PROMONTÓRIO SAGRADO – CABO DE S. VICENTE/SAGRES
"Para os gregos e romanos era o Promontorium Sacrum. Artemidoro (anterior ao geógrafo grego Estrabão) percorreu as costas lusitanas até este lugar tendo aí encontrado relíquias de um culto primitivo. Não havia neste Cabo nenhum altar, mas sim grupos de 3 ou 4 monólitos. As gentes locais acorriam a eles fazendo as suas libações e “obrigando” as pedras a girar. A estas estruturas megalíticas, a tradição popular deu diferentes nomes. Tanto no norte de Portugal, como na Galiza e nas Astúrias, deu-se-lhes o nome de mamoas, quando recobertas de terra e pedras, e isto devido à forma semiesférica de algumas que fazem recordar um seio de mulher, ou pelas inscrições e desenhos que se assemelham a ídolos representativos de deusas-mãe.
Artemidoro dizia, acerca deste lugar, que os deuses aqui “vinham descansar à noite dos seus trabalhos e das suas viagens pelo mundo”. O geógrafo árabe Edrisi conta que os primeiros cristãos, muito antes da formação de Portugal, ergueram neste Cabo o Templo do Corvo, muito concorrido pelos fiéis que aqui faziam romarias e traziam oferendas. O mesmo geógrafo narra ainda o seguinte:
“Ao alto do edifício estão dez corvos, que nunca desamparam aquele sítio; os sacerdotes da igreja contam deles coisas maravilhosas”.
Este local está como que impregnado de mitologia e de história. O Infante D. Henrique sofreu, sem dúvida, a influência de todo o ambiente mágico do lugar.
Teriam aqui também existido dois santuários: um dedicado a Héracles, a oriente (Sagres); e outro dedicado a Saturno, a ocidente (cabo de S. Vicente)."
in Eduardo Amarante, "Portugal e os seus Lugares Mágicos"
http:// www.eduardoamarantesantos.blogs pot.pt/
http:// www.edicoes-apeiron.blogspot.pt /
"Para os gregos e romanos era o Promontorium Sacrum. Artemidoro (anterior ao geógrafo grego Estrabão) percorreu as costas lusitanas até este lugar tendo aí encontrado relíquias de um culto primitivo. Não havia neste Cabo nenhum altar, mas sim grupos de 3 ou 4 monólitos. As gentes locais acorriam a eles fazendo as suas libações e “obrigando” as pedras a girar. A estas estruturas megalíticas, a tradição popular deu diferentes nomes. Tanto no norte de Portugal, como na Galiza e nas Astúrias, deu-se-lhes o nome de mamoas, quando recobertas de terra e pedras, e isto devido à forma semiesférica de algumas que fazem recordar um seio de mulher, ou pelas inscrições e desenhos que se assemelham a ídolos representativos de deusas-mãe.
Artemidoro dizia, acerca deste lugar, que os deuses aqui “vinham descansar à noite dos seus trabalhos e das suas viagens pelo mundo”. O geógrafo árabe Edrisi conta que os primeiros cristãos, muito antes da formação de Portugal, ergueram neste Cabo o Templo do Corvo, muito concorrido pelos fiéis que aqui faziam romarias e traziam oferendas. O mesmo geógrafo narra ainda o seguinte:
“Ao alto do edifício estão dez corvos, que nunca desamparam aquele sítio; os sacerdotes da igreja contam deles coisas maravilhosas”.
Este local está como que impregnado de mitologia e de história. O Infante D. Henrique sofreu, sem dúvida, a influência de todo o ambiente mágico do lugar.
Teriam aqui também existido dois santuários: um dedicado a Héracles, a oriente (Sagres); e outro dedicado a Saturno, a ocidente (cabo de S. Vicente)."
in Eduardo Amarante, "Portugal e os seus Lugares Mágicos"
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