21 DE JUNHO, SOLSTÍCIO DE VERÃO - RITUAIS DE FECUNDIDADE
"Os ritos de fecundidade em Portugal têm início por alturas da Páscoa (ciclo primaveril da floração e da fertilidade) e representam a consagração do ovo, como símbolo genésico.
O desabrochar da natureza nesses meses primaveris é acompanhado pela alegria de viver por parte dos mais jovens, que desejam acasalar-se para satisfazerem uma fecundidade que os apela. Sugestivas são as práticas em honra dos santos casamenteiros, nomeadamente de S. Gonçalo em Amarante, “com promessas escatológicas junto ao túmulo do taumaturgo, e cuja festa inclui a venda de bolos fálicos.”
Na Póvoa de Varzim (litoral norte) estas práticas consistem em “encontros de jovens nos montes ou nas matas, onde se entregam a jogos eróticos, em geral inocentes, em vista do casamento.”
... No Monte Abraão, arredores de Lisboa, inúmeras raparigas praticam ainda hoje o rito da fertilidade, deslizando completamente nuas por um rochedo abaixo em determinadas noites do ano, pois acreditam que roçando-se na pedra tornam-se fecundas." - Eduardo Amarante
http:// www.eduardoamarantesantos.blogs pot.pt/
"Os ritos de fecundidade em Portugal têm início por alturas da Páscoa (ciclo primaveril da floração e da fertilidade) e representam a consagração do ovo, como símbolo genésico.
O desabrochar da natureza nesses meses primaveris é acompanhado pela alegria de viver por parte dos mais jovens, que desejam acasalar-se para satisfazerem uma fecundidade que os apela. Sugestivas são as práticas em honra dos santos casamenteiros, nomeadamente de S. Gonçalo em Amarante, “com promessas escatológicas junto ao túmulo do taumaturgo, e cuja festa inclui a venda de bolos fálicos.”
Na Póvoa de Varzim (litoral norte) estas práticas consistem em “encontros de jovens nos montes ou nas matas, onde se entregam a jogos eróticos, em geral inocentes, em vista do casamento.”
... No Monte Abraão, arredores de Lisboa, inúmeras raparigas praticam ainda hoje o rito da fertilidade, deslizando completamente nuas por um rochedo abaixo em determinadas noites do ano, pois acreditam que roçando-se na pedra tornam-se fecundas." - Eduardo Amarante
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