosa imagem (diz-se que visigótica…) da Virgem Maria chorando a morte de Seu Santo Filho e Nosso Salvador! Logo ali, no local do enternecedor achado, se construíu a Igreja e se levantou o Culto à Senhora do Pranto– Uma e outro ainda hoje, graças a Deus, sólidos, vivos e bem acarinhados pela maravilhosa gente destas bandas de Portugal! ….Mais levantou a Rainha Santa a Vila de Dornes, em forma de Cruz, verdadeiro prodígio da Cristandade e da imortal Portugalidade…….
Paulo Andrade
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Américo Carneiro ......"A torre templária de Dornes surpreende pela invulgaridade da forma, as suas cinco faces tornam-na um exemplar raríssimo da arquitectura militar dos tempos da Reconquista. Edificada por Gualdim Pais para defesa da linha do Tejo, foi construída sobre a base de antiga torre romana, garante da segurança para a exploração do ouro que aquele povo fazia no Zêzere.
Do xisto rude destacam-se os cunhais calcários, onde ainda se podem descobrir as marcas dos canteiros medievais. Também de calcário é a verga da porta, aproveitamento de uma estela funerária, provavelmente visigótica, decorada com símbolos guerreiros (lanças, espadas e escudos). No interior da torre encontram-se, intactas, várias estelas funerárias templárias, lembrando eras em que estes cavaleiros defendiam o território das investidas muçulmanas e procuravam sepulcro junto das casas de Deus.
Com tempos mais pacíficos e perdida a função guerreira, a torre ficou sineira no século XVI, função que ainda hoje conserva.À sua sombra nasceu a igreja, fundada ainda no século XII e que desde o tempo da rainha Santa Isabel se encontra associada à lenda e culto da Senhora do Prant
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