CROMELEQUE DOS ALMENDRES
Aldeia de Guadalupe (próximo de Évora) - Portugal Mágico
“Trata-se de um monumento megalítico constituído por dois conjuntos de menires dispostos em círculos concêntricos, com diferentes formas e dimensões, alguns cilíndricos, outros esféricos ou de aspecto estelar. Estes menires formaram dois recintos erguidos em épocas diferentes, geminados e orientados segundo os equinócios. O mais antigo definia-se por dois ou três círculos concêntricos de monólitos de pequena dimensão, ao qual se associou mais tarde, no lado ocidental, um outro composto por duas elipses concêntricas com menires de grandes dimensões. Mais tardiamente ambas as estruturas sofreram assinaláveis modificações, tendo o recinto inicial sido transformado numa espécie de átrio que orientaria e solenizaria os rituais mágico-religiosos ali praticados. Um dos menires (o 57) tem insculpidas 13 representações de báculos. O menir seguinte (o 58), situado na extremidade norte do eixo mais pequeno do recinto, mostra-nos 3 imagens solares radiadas. Assim, este conjunto megalítico dos Almendres estaria ligado às observações astronómicas e previsões astrológicas, como também a cultos ligados à fecundidade. Estes cultos são sugeridos pelo falomorfismo de alguns dos menires presentes. O recinto terá sido desactivado durante a época do calcolítico.” – Eduardo Amarante
Aldeia de Guadalupe (próximo de Évora) - Portugal Mágico
“Trata-se de um monumento megalítico constituído por dois conjuntos de menires dispostos em círculos concêntricos, com diferentes formas e dimensões, alguns cilíndricos, outros esféricos ou de aspecto estelar. Estes menires formaram dois recintos erguidos em épocas diferentes, geminados e orientados segundo os equinócios. O mais antigo definia-se por dois ou três círculos concêntricos de monólitos de pequena dimensão, ao qual se associou mais tarde, no lado ocidental, um outro composto por duas elipses concêntricas com menires de grandes dimensões. Mais tardiamente ambas as estruturas sofreram assinaláveis modificações, tendo o recinto inicial sido transformado numa espécie de átrio que orientaria e solenizaria os rituais mágico-religiosos ali praticados. Um dos menires (o 57) tem insculpidas 13 representações de báculos. O menir seguinte (o 58), situado na extremidade norte do eixo mais pequeno do recinto, mostra-nos 3 imagens solares radiadas. Assim, este conjunto megalítico dos Almendres estaria ligado às observações astronómicas e previsões astrológicas, como também a cultos ligados à fecundidade. Estes cultos são sugeridos pelo falomorfismo de alguns dos menires presentes. O recinto terá sido desactivado durante a época do calcolítico.” – Eduardo Amarante
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