OS LUSITANOS E A CRENÇA NA IMORTALIDADE DA ALMA
“A religião dos Lusitanos era panteísta, sendo mais que provável a existência de um “colégio” sacerdotal à semelhança do druidismo celta.”
“Os Lusitanos tinham a firme crença na imortalidade da alma. Encaravam a morte com uma grande tranquilidade, o que contrasta bem com o temor supersticioso que este evento natural representa nos nossos dias, e isso devia-se à firme convicção que tinham na realidade da reencarnação. Davam uma grande importância aos cultos funerários, os quais tinham por objectivo assegurar, nas melhores condições possíveis, a passagem da alma do plano terrestre à sua nova morada etérea, onde iria permanecer até ao momento de regressar ao convívio com os mortais. É claro que a constatação desta “outra realidade” dava às suas existências um sentido mais heróico e ritualista, bem distante, por certo, das angústias existenciais do nosso tempo.”
in Eduardo Amarante, "Universo Mágico e Simbólico de Portugal"
“A religião dos Lusitanos era panteísta, sendo mais que provável a existência de um “colégio” sacerdotal à semelhança do druidismo celta.”
“Os Lusitanos tinham a firme crença na imortalidade da alma. Encaravam a morte com uma grande tranquilidade, o que contrasta bem com o temor supersticioso que este evento natural representa nos nossos dias, e isso devia-se à firme convicção que tinham na realidade da reencarnação. Davam uma grande importância aos cultos funerários, os quais tinham por objectivo assegurar, nas melhores condições possíveis, a passagem da alma do plano terrestre à sua nova morada etérea, onde iria permanecer até ao momento de regressar ao convívio com os mortais. É claro que a constatação desta “outra realidade” dava às suas existências um sentido mais heróico e ritualista, bem distante, por certo, das angústias existenciais do nosso tempo.”
in Eduardo Amarante, "Universo Mágico e Simbólico de Portugal"
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