(memória do futuro)
Em seus eremitérios santos homens recolhiam do profundo universo celestial sons entoados por uma multidão de anjos anunciando o Espirito Santo. Nas ruas desta terra o balbucio esmorecera e fragmentos dotem ainda impediam, os mais distraídos de escutar os hinos do silêncio.
Lisboa cândida sentia a agitação do reino dos céus, enquanto a névoa-prana abençoava esta margem atlântica ocidental, onde portugueses, brasileiros e outros se agitavam e circulavam por esse território português onde Vieira anunciara o Vº.
Nos templos de Portugal recolhiam-se mães, mulheres humildes, sem vaidades ou modas, com suas roupas simples e seus lenços afagados ao cabelo. Estas mães, velhinhas, prestavam cuidados a quem mendigasse nestes antros. Mães da terra, do mar, da guerra, da dor e agora do espírito.
E, os tempos passaram até este momento.
Portugal que livrado se havia das leis económicas, ligando suas nações a uma produção do humano, tornando seus povos habilidosas formigas que em seus territórios viram a possibilidade de serem construtores do seu presente, expandira a idade de oiro entre as nações e chamara ao momento o império do espírito, do Espírito Santo.
O Senhor seja louvado! »
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