Meditação por Portugal

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segunda-feira, 10 de junho de 2013

A torre pentagonal
Torre de Dornes!
Da Rosa nada se diga por agora.....
ergue-se no centro da Vila de Dornes, junto da Igreja Paroquial de Nossa Senhora do Pranto e do terrim cemiterial, permanecendo alcandroada no cimo de um penhasco rodeado pelo Zêzere. É difícil compreender as origens históricas da Torre de Dornes. Estrutura de carácter militar, reaproveitada como atalaia defensiva ao tempo da Reconquista Cristã pelos Cavaleiros do Templo, ( encontra-se hoje adaptada a torre sineira, desempenhando por isso uma função cultural), as suas fundações remontam, muito provavelmente, à época romana, pois ao nível do embasamento subsistem ainda vestígios da construção dessa época.

Em tempos remotos existiu um castro, posteriormente romanizado, no monte onde se ergue a torre pentagonal, e no qual foram sendo descobertos, no decurso de várias campanhas arqueológicas, diversos objetos datados dessa época. Um desses objetos - uma epígrafe - preserva-se na abobadilha de tijolo da cobertura da torre; por sua vez, a verga da porta de acesso ao interior do imóvel foi reaproveitada de uma lápide funerária, em cujo intradorso se encontram esculpidos dois escudos, uma lança e um dardo.

Mais tarde, seria reaproveitada pelos Templários. Mas passado o tempo da Reconquista Cristã, a torre de Dornes, (a par de outras construções militares da região), cairia rapidamente no abandono, desadequada que estava a sua função defensiva aos novos tempos de paz que se impunham.

http://www.dornes.eu/

Nossa Senhora do Pranto, Dornes

"A vila de Dornes fica no concelho de Ferreira do Zêzere. Apesar de existirem provas documentais de que até ao século XV foi conhecida por Dornas, um velho manuscrito existente na Biblioteca Nacional de Lisboa explica que a etimologia da povoação proveio da lenda que vou contar.

Há muitos séculos atrás, as terras desta região pertenciam à Rainha Santa Isabel, mulher de el-rei D. Dinis. Era feitor da rainha, na região, um cavaleiro chamado Guilherme de Paiva, ao qual atribuíam proezas milagrosas. Conta-se deste homem que, certa vez, passou a pé enxuto o rio Zêzere, caminhando de uma margem para a outra sobre a sua capa, que lançara sobre as águas.

Um dia, andava Guilherme de Paiva atrás de um veado, na banda de além do Zêzere, onde só havia brenhas e matos espessos, quando ouviu uns gemidos muito dolorosos. Tentou saber de que sítio provinham e, apesar de perder algumas horas nesta busca, nada conseguiu achar, pois os gemidos pareciam provir dos mais diversos locais. No dia seguinte voltou ali e, de novo, os gemidos se espalharam à sua volta, vindo agora de um tufo espesso de mato, depois de um rochedo, numa ciranda sem fim. Guilherme de Paiva sofria, espantado, partilhando a dor daquele alguém que parecia fazer parte do universo. Ao terceiro dia, tudo se repetiu como antes.

Tomou, pois, a decisão de partir para Coimbra, onde estava a sua senhora, a fim de lhe relatar aqueles estranhos factos. Assim que chegou à cidade, dirigiu-se imediatamente à pousada real e solicitou a sua visita a D. Isabel.

Esta, mal o viu, e depois das saudações devidas, disse-lhe:

— Vindes por via dos gemidos, Guilherme?
— … !
— Não precisais espantar-vos! Três noites a fio sonhei com eles e sei do que se trata.
— O que é então, Senhora? Procurei por todo o lado e nada vi…!
— Bem sei. Deus contou-me tudo nos sonhos. Agora vais voltar ao local e procurar onde te vou dizer: aí acharás uma imagem santa de Nossa Senhora, com o Filho morto em seus braços.
— Assim farei, minha Senhora Dona Isabel! Mas, e depois, que faço eu dessa imagem?
— Guardá-la-ás contigo, até me veres chegar junto de ti!

Despediu-se Guilherme de Paiva, da Rainha Santa, levando na memória a localização exata da moita onde a imagem de Nossa Senhora o aguardava, gemendo, e partiu de Coimbra.

Já de volta a terras do Zêzere, o cavaleiro dirigiu-se à serra da Vermelha, como lhe dissera D. Isabel, e foi milagrosamente direito a uma determinada moita, onde achou enrodilhada em urzes a imagem da Virgem pranteando a morte de seu Filho.

Durante algum tempo manteve-a consigo, na sua própria casa. Os gemidos haviam cessado, e assim Guilherme de Paiva tinha a santa imagem na sua câmara, com um archote aceso de cada lado.

Um dia, a Rainha Santa foi, finalmente, às suas terras do Zêzere resolver o caso da imagem. Assim, junto a uma velha torre pentagonal que já aí existia, mandou erigir uma ermida para a Virgem achada nas moitas. E nessa torre — que provavelmente foi construída pelos Templários —, ordenou que se instalassem os sinos da ermida.

Em breve, o povo começou a construir casas em redor da capela e da torre e, diz a lenda, a Rainha Santa deu a esta vila nascente o nome de Vila das Dores, nome que com o tempo se teria corrompido até dar Dornes. É isto o que conta a lenda transcrita no velho manuscrito.

A capela com a sua torre sineira ainda hoje existe, e a imagem achada há muitos séculos atrás é venerada sob a designação de Nossa Senhora do Pranto."
(In FRAZÃO, Fernanda Passinhos de Nossa Senhora)

Outra versão mais sucinta da lenda, pode ser lida em:
http://www.jf-dornes.pt/lendas.HTML


porque e que frei Antonio de Lisboa teve o cuidado de fazer desaparecer a estatua da virgem e substitui-la por outra mandada fazer por ele?porque e que fizeram destruiram a Igreja de Sta Maria Madalena em 1840 e levaram a imagem para Sta Maria do Olival? segundo Manuel Gandra,Sta Maria Madalena era muito querida dos Templarios.
quem quiser ajudar a investigar fico desde ja agradecido

Chaves Manuel

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