Meditação por Portugal

Ao Encontro da Alma Luzitana

Vamos postar aqui todos os contributos que vão sendo postados no facebock no grupo da meditação.

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BEM VINDOS

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segunda-feira, 31 de março de 2014


Lenda da gruta da Fada de Sintra

Esta é uma lenda bastante imprecisa, pois os locais e os motivos não são esclarecedores. Reza a história que em Sintra há uma gruta onde uma fada chora, todas as noites, pelo seu triste destino, desconhecendo-se qual será na verdade. Há uma curta narrativa sobre este mito, que pouco mais acrescenta à história: “gruta formada por uma imensa rocha de granito, apoiada em dois rochedos que a flanqueiam. Diz a lenda que uma fada todas as noites, cerca da meia-noite, ali vai carpir o seu destino. A referida gruta fica na entrada da Pena, à esquerda de quem sobe, quase ao chegar ao portão principal do Parque da Pena”. — in Sintra.

PORTUGAL - O PORTO DO GRAAL
“Portugal – o Porto do Graal – tem uma História única. Começando a revelar-se abertamente na véspera da Sua Fundação Mística, na noite do dia 24 para 25 de Julho de 1139, numa Colina perto da povoação que agora se chama Castro Verde, em plenos Campos de Ourique. O Milagre de Ourique onde D. Afonso Henriques ouve, de Jesus Cristo, a Missão que Ele destinava a Portugal: “Eu sou o edificador e dispensador de Impérios, Afonso… Eu quero em ti e nos teus... descendentes estabelecer o meu próprio Império”.

Cristo promete a D. Afonso uma descendência venturosa até à 16ª geração, ventura essa alargada a todo o Reino, geração a partir da qual se daria a sua degradação e a decadência.

Se considerarmos não gerações, mas reinados, verificaremos que El-Rey D. Sebastião foi efectivamente o 16º Rei de Portugal, e todos conhecemos bem a “atenuação” e degradação que se seguiram, com golpes sucessivos – Alcácer-Quibir, a ocupação espanhola, as invasões francesas, o liberalismo, a república (…) a perda rápida de Soberania…

O que não será de espantar, pois, é a degradação característica do fim de uma Era, do fim de um Império, do fim de um Ciclo.

Mas estaremos então destinados a desaparecer, no nevoeiro da História, no pó das coisas esquecidas, como Pátria, como gentes, como cultura? No citado Milagre de Ourique, Cristo promete que Portugal retomará a sua Ventura quando voltar a abraçar a Sua Missão (…) Então, Portugal alcançará a Sua Plenitude.”

In Carlos Sebastião e Silva, “Rainha Santa, V Império e Espírito Santo”, Apeiron edições


D. AFONSO HENRIQUES

Pai, foste cavaleiro.
Hoje a vigília é nossa.
Dá-nos o exemplo inteiro ...
E a tua inteira força!

Dá, contra a hora em que, errada,
Novos infiéis vençam,
A bênção como espada,
A espada como benção!

A Mensagem, Fernando Pessoa


A ALMA DE UM POVO E O SIMBOLISMO RELIGIOSO
A religião acompanha o homem ao longo da sua existência, como um refúgio de preenchimento esotérico. (...) Esta relação funde-se com a espiritualidade e o carácter social dos povos mais isolados que representam esse sentimento nas coisas mais básicas do seu quotidiano. Assim surge naturalmente o típico simbolismo religioso edificado, conhecido como a casa de Deus (Alminhas, Capelas e Igrejas) (...) Daí surge a energia redentora que ...o homem rural precisa para superar a vida difícil que é necessário enfrentar com fulgor. Este sentimento de fé traduz-se na comunidade, que em bloco é levada a praticar o bem comum.

No nosso caso, esse simbolismo está bem presente nas ramificações da aldeia. Em todas as encruzilhadas primitivas lá estão as alminhas presentes que aludem à fé espiritual do povo. As Capelas são amparos de vínculo de recepção do poder de Deus através das manifestações próprias, como: rezas, cânticos, confissões, clamores… Esta necessidade de afecto Divino faz parte da nossa origem, vibra na auréola do nosso território."

in "A ALMA DE UM POVO - História e Lendas da Tradição Barrosã", Agostinho Veras


Que mãos a terão plantado há uns 2450 anos?
Os mouros nem se sonhavam, os romanos ainda não tinham chegado. Por estas terras que haviam de ser Portugal passaram alanos, suevos, celtas, cartagineses, fenícios...
Que povo era este que habitava o território que chamamos Alentejo?
A oliveira que tudo viu, guarda silêncios e mistérios. Resiste ao tempo. Pródiga de azeite e sombras. Viva e vigorosa!
• Fotografia: Marco Oliveira

Um canguru pode provar que foram os portugueses a descobrir a Austrália?


Livro de orações do século XVI que mostra um pequeno canguru desenhado levanta a hipótese de os navegadores portugueses terem chegado à Austrália antes de 1606, ano da descoberta holandesa.
O manuscrito terá sido feito entre 1580 e 1606 Les Enluminures Gallery



O manuscrito português, que terá sido feito entre 1580 e 1620, mostra aquilo que parece ser um pequeno canguru numa das suas letras. Se for mesmo uma representação com 400 anos deste mamífero marsupial, o desenho sugere, escreve o diário britânico The Telegraph, que os exploradores portugueses chegaram à Austrália antes de Willem Janszoon, o navegador holandês a quem se atribui a descoberta, em 1606.
O documento, que foi comprado recentemente pela galeria Les Enluminures, de Nova Iorque, que o avalia em 11 mil euros, a um negociante de livros antigos em Portugal, é um volume de orações, em tamanho de bolso, que pertencia a uma freira e inclui, na página em que o canguru aparece, a partitura de uma procissão litúrgica. Esta religiosa chamava-se, muito provavelmente, Catarina de Carvalho e vivia num convento nas Caldas da Rainha.
Para Laura Light, investigadora da galeria, não há dúvidas da importância desta representação no que toca à reescrita da história. “O canguru num manuscrito tão antigo prova que o seu autor ou esteve na Austrália ou, ainda mais interessante, que relatos de viajantes e desenhos dos curiosos animais que podiam encontra-se neste novo mundo estavam já disponíveis em Portugal”, disse ao australiano The Age.

Martin Woods, citado pelo mesmo jornal, é bem menos entusiasta. Para o conservador de mapas da biblioteca nacional australiana “pode tratar-se de outro animal do sudeste asiático, de uma das diversas espécies de veados que se apoiam nas patas traseiras para se alimentarem em ramos mais altos”. O desenho por si só não chega, diz, para reescrever a história. “Se estamos a desenhar um canguru uma das primeiras coisas que fazemos é a cauda”, que a ilustração em causa não tem, lembra ao diário britânico The Guardian. É claro que, sendo desenhado dentro de um “D” se pode argumentar que a cauda está escondida, reconhece Woods, acrescentando, no entanto, que seria natural que estivesse entrelaçada na letra.
“Creio que tudo isto é muito entusiasmante para quem já acredita que foram os portugueses a descobrir a Austrália mas, para quem não acredita nisso, este manuscrito não é assim tão estimulante”, conclui o especialista em mapas.
Outros investigadores, escreve o Telegraph, defendem que o manuscrito pode ter sido feito logo após a descoberta de Janszoon ou ser produto de uma viagem portuguesa à Papua Nova Guiné. Entre eles está John Gascoigne, membro da Academia Australiana de Humanidades, para quem será preciso muito mais do que um desenho num livro de orações para provar que foram os portugueses os primeiros a chegar. A tarefa é difícil, salienta ao Age, porque neste período a coroa de Lisboa era extremamente sigilosa em relação às suas rotas marítimas – pormenor que Laura Light, da galeria nova-iorquina também sublinha, mas para sustentar a tese contrária – e porque muitos dos documentos que poderiam estar relacionados com esta descoberta terão sido destruídos no terramoto de 1755.
Além disso, diz Gascoigne , “o intervalo possível de criação do documento vai até 1620, o que acomoda a data da chegada de Willem Janszoon e do seu Duyfken ao norte da Austrália”. Também ele acredita que o desenho pode ter decorrido da viagem à Papua, em 1526.
Ainda que a descoberta holandesa esteja registada como a oficial, há já anos que os historiadores levantam a possibilidade de outros navegadores da Europa ocidental terem aportado à Austrália muito antes, com base em documentos variados, incluindo cartografia.
Lembra Light que algumas das “provas” mais recorrentes são precisamente mapas da década de 40 do século XVI, oferecidos ao rei Henrique VIII de Inglaterra, que mostram uma grande massa de terra abaixo da Indonésia e da Papua Nova Guiné.
Peter Trickett, recorda o jornal australiano The Sydney Morning Herald, historiador e autor do popular Além de Capricórnio (editado em Portugal pela Caderno, em 2007), é um dos que alega que foram os navegadores portugueses os primeiros a mapear a costa australiana, em 1521-22, muito antes dos holandeses. É por isso que o académico diz que “não é nada surpreendente que a imagem de um canguru tenha aparecido em Portugal no final do século XVI”.
No mesmo livro de orações surgem ainda dois desenhos, também dentro de letras, que representam figuras masculinas em trajes tribais, com o tronco nu e adornos de penas na cabeça. Laura Light acredita que são aborígenes.

Santelmo
Por mero acaso, hoje, que se comemoram 435 anos sobre a batalha de que deixou Portugal suspenso, encontrei este vídeo, da TvL Odivelas, sobre o Elmo de D. Sebastião, numa entrevista a Rainer Daehnhardt:


O elmo de D. Sebastião, segundo R. Daehnhardt.
Programa Perspectivas da TvL.

falei muitas vezes sobre D. Sebastião, e não terei muito mais a acrescentar. 
Já conhecia esta história do Elmo, apresentado há dois anos, numa fugaz participação que tive no facebook, mas não conhecia o vídeo, que é posterior, e onde Daehnhardt detalha as suas conclusões sobre o elmo.
Em particular, depois de explicar as razões que levam à suspeita que foi um dos elmos usado em batalha, dirige as suas conclusões para a violência dos impactos sobre o elmo. Talvez a parte mais interessante é a sua conclusão de que o portador do elmo estaria vivo, e teria rechaçado os inimigos (em número que aponta até mais de 70)... nessa altura, ao abrir a viseira seria atingido por um lança granadas, a curta distância, que teria levado à morte... do rei?
- Rainer Daehnhardt admite a hipótese de ser já um escudeiro a lutar com a armadura do rei. De qualquer forma, o disparo de granada visaria a morte do rei, e sairia por traição, de entre as tropas nacionais.
A outra hipótese leva à diversa especulação de que o rei não teria morrido, nomeadamente à hipótese do Prisioneiro de Veneza...

A expansão otomana complicara o equilíbrio de forças no Mediterrâneo, e após a perda da Ilha de Rodes em 1520, a Ordem dos Hospitalários de S. João fica sem terras, e vai receber a oferta Carlos V sobre as Ilhas de Malta e Gozo, bem como a cidade de Tripoli (em poder espanhol desde 1510).
Em troca, a Ordem, agora chamada Ordem de Malta, entregaria simbolicamente um falcão anualmente... o chamado Falcão Maltês (tributo que esteve na origem do filme Maltese Falcon), o que fez até à intervenção militar de Bonaparte em 1798. Com essa intervenção e a inglesa, os domínios da Ordem de Malta reduziram-se desde então a uma propriedade em Roma...

Esta Ordem militar hospitalária que construíra o Crac dos Cavaleiros, recebera o espólio dos Templários aquando da sua supressão e condenação francesa, acabou mais dedicada ao corso, devido à perda dos territórios na Terra Santa.
O seu renascer como Ordem Malta associava-se ao grande êxito militar quando o grão-mestre La Valette, do Forte de Santo Elmo, consegue segurar o Cerco de Malta, feito pelos otomanos, em 1565.
La Valeta e o Forte de Santo Elmo
(onde La Valette segurou a invasão otomana em 1565).

Nessa altura, o sucesso cristão na Batalha de Lepanto teria como contraponto a perda de Chipre, e a perda definitiva de Tunis em 1576, colocava um acentuado domínio otomano sobre o Mediterrâneo.
É assim simbólico que Filipe II decline o apoio ao sobrinho, mas ofereça a D. Sebastião o Elmo de Carlos V, que ele levara na conquista de Tunis... onde o galeão Botafogo teria servido como peça fundamental.

Não é o Elmo de Carlos V o que é exposto por Daehnhardt, que fala na utilização de 3 diferentes armaduras por D. Sebastião em batalha. O elmo em causa aparenta uma resistência superior, capaz de resistir às armas convencionais, mas não a uma granada europeia disparada a curta distância.

Santo Elmo aparece como designação alternativa para São Erasmo de Fórmia, padroeiro de navegantes, parecendo algo forçada a redução do nome Erasmo para Elmo... ou Telmo (sendo ainda associado a um frade dominicano Pedro Gonzalez).

O Fogo de Santo Elmo, estranho fenómeno em tempestades, era descrito pelos marinheiros portugueses como "fogo de corpo santo". Tal fenómeno é descrito no Canto V (17-18) dos Lusíadas:

Os casos vi, que os rudos marinheiros, 
Que têm por mestra a longa experiência, 
Contam por certos sempre e verdadeiros, 
Julgando as cousas só pola aparência, 
E que os que têm juízos mais inteiros, 
Que só por puro engenho e por ciência 
Vêm do mundo os segredos escondidos, 
Julgam por falsos ou mal entendidos. 

Vi, claramente visto, o lume vivo 
Que a marítima gente tem por santo, 
Em tempo de tormenta e vento esquivo, 
De tempestade escura e triste pranto. 
Não menos foi a todos excessivo 
Milagre, e cousa, certo, de alto espanto, 
Ver as nuvens, do mar com largo cano, 
Sorver as altas águas do Oceano. 


 
Ilustração do fogo de santelmo, e ilustração do Séc. XVI de Santo Elmo 

Camões não nomeia o "fogo de santelmo", apenas disserta sobre a incredulidade dos sábios face às descrições dos "rudes marinheiros". Dado o aspecto de fuzis que disparavam cargas eléctricas partindo dos mastros dos veleiros, a então nova capacidade dos elmos resistirem a esses disparos, conforme explica Daehnhardt, justificaria a invocação da mesma protecção simbólica para os navegantes.
Acresce que o nome Santelmo vai aparecer na mitologia Filipina... nas ilhas de Filipe II, em disputa com D. Sebastião. Aparece aí como uma monstruosidade capaz de emitir bolas de fogo... e não necessariamente granadas convencionais.

A principal curiosidade é que este tipo de elmo e armadura eficaz contra projécteis teria o seu fim exactamente nesta época. O elmo completo de D. Sebastião talvez tenha sido dos últimos usados em batalha... a partir dessa data, usar-se-ia apenas um capacete, em tropas especializadas, como couraceiros ou dragões. Apesar da aparente infalibilidade protectora, o aumento de poder de fogo, e especialmente o "pragmatismo", acabariam por condenar a capacidade de salvação do Elmo.
Os reis e generais ficariam habitualmente fora da primeira linha dos cenários de guerra. A reposição do material humano, carne para canhão, seria afinal mais económica do que financiar um equipamento pesado, protector da soldadesca...

É ainda interessante Daehnhardt referir como foram tratados os restos das cotas de malhas de ferro... no Séc. XIX o liberalismo cuidou de reduzir essa memória à dilaceração para esfregões de panelas! Vêem-se mesmo alguns tachos que usavam partes de armaduras.
Mais do que reciclagem de material... a ideia seria sempre a reciclagem da memória!

Descoberta nova espécie de tartaruga com 145 milhões de anos nas arribas de Mafra

Descoberta nova espécie de tartaruga com 145 milhões de anos nas arribas de Mafra      

Os paleontólogos espanhóis Francisco Ortega e Adán Pérez-García anunciam hoje em Torres Vedras a descoberta de uma nova espécie de tartaruga com 145 milhões de anos, cujo fóssil foi descoberto nas arribas de uma praia em Mafra.
«Sabíamos que estas tartarugas se encontravam unicamente na Europa e apenas na Inglaterra no Cretáceo Inferior (há 65 milhões de anos), mas este achado em Portugal permitiu-nos descobrir uma tartaruga com 80 milhões de diferença daquela, porque esta é do Jurássico Superior e tem 145 milhões de anos», afirmou Francisco Ortega, paleontólogo e diretor científico da Sociedade de História Natural de Torres Vedras, à agência Lusa.
As semelhanças existentes entre elas permitiram aos cientistas perceber que pertencem à mesma família das «eucryptodiras», de que fazem parte tartarugas atuais, mas as diferenças anatómicas entre ambas levaram-nos a concluir que se tratava de uma nova espécie para a ciência, a que apelidaram de 'Hylaeochelys kappa'.
Diário Digital / Lusa

Alma Lusa

Histórias de Portugal



DE PORTO DE GRAAL A CÁLICE André Louro


Neste momento, na Terra inteira, os grupos de almas (que são actualmente o único tipo de grupo que conta) entraram em estado de receptividade profunda. Foi dada luz verde pelo Conselho Solar (Conselho que se reúne nos níveis profundos da Cordilheira dos Andes e cuja origem é o Sol), Conselho de regentes e de observadores e iniciadores da Humanidade, para que a acoplagem entre o campo de Samana e os níveis abertos da Humanidade se faça.
Significa que, carmicamente, foram removidos todos os obstáculos para a descida da Realidade a que historicamente temos vindo a chamar Jesus, e que internamente conhecemos por Samana. Este alto emissário da Fonte encontrava-se com a sua vibração maior retida por Conselhos de instrução de forma a que a humanidade chegasse à maturação necessária para o anúncio de um toque da presença d’Ele.
Neste momento as portas da Terra, a nível das almas, abriram-se de par em par e a ligação que nós temos com Samana é justaposta à ligação que temos com a energia crística no Universo. A palavra “crístico” vai entrar em desactivação acelerada. À medida que a força central do íman cósmico, que é representada e trazida até nós pela presença de Samana, se aproxima da nossa consciência e das almas-antena, a própria expressão “cristo” dissolve-se.
Esta aproximação está sincronizada com a autorização do Conselho Cármico e dos Guerreiros cósmicos de Iberah para que as últimas funções que mantêm a actual civilização num estado de funcionamento virtual sejam retiradas. Isto implica que a nossa civilização, neste momento, está por um fio. Não são os nossos corações, nem o nosso equilíbrio psíquico, nem as nossas almas, nem a nossa existência o que está por um fio é a economia mundial, o complexo militar industrial, as relações entre as nações, a psicologia internacional, a forma como o homem se relaciona com o que está em baixo e acima dele, a natureza extractora limite da nossa indústria, o envelope cultural e civilizacional não tem mais sustentação.
Na passagem de um barco civilizacional para outro são utilizados campos igualmente electromagnéticos. É um transporte entre campos civilizacionais e um transplante de humanidade. Este transplante de humanidade é coordenado essencialmente por Samana.
Ele ancora a sua presença, a sua energia principalmente através dos grandes espelhos de vibração divina da Cordilheira dos Andes onde Ele fez um imenso trabalho de preparação dessa zona em vidas em que ele esteve presente.
Nessas vidas ele imprimiu, no plano etérico, o seu fogo e o seu amor. Esta luz verde significa que o poder de Samana começou a descer do alto plano (astral cósmico) e a atravessar o “anel não passa”. Esse poder de arrasto, esse mar de fogo está atravessando a permeabilidade permitida pelo Conselho Solar e começando a se aproximar do nível monádico, corpo de luz e das nossas almas. Samana ou Jesus é a máscara que o Íman cósmico utilizou para preparar o Ocidente. Krishna, Padmasambava, Ramakrishna, Vivecananda, Yogananda são máscaras que o Íman cósmico utilizou para preparar o Oriente. Todos os avatares de Vishnu são máscaras do Íman cósmico.
No espaço sem fim existe este triângulo holográfico que se repete a si próprio infinitamente: o Olho; o Íman; as Mãos. O OLHO DIVINO, O ÍMAN DIVINO, AS MÃOS DIVINAS. Samana só tem realidade até uma dimensão cósmica específica, a partir daí, Ele, como tudo em nós, não existe. O Íman é um vórtice infinito de atracção de todas as partículas que se encontram no anel de .... de retorno ao seu próprio centro. O Íman cósmico está presente em tudo e este poder de chamamento é conferido durante ciclos a entidades que operam como máscaras (personas) do Íman cósmico. Samana é um alto enviado do Conselho de Órion para a descida em espiral do amor cósmico na Terra.
Ele é também um alto enviado das Mãos e é por isso que Ele pode dizer: “EU SOU A PAZ” e é simultaneamente um enviado do Íman “EU SOU O AMOR” e quando Ele diz: “EU SOU A VIDA” Ele fala como um enviado do Olho. Quando o Conselho Solar abre o “anel não passa” e permite a descida do campo de força de Samana, do plano astral cósmico para o plano divino monádico terrestre, essa aproximação é o equivalente às nossas almas entrarem num efeito de micro ondas acelerado com uma capacidade crescente de suportar o factor mónada, ou seja, as nossas almas estão sendo aceleradas em vibração de forma a que possam receber a própria mónada.
O campo directo de um avatar cósmico não pode encarnar no planeta se houver uma distância excessiva entre o plano das almas e o plano das mónadas. Se essa distância vibratória é muito grande a acção do avatar cósmico é eléctrica. Para que ele não viesse apenas encarnar uma mensagem como: ”amai-vos uns aos outros” ou “o Amor é o Caminho”, o que pode ser feito por avatares menores, por mestres ou discípulos avançados, o avatar cósmico necessita, ao encarnar, se fosse o caso, imprimir directamente a sua vibração na humanidade inteira (humanidade que não é personalidade). Para que esta humanidade possa receber a pressão do Amor infinito, a distância entre a alma e a mónada tem de ser altamente diminuída.
Para que o avatar cósmico não viesse apenas encarnar, não num bebé, mas no corpo etérico da Terra inteira – mutação geofísica, meteorológica, elemental, electromagnética/electrónica, mutação na capacidade de amar, visão colectiva – é um eclodir de uma unificação de condutos descendentes realizando um cristal no qual cada ser humano é parte. Simultaneamente essa encarnação é preparada por um alto emissário que é o próprio Samana. Esta autorização para a descida do campo de força de Samana significa que o caudal de Amor que Samana transporta vai deixar os planos abstractos e irá ligar-se cada vez mais às almas que entraram em estado de alerta.
Isto implica que, no nosso âmago, sem darmos por isso, as nossas almas já se posicionaram para a recepção desse Amor universal. Isto significa que, cada vez que o ser aqui em baixo se desfaz excessivamente da vibração central, a dor será cada vez maior. As nossas almas que, durante milénios, estiveram suportando processos experienciais, neste momento reduziram o plano das experiências ao absolutamente essencial e colocaram-se em estado de antena para a recepção da força crística.
Esta energia (Samana) é simultaneamente um ser, uma acção de cura, um manto, um campo electromagnético e um Poder – Um dinamismo. E é também uma consciência Mãe. Essa abertura dos portais da Terra para a descida da força de Samana que se encontra nos planos extra planetários – a Terra é o limite na recepção da força e esse limite é dado pela distância entre a mónada e a alma e a alma e a personalidade. Quanto maior é a distância mais o limite na recepção da força. As almas não só deram o seu sim colectivo, nos anos 80, como agora, 20 anos depois, saíram dessa fase e entraram na fase axial (abertura).
Toda a dor que se sente neste momento não pertence à alma, pertence à psique (o nível da alma que está encarnado). A alma (Eu Superior) neste momento já está construindo o corpo crístico (corpo de acoplagerm axial) ou “corpo estrela de David”. A abertura das comportas terrestres para a descida de Samana (não se trata de um mestre ascenso, nem de um mestre de sabedoria, não se trata do ser tão querido dos ambientes espíritas conhecido como Jesus, aqui trata-se de que Samana/Jesus obteve autorização para revelar a totalidade do seu ser e manejar para baixo “a Força”), esta energia, a partir de um certo plano vibratório, não há mais nenhum ser para contemplar.
Quando nós compreendermos Samana para além de Jesus e para além de Samana, podemos ter acesso ao vórtice que é a própria descida do Íman cósmico. Então, aqui há uma série de fronteiras, de portais, de cortinas. Primeiro as pessoas viam um Jesus europeizado (quando nós sabemos que há uma alta probabilidade de Jesus ter sido praticamente de raça negra), agora as pessoas vêem um Jesus violeta/dourado, até que há um momento em que tu já estás silencioso, compacto, estável, atravessando as muitas imagens e pedindo, com o melhor do teu ser, contacto com Samana, contacto com o embaixador do Íman cósmico. As Mãos são a grande tributadora do Universo.
O Universo num espaço sem fim é Mãos, é Íman e é Coroa. As Mãos são essa solenidade e essa coloração que Deus consegue gerar, é a arquitectura do Universo e o factor Mãos está presente em Samana quando Ele afirma que são Paz. PAZ significa que os 4 elementos que alquimicamente constituem os seres humanos e o universo estão nos seus pontos ortodoxos, no seu sítio na proporção certa. Quando isto acontece revela-se a Paz que é o trabalho de Maria. PAZ equivale a CURA Há uma sincronia entre a paz que acontece dentro de nós e a cura que acontece nos nossos estados e nos nossos corpos. Samana é um representante da Paz, do Caminho, do Amor e da Vida.
O Concelho de Órion (as forças da Coroa) destacaram Samana, um mestre ascenso entre muitos outros, para ser o guardião do Íman que desce, mas Ele é também o próprio Íman. O que implica que nós precisamos transcender a mente mística, a nossa luz teológica intuitiva e pedir um contacto absoluto com a vibração deste avatar cósmico. Samana é cura, é um holóide, é nave, é manto, é um campo electromagnético e é um Poder. O Poder de Samana é acompanhado por dois flutuadores: Elias e Moisés. Elias encarnou no Oriente como Padmasambava, no Panamá como Kukulcan,... eles encarnaram em todas as culturas da Terra. Nós estamos a utilizar os nomes ocidentais para nos situarmos. Moisés teve várias encarnações em vários pontos e eles são hoje completamente andróginos e eles são Pai/Mãe. Esta abertura das comportas terrestres (veios de distorção espaço/temporal mantidos cuidadosamente pela Hierarquia) para a descida destes seres, vai acelerar a proximidade entre a alma e a mónada. Portugal é um dos divinoportos para a chegada de um dos caudais principais.
A manifestação de uma força logóica trazida por avatares que se incorpora no planeta tem um metabolismo, tem zonas do planeta onde essa descida tem mesmo de acontecer de forma muito exacta. Portugal tem à sua frente 3 iniciações: de 15 a 17 de Agosto de 2006 uma iniciação; uma data intermédia que ainda não foi contactada; e a terceira iniciação da psique nacional de 15 a 17 de Agosto de 2015. Estas 3 iniciações representam três estágios de fusão: personalidade/alma; mónada/alma; mónada/personalidade. De 15 a 17 de Agosto de 2006 Portugal recebe a sua primeira iniciação mística. Isto é, a ligação entre a alma e a personalidade é tremendamente fortalecida.
O poder de chamamento é tão forte que, primeiro o grupo de iniciados encarnados em Portugal, depois o grupo de discípulos avançados, depois o grupo de discípulos, depois o dos aspirantes,... até empactar em toda a psique nacional. Nós estamos chamando a essa 1ª iniciação “concordância harmónica”. Essa aproximação dos corações é possível porque a energia de Samana/Ulikron/Moisés estará fortemente interessada em Portugal assim como em outros 11 pontos no planeta. Essa energia irá trazer a personalidade para um ritmo vibracional desconhecido e, ao mesmo tempo, acelerar a fusão entre a personalidade e a alma. Nesses 3 dias de concórdia será disparada uma elevada carga de amor pelo país todo. Esse varrimento de amor utilizará os nossos corações corajosos como sistemas de sustentação para uma irradiação em matriz triangular.
Esta irradiação demora aproximadamente 5 anos até se espalhar pela psique colectiva.
O que é isto? O que é a iniciação colectiva? Porque é que a iniciação colectiva de um povo se dá dessincronizada do resto da Europa ou do planeta?
São 12 regiões geográficas que irão receber iniciações colectivas. Neste momento, na zona de Sedona e S. Diego no deserto do Novo México, já estão reunidas centenas de milhar de seres que foram levados para essa região, porque essa é uma das regiões de chegada da vibração deste triângulo avatárico. Muitas vezes não é um povo que é iniciado mas é uma massa crítica que recebe essa aceleração vibratória. Basta uma percentagem do povo ter recebido para que o campo morfogenético já possa disparar a vibração de fundo no interior de todos os outros.
Este derramamento e o transporte desta força de amor intenso sobre todos os seres em Portugal acontece, não através de linhas cármicas, mas através de linhas dármicas, através de vínculos qualitativos que nós temos todos uns com os outros. Isto significa que nós nascemos em Portugal por amor e são esses laços dármicos que nos trouxeram para baixo e nos colocaram aqui. Estes laços são muito fortes entre nós, eles são criados por energia de liberdade e de vida, não são laços vinculativos, são laços expansores, propulsores.
O conduto existe e a vida circula entre estes seres. Até 15 de Agosto de 2006, em que os avatares cósmicos Samana/Ulikron/Moisés vão focalizar directamente, através de outros triângulos, a situação portuguesa, nós estamos a ser chamados para uma concordância harmónica, isto é, para descobrirmos os laços que temos entre nós. É uma coisa feita no silêncio, é uma reunião dos corações em torno dos dois grandes iniciadores nacionais – Henrique e Isabel, seres de 1º e 6º Raios.
Estes que foram o Infante D. Henrique e a Rainha Stª. Isabel são os iniciadores nacionais, não há outros, o que há são mestres ascensos e mestres de sabedoria que se aproximam de pessoas, de grupos ou de situações mas, iniciadores da psique colectiva portuguesa são só estes dois seres. Mestres ascensos e Anjos actuam sobre a nossa capacidade de inspiração, sobre grupos em muitos pontos diferentes do mundo, agora, Henrique e Isabel são os iniciadores nacionais, eles têm autorização directamente de Shamballa/Miz Ti Tlan para aplicar fogos muito potentes em todos. Naqueles 3 dias o Antakarana é fortemente ampliado. Quem lida com o Antakarana nacional, no plano angélico, é o “Anjo de Portugal” e os “padrinhos” são Henrique e Isabel. Por detrás disto estão realidades como a grande sacerdotisa Maria ou o avatar cósmico Samana. Quando o “Anjo da Nação” aparece dando a Eucaristia (Valinhos tem até uma estátua alusiva), independentemente de uma parte da nossa mente séptica achar que tudo foi manipulado pela igreja católica, a verdade é que as crianças dizem que ele aparece na Eucaristia. Aquelas 3 crianças significam o físico, o emocional e o mental de Portugal – Francisco, Jacinta e Lúcia. Eles representam pontos algorítmicos em que o físico de Portugal, o mental (Francisco) e o emocional estão ali presentes. Maria que é uma rectificadora e uma purificadora, mas há o Anjo e o que ele faz é pegar na hóstia, que significa o próprio Íman cósmico, a capacidade da substância terrestre adquirir uma vibração cósmica superior a que a igreja chama transsubstanciação (possibilidade de a substância terrestre regressar à origem, regressar à Hiperbórea mas mantendo a consciência da Raça Ariana).
A hóstia significa o retorno do éter primordial, o retorno da vibração sagrada total. Esta hóstia que é transmitida pelo Anjo é uma pré-figuração da iniciação emocional “Eu sou o Anjo da Paz, eu sou o Anjo de Portugal”. Ali estava a personalidade nacional representada pelas 3 crianças e o inconsciente colectivo... o consciente colectivo português não sabe nada disto, ele ainda está em conflito com Fátima, mas no inconsciente colectivo, onde nós só entramos se formos como uma criança, o que está ali a acontecer é lindo! Porque tu tens o hierofante dos elementos superiores de um país aproximando-se de 3 fractais humanos dando a Eucaristia. Isto é uma pré-figuração: “por este pão, por esta matriz, por esta substância alquimizada, as vossas almas e as vossas personalidades se fundem e as vossas almas e as vossas mónadas se fundem, portanto, as vossas mónadas e as vossas personalidades se fundem”. Isto é lindo!!! Se nós compreendermos a dádiva que está aqui por detrás!
O que este Anjo faz é abrir a psique nacional para uma iniciação que começa em 2006. Se tomarmos os números 17/8/2006 dá 8/8/8 e 17/8/2015 dá 8/8/8 que é o número do avatar cósmico Samana. Essa 1ª iniciação aproxima a alma colectiva da personalidade colectiva. O que acontece, de facto, é que a tua alma se aproxima poderosamente da personalidade e tu não podes fazer nada! Da mesma maneira que tu não te podes esquecer de falar português porque isso está completamente implantado, é dármico, faz parte da qualidade de ser português, muitas outras coisas acontecem na psicologia de um povo, desde a gastronomia ao canto, desde a arquitectura à forma como lidamos com os materiais. Tudo isso é regido pela Hierarquia.
A partir dessa data, Henrique e Isabel, como iniciadores nacionais, fazem descer uma parte dessa energia crística ao plano das almas em Portugal inteiro e, independentemente das pessoas quererem ou não, porque é um fenómeno nacional, as almas e o plexo solar aproximam-se profundamente e depois são 5 anos até que essa ampola se disperse e seja absorvida completamente pela psique colectiva portuguesa. Isto que nos parece estranho é comum neste planeta. Povos iniciados é comum: os Sioux; os Iroqueses; os Guarani; os Egípcios; os Peruanos; os Tibetanos... Os Guarani ocupam a região que vai desde o Panamá até, praticamente, ao centro da Argentina, com maior incidência na Amazónia e em certas zonas da Argentina. Eles existem em círculos, um exterior virado para o homem branco e depois existem uma série de círculos. Uma senhora argentina neta de um português e de uma guarani é uma guardiã da tradição guarani, ela sabe o que se passa. Segundo ela disse, todos os guarani podem ter contactos extraterrestres se quiserem, porque eles conhecem os locais, os mantras e as purificações necessárias para que se dê a aproximação entre um comando galáctico e um índio guarani, e só não o fazem mais vezes por respeito e por protecção à própria dispensação.
Há um sonho dentro dos guarani que, se uma pessoa o sonha (porque é sempre o mesmo sonho, o que equivale a dizer que há uma psique colectiva, uma alma colectiva e há uma informação para todos) ela vê-se vestida de determinada maneira, em determinado local e se um homem ou uma mulher tiverem este sonho, o que não é muito comum, mas acontece algumas dezenas em cada geração, ele deverá ir para uma determinada zona onde há um conjunto de pedras, na Amazónia, acompanhado pelos guerreiros iniciados e ficar aí em jejum 2 ou 3 dias e.... nunca mais volta....e os guaranis dizem que ele foi levado para Iberah (nome guarani para “águas que brilham”) como Iguaçu (nome guarani para “grandes águas”). Os tibetanos são um povo iniciado. A relação personalidade/alma de qualquer tibetano não é a mesma do resto da humanidade. Os peruanos são um povo iniciado. A distância vibratória entre o plexo solar e a alma colectiva peruana é muito menor. Quando a ligação do plexo solar de um povo e a sua alma colectiva, quando essa distância é diminuída pelos hierofantes de um povo, o Ajna (o campo de visão) é fortemente ampliado. Esse Ajna dá acesso a uma exaltação eixstencial que faz com que muitos povos, pura e simplesmente, não se interessam por tecnologia porque a visão que eles têm do fluxo da vida, do Alpha e do Ômega, do plano do grande homem para o Universo é tão mais poderosa que a tecnologia lhes parece secundária ou até perigosa. O Tibete é uma nação iniciada e certas zonas no Tibete já têm essa 3ª iniciação colectiva. Isto é, dentro do Tibete temos uma série de seres que a alma e o plexo solar já estão muito mais próximos, senão justapostos de forma que, praticamente, não existe cultura popular ou toda a cultura popular está fortemente impregnada de Shamballa: a pintura mural; a roupa; a arquitectura; as danças;... Isso significa que a personalidade colectiva e a alma estão muito mais próximas, mas em certas zonas montanhosas já é a própria alma/personalidade que estão muito mais próximas da mónada e então eles quase não precisam de falar. E é toda uma matriz de indivíduos. Então as iniciações de um povo é um assunto muito conhecido, geralmente são antecedidas pela manifestação concreta de um enviado que traz o Darma ou a Lei. Hoje não é necessário nenhum enviado porque a Hierarquia está usando todas as frestas possíveis para fazer passar o sinal de alerta.
O que vai acontecer em Portugal não é original nem novo, a única coisa que é nova é a intensidade do amor e da vibração crística que se terá de manifestar. Essa concordância harmónica é uma reunião de todos os corações sensíveis de Portugal em torno de um chamado que tem Maria e Samana como focos superiores mas que é tecnicamente desenvolvido por Henrique e Isabel. Então estes 3 dias (de 15 a 17/8) são uma janela para a corrente ígnea da escola secreta de Portugal – a Ordem de Mariz – irradiar profundamente a sua vibração para todas as almas no campo colectivo onde a tua alma existe. Há uma segunda iniciação, e a terceira iniciação em 2015 é a descida definitiva e final da energia de Samana na alma colectiva a que nós temos vindo a chamar Portugal. É nesse momento que Portugal transcende o estado de graal e torna-se PAX. Enquanto Portugal estiver no nível receptor para a energia crística, estamos na 1ª e na 2ª iniciações nacionais.
Dentro de 10 anos Portugal sai do nível de porto de graal e entra no plano de cálice. Esotericamente deixa de ser um país de 6º Raio e passa a ser um país de 2º Raio. Deixa de ser um país de amor, devoção, idealismo, religiosidade virginiana e transforma-se num foco dourado da Paz Cósmica. Entra no plano do ouro do 2º Raio – Amor/Sabedoria. Isto vai ser feito através de cada um de vocês. Primeiro a irradiação e a fusão personalidade/alma acontece convosco entre 15 e 17/8/06. São 3 dias que marcam o início da missão de Portugal explícita porque ela tem sido guardada.
A transição da Devoção para o Amor/Sabedoria é a transição de uma religião manifesta fora de nós, é a transição de uma religião que implica dois pólos: o ser exaltado e o devoto; o mestre e o discípulo; o ideal e o idealista. Esta divisão é a psicologia de 6º Raio. Como eles estão aproximando os planos entre si, primeiro a força da alma nacional encarna no psíquico e na personalidade nacional. É uma imensa Paz e uma imensa Luz que nasce em Portugal. Nós não temos nenhuma saída. Portugal não é um país para agir no mundo de fora para dentro. A engenharia que está por detrás da formação de Portugal não é a de criação de um interveniente, de uma força política exógene.
Portugal é mistério, e se não for mistério não será nada, é completamente comido pela psique colectiva que está por detrás dos assuntos… e desaparece. Enquanto Portugal não se encontrar com esse silêncio, com essa força central, ele simplesmente é assimilado na Europa. E se Portugal realiza essa transição do 6º para o 2º Raio, se ele se autonomiza em termos internos (e não tem nada a ver com política), então uma das melhores coisas que pode acontecer à Europa é assimilar Portugal onde encontra uma psique colectiva completamente alquimizada. Ou nós somos comidos pela Europa e desaparecemos ou nós somos iniciados, somo comidos pela Europa e a Europa…. mas vamos sempre ser comidos por ela porque isso já foi decidido pelo banco alemão, agora, em que estado é que somos arrastados para dentro da baleia? Isto traz-nos para a questão do Amor. A revelação do âmago que está por detrás de Portugal é o próprio rosto de Samana.
A transição do 6º para o 2º Raio trata-se de passar da religião manifesta para a religião do ser, a religião viva que não tem templo nem nome. Silêncio, silêncio…. não imaginam a dose, a gravidade de silêncio que é necessário para contactar Samana! A alegria expressa de maneira superficial produz vazio, agora, a grande alegria do ser, se ela é submetida, em vez de irradiar pela personalidade irradia pela alma. Há estados do ser que têm de ser conhecidos “in câmara” e se essa alegria foi mantida intensa dentro de nós em vez de a exprimir através do plexo solar, introjectá-la para o plano da alma e ela irradia-se a partir do corpo causal. Esta passagem para o Amor/Sabedoria implica, nesses 3 dias e na preparação para esses 3 dias uma absorção de si mesmo no sábio interior. Toda a cura é a absorção de uma parte de um ser noutra parte do mesmo ser. Esta iniciação no Amor é uma coisa para a qual não há nenhum esforço a fazer excepto pedir que o Amor nasça em nós e não pare de correr.
André Louro de Almeida
Transcrição de Alice Jorge
A HERANÇA HISTÓRICA DE PORTUGAL NO MUNDO (ou como se mantém viva a identidade cultural portuguesa)

"Ele há coisas que não devem ser para toda a gente entender: Em Malaca, apesar de há séculos não pertencer a Portugal, mantém-se uma comunidade Portuguesa com direito a ser considerada Património da Humanidade, conservam-se Idioma (crioulo), Gastronomia, Danças, Cantares, Ritos Religiosos...
EM PORTUGAL impinge-se o Vergonhoso Acordo Ortográfico. Ritos, Tradições, Usos, Cost...umes, História, está tudo a ser "Reciclado" como se não fizesse parte da História de um Povo. Desgraçado Povo cujos dirigentes escondem a sua História."

KRISTANG DE MALACA
"Salvasang Kum nus Kultura" (Salvem a nossa Cultura)
Em Agosto de 1511 Afonso de Albuquerque conquista Malaca. Em 1641 perdemos Malaca para os holandeses. A destruição foi grande. Da famosa Fortaleza de Santiago só a porta "A Famosa", escapou. Das Igrejas, ficaram as ruínas da Igreja de S. Paulo!

Quando tomamos Malaca, estava vigente a Cultura Penang, mistura da cultura malaia com a chinesa trazida por comerciantes. A política de Afonso de Albuquerque de casamentos entre portugueses e nativas deu origem a um crioulo de base portuguesa, assente na fonética e gramática malaio-chinesa. Crioulo que vai influenciar o "Patuá" de Macau!

Assim, Kristang (cristãos) são os descendentes de portugueses, na maioria pescadores, que a falar "Pápia Portugis" (crioulo) moram no Bairro Português de Malaca e mantêm viva a identidade cultural portuguesa, nos nomes, usos, música, dançares, culinária (pastel de nata), guitarra portuguesa e na saudade. Existem bolsas de emigrantes Kristang em Singapura, Kuala Lumpur e Perth (Austrália). Ao partir, logo fica a saudade (Kandu partih logo ficah saudadi).

Ó Malaka, tera di San Francisku (Ó Malaca, terra de S. Francisco). Nten otru tera Ki yo kereh (Não há outra terra que eu quero).

Missas católicas e orações são rezadas em português. Com influência minhota dão-se as Festas de S. João (San Juang) a 24 de Junho e de S. Pedro, patrono dos pescadores, a 29 de Junho, com arraiais e danças a que chamam "dança do vira"!
Devido à herança portuguesa, Malaca passou a ser Património da Humanidade.

Graças à "Associação Korsang (coração) de Malaka", com o apoio do Instituto Camões, desde 2010 as crianças do Bairro Português estão a aprender português!
Pela feliz iniciativa de Cátia Bárbara Dias Candeias, coordenadora do projecto: "Povos Cruzados-Futuros Possíveis" publica-se o "Jornal Papia Português". Bem haja.

Sem nunca terem pisado Terra Portuguesa, dizem: "Teng saudadi di tera Portugal"!

http://www.edicoes-apeiron.blogspot.pt/

Portugal




A ALMA DE UM POVO - ALTAR PAGÃO

  "A localidade de Vila Nova (terra das flores) tem um dos mais antigos altares pagãos da antiga Calécia.
Aqui celebrava-se o dia de finados (fieis defuntos) e as festas solsticiais (inverno/verão) que marcava o fim das colheitas, a recolha do gado das pastagens e a “morte” invernal do sol.

Na nossa cultura ancestral, o povo acreditava que no dia de finados era possível contactar os mortos. Desse modo, era costume fazerem oferendas com toda ...a devoção e sentimento profundo – no altar, expunha-se sob uma toalha de linho o melhor das suas colheitas – para que os mortos também pudessem celebrar.

A morte para os nossos antepassados era vista como um princípio (renovação), não como um fim.
Aqui encontrámos inúmeros pormenores que se destacam na paisagem e que chamam a nossa atenção, demonstrando-nos que há muito tempo atrás foram objecto de grande influência espiritual para os nossos antepassados: a Mesa do Mouros é por todos os motivos um dos elementos mais significativos do culto sagrado primitivo…”

In “A Alma de Um Povo – História e Lendas da Tradição Barrosã”, página 27, Agostinho Veras

Foto: Altar pagão, Vila Nova (terra das flores)

Ver Índice e extractos: http://issuu.com/dabalada/docs/extracto_miolo_almapovo/1?e=0