Meditação por Portugal

Ao Encontro da Alma Luzitana

Vamos postar aqui todos os contributos que vão sendo postados no facebock no grupo da meditação.

http://www.facebook.com/#!/groups/296337117096239/

BEM VINDOS

www.portograal.no.comunidades.net


terça-feira, 16 de abril de 2013

Enigmas de Sintra


Artigo escrito por Paulo Andrade.

Um dos maiores enigmas de Sintra sempre foi o dos seus misteriosos “túneis” que se perdem no seio da Terra, a maioria dos visitáveis mais ou menos à flor do solo interrompidos subitamente na sua marcha para as funduras para alguma barreira granítica, o que deixa a cada um que visita ou descobre esses lugares subterrâneos um halo de incerteza inquietante e até mesmo a sensação feérica de que muito mais se esconde aos olhares empíricos da “ciência” daqueles que, acaso os mais perturbados ante o desconhecido absoluto, ainda assim aparentemente num exercício algo rebuscado ou forçado padronizam a entronização da lógica cartesiana como a solução de tudo… desconhecendo que Descartes também procurou nas funduras na Terra as soluções reais ao que até então tinha por empirismo da razão, ou melhor, “empirismo irracional”, ele que foi Rosacruciano assumido tendo, numa atitude filosófica a guisa de autocrítica à sua lógica mecanicista, rematado já no fim da vida: “Viver sem filosofar é o mesmo que se chama ter os olhos fechados sem nunca os ter tentado abrir”!

Tentaremos neste estudo, baseados em fontes documentais e monumentais, alicerçados igualmente na nossa vivência particular (algo que consideramos fundamental neste tipo de abordagens, por tratar-se do “elo perdido” que permite juntar as partes do todo que ainda “se desconhece”), chegar a uma conclusão, que sendo particular todavia não deixará de tentar ser a mais abrangente possível, cabendo a cada um julgar por si e estando receptivos a “novas descobertas”, pois acreditamos que enquanto houver Humanidade este será um dos temas mais discutidos, sobretudo no tocante a ver com a Serra de Sintra. Esperamos sinceramente que este estudo seja motivo para que outros como nós se lancem na investigação de tão aliciante tema, complementando ou não o que iremos expor seguidamente.

Iremos igualmente abordar, segundo a concepção da Ciência Tradicional das Idades alicerçados nos Ensinamentos da Comunidade Teúrgica Portuguesa que explica os grandes mistérios da Serra de Sintra e de outros lugares denominados Jinas, a presença de certos “fenómenos” que, com mais ou menos intensidade e brevidade, por certos alguns já assistiram pelo menos uma vez na vida. Na verdade, pensamos convictamente que a resposta ou solução ao enigma da finalidade última dos ”túneis” de Sintra passa claramente por esta abordagem que propomos, a qual tem tanto de metafísica como de científica, pois ambas se complementam, ou melhor, a última é completada pela primeira. Trata-se, no fundo, de unir a Mente ao Coração, perquirindo pelo Conhecimento e intuindo pela Sabedoria, esta a Luz Suprema de todo e qualquer Obreiro da Obra do Eterno na Face da Terra.

Aprofundando então a temática dos “túneis” e incidindo primeiramente no “túnel” do Café Paris, temos que pelo mapa consultado no artigo do Jornal Época, datado de 23 de Agosto de 1972, da autoria do espeleólogo Alexandre Morgado, parece-nos óbvio que adentra as profundezas da Terra ramificando-se em três direcções não definidas no artigo, talvez por causa das várias obstruções que o autor encontrou no caminho. Avançamos com a hipótese, para nós parecendo-nos perfeitamente plausível, de um desses “túneis” ir desembocar no Palácio Real da Vila de Sintra, mais concretamente na sua Capela do Espírito Santo, segundo a opinião de João Rodil e de Vitor Manuel Adrião que chegou a fazer esse trajecto subterrâneo. As outras ramificações, claro, não suscitam tantas certezas, mas é perfeitamente legítimo supor que uma delas, segundo Alexandre Morgado e o mesmo Vitor M. Adrião, provenha de um dos muitos “túneis” existentes no alto no Morro dos Penedos da Serra, no Castelo dos Mouros, mais precisamente da tulha que pode observar-se perto da Torre da Menagem e da qual fala-se muito que poderá desembocar em Rio de Mouro. Tal assertiva parece-nos lógica, pois neste cruzamento de ramais do “túnel “do Café Paris é perfeitamente concebível que o último ramal de que falta falar seja o que irá desembocar precisamente na área de Rio de Mouro, ou mais precisamente, na Gruta de Colaride, local onde claramente se apercebe haverem galerias bastante longas, algumas com mais de 20 metros de extensão já percorridas mas nunca se tendo descoberto o seu fim, e à qual a tradição local sempre chamou de Gruta dos Mouros, Fojo dos Mouros e Algar dos Mouros. Estas denominações ancestrais são deveras significativas, vindo dar razão à tal lenda da fuga subterrânea dos mouros do seu castelo de Sintra até desembocarem por esta gruta, onde também desemboca a Ribeira de Jardas que deu o seu nome à povoação limítrofe de Rio de Mouro. Pensa-se que estes “túneis” tenham sido construídos pelos cavaleiros templários por os antigos espaços do Café Paris e do Hotel Central, ponto central de onde partem os ditos “túneis”, terem sido propriedades da Ordem do Templo, embora haja quem defenda que possam ser somente uma adaptação de algo que já existia…

Noutro artigo da autoria do mesmo Alexandre Morgado no jornal citado anteriormente, desta vez datado de 26 de Abril de 1972, o espeleólogo em questão tratou de investigar a tal tulha no Castelo dos Mouros, podendo ler-se e citando:

“Nós estivemos lá e localizámos um sistema de corredores escavados com uma largura (0,96/0,97 metros) e uma altura (1,70 metros) regulares. Interrompida uma das galerias – considerada até à data a principal –, por abatimento do tecto visível do exterior, tem no entanto continuação, após a sala entulhada, por meio de um outro corredor “para lá de uma porta de madeira”.”

Tais “corredores” investigados pelo espeleólogo Alexandre Morgado, são motivo suficiente para justificar a existência de uma rede de “ túneis” no Castelo dos Mouros, sabendo-se e falando-se igualmente da presença de uma gruta, das mais belas da Serra de Sintra, precisamente por baixo deste já si misterioso castelo, sobre a qual contam-se muitas lendas, desde estar nela o tesouro encantado de um rei mouro que aí jaze guardado por ferozes “demónios” ou djins, em árabe, até a de ser uma das entradas principais na Europa para o fabuloso Reino de Agharta. Vitor Manuel Adrião vai mais longe e é bastante concreto na definição dessa gruta, pelo que o citamos:

“Agora, sim, algo inédito tenho a dizer sobre “o túmulo do Rei Mouro”, guardiado por dedicados Jinas ou Djins, em árabe, no esconso subterrâneo do Castelo dos Mouros, como Rábita (isto é, “Templo-Fortaleza”) MARIDJ. Para isso, recorro a um Livro Secreto pertencente ao acervo interno da COMUNIDADE TEÚRGICA PORTUGUESA, trazendo de título Conversas Makáricas, e que diz na página 44:

“De Sintra projectou-se a edificação da Obra Espiritual de S. Lourenço. Tal como através de Sintra – Portugal peregrinam já as Mónadas Eleitas para S. Lourenço – Brasil, umas ficando no Celeiro de TASSÚ e outras saindo do Celeiro de TASSÚ (S. Tomé das Letras), de acordo com a necessidade do Novo Ciclo que ora urge sob o patronímico IBERO-AMERÍNDIO. Por isso, no Templo de MITRA-SHERIM (o de S. Lourenço), à boca de ZOARACI, há um túnel físico-akáshico inicialmente construído por EL RIKE e depois revigorado por JEFFERSUS, pelo qual discorrem as Energias Crísticas ou Búdhicas vinculando-o aqui, ao Templo de AK-SHERIM (o de Sintra), à boca de LZN por onde se chega pela SURA-LOKA, cuja entrada principal incrusta-se na parede de uma das muralhas no interior do Castelo dos Mouros, descendo-se logo em seguida 44 degraus até um anfiteatro de espaço razoável onde há um pequeno lago (com cerca de 5 metros de largura por 6,5 metros de comprimento), cujas águas afloram à superfície concentrando-se num reservatório ligado à lenda jina “do túmulo do rei sábio e dos demónios subterrâneos que lhe montam guarda”. Esta lenda ainda vigora na memória da população local. Dizia, os caboucos internos do castelo assentam aí, e é a partir daí, região já interdita, que começa realmente a viagem levando à Catedral Universal do Mundo de Badagas.

(cont.)
.




Artigo escrito por Paulo Andrade.
 
Um dos maiores enigmas de Sintra sempre foi o dos seus misteriosos “túneis” que se perdem no seio da Terra, a maioria dos visitáveis mais ou menos à flor do solo interrompidos subitamente na sua marcha para as funduras para alguma barreira granítica, o que deixa a cada um que visita ou descobre esses lugares subterrâneos um halo de incerteza inquietante e até mesmo a sensação feérica de que muito mais se esconde aos olhares empíricos da “ciência” daqueles que, acaso os mais perturbados ante o desconhecido absoluto, ainda assim aparentemente num exercício algo rebuscado ou forçado padronizam a entronização da lógica cartesiana como a solução de tudo… desconhecendo que Descartes também procurou nas funduras na Terra as soluções reais ao que até então tinha por empirismo da razão, ou melhor, “empirismo irracional”, ele que foi Rosacruciano assumido tendo, numa atitude filosófica a guisa de autocrítica à sua lógica mecanicista, rematado já no fim da vida: “Viver sem filosofar é o mesmo que se chama ter os olhos fechados sem nunca os ter tentado abrir”!
 
Tentaremos neste estudo, baseados em fontes documentais e monumentais, alicerçados igualmente na nossa vivência particular (algo que consideramos fundamental neste tipo de abordagens, por tratar-se do “elo perdido” que permite juntar as partes do todo que ainda “se desconhece”), chegar a uma conclusão, que sendo particular todavia não deixará de tentar ser a mais abrangente possível, cabendo a cada um julgar por si e estando receptivos a “novas descobertas”, pois acreditamos que enquanto houver Humanidade este será um dos temas mais discutidos, sobretudo no tocante a ver com a Serra de Sintra. Esperamos sinceramente que este estudo seja motivo para que outros como nós se lancem na investigação de tão aliciante tema, complementando ou não o que iremos expor seguidamente.
 
Iremos igualmente abordar, segundo a concepção da Ciência Tradicional das Idades alicerçados nos Ensinamentos da Comunidade Teúrgica Portuguesa que explica os grandes mistérios da Serra de Sintra e de outros lugares denominados Jinas, a presença de certos “fenómenos” que, com mais ou menos intensidade e brevidade, por certos alguns já assistiram pelo menos uma vez na vida. Na verdade, pensamos convictamente que a resposta ou solução ao enigma da finalidade última dos ”túneis” de Sintra passa claramente por esta abordagem que propomos, a qual tem tanto de metafísica como de científica, pois ambas se complementam, ou melhor, a última é completada pela primeira. Trata-se, no fundo, de unir a Mente ao Coração, perquirindo pelo Conhecimento e intuindo pela Sabedoria, esta a Luz Suprema de todo e qualquer Obreiro da Obra do Eterno na Face da Terra.
 
Aprofundando então a temática dos “túneis” e incidindo primeiramente no “túnel” do Café Paris, temos que pelo mapa consultado no artigo do Jornal Época, datado de 23 de Agosto de 1972, da autoria do espeleólogo Alexandre Morgado, parece-nos óbvio que adentra as profundezas da Terra ramificando-se em três direcções não definidas no artigo, talvez por causa das várias obstruções que o autor encontrou no caminho. Avançamos com a hipótese, para nós parecendo-nos perfeitamente plausível, de um desses “túneis” ir desembocar no Palácio Real da Vila de Sintra, mais concretamente na sua Capela do Espírito Santo, segundo a opinião de João Rodil e de Vitor Manuel Adrião que chegou a fazer esse trajecto subterrâneo. As outras ramificações, claro, não suscitam tantas certezas, mas é perfeitamente legítimo supor que uma delas, segundo Alexandre Morgado e o mesmo Vitor M. Adrião, provenha de um dos muitos “túneis” existentes no alto no Morro dos Penedos da Serra, no Castelo dos Mouros, mais precisamente da tulha que pode observar-se perto da Torre da Menagem e da qual fala-se muito que poderá desembocar em Rio de Mouro. Tal assertiva parece-nos lógica, pois neste cruzamento de ramais do “túnel “do Café Paris é perfeitamente concebível que o último ramal de que falta falar seja o que irá desembocar precisamente na área de Rio de Mouro, ou mais precisamente, na Gruta de Colaride, local onde claramente se apercebe haverem galerias bastante longas, algumas com mais de 20 metros de extensão já percorridas mas nunca se tendo descoberto o seu fim, e à qual a tradição local sempre chamou de Gruta dos Mouros, Fojo dos Mouros e Algar dos Mouros. Estas denominações ancestrais são deveras significativas, vindo dar razão à tal lenda da fuga subterrânea dos mouros do seu castelo de Sintra até desembocarem por esta gruta, onde também desemboca a Ribeira de Jardas que deu o seu nome à povoação limítrofe de Rio de Mouro. Pensa-se que estes “túneis” tenham sido construídos pelos cavaleiros templários por os antigos espaços do Café Paris e do Hotel Central, ponto central de onde partem os ditos “túneis”, terem sido propriedades da Ordem do Templo, embora haja quem defenda que possam ser somente uma adaptação de algo que já existia…
 
Noutro artigo da autoria do mesmo Alexandre Morgado no jornal citado anteriormente, desta vez datado de 26 de Abril de 1972, o espeleólogo em questão tratou de investigar a tal tulha no Castelo dos Mouros, podendo ler-se e citando:
 
“Nós estivemos lá e localizámos um sistema de corredores escavados com uma largura (0,96/0,97 metros) e uma altura (1,70 metros) regulares. Interrompida uma das galerias – considerada até à data a principal –, por abatimento do tecto visível do exterior, tem no entanto continuação, após a sala entulhada, por meio de um outro corredor “para lá de uma porta de madeira”.”
 
Tais “corredores” investigados pelo espeleólogo Alexandre Morgado, são motivo suficiente para justificar a existência de uma rede de “ túneis” no Castelo dos Mouros, sabendo-se e falando-se igualmente da presença de uma gruta, das mais belas da Serra de Sintra, precisamente por baixo deste já si misterioso castelo, sobre a qual contam-se muitas lendas, desde estar nela o tesouro encantado de um rei mouro que aí jaze guardado por ferozes “demónios” ou djins, em árabe, até a de ser uma das entradas principais na Europa para o fabuloso Reino de Agharta. Vitor Manuel Adrião vai mais longe e é bastante concreto na definição dessa gruta, pelo que o citamos:
 
“Agora, sim, algo inédito tenho a dizer sobre “o túmulo do Rei Mouro”, guardiado por dedicados Jinas ou Djins, em árabe, no esconso subterrâneo do Castelo dos Mouros, como Rábita (isto é, “Templo-Fortaleza”) MARIDJ. Para isso, recorro a um Livro Secreto pertencente ao acervo interno da COMUNIDADE TEÚRGICA PORTUGUESA, trazendo de título Conversas Makáricas, e que diz na página 44:
 
“De Sintra projectou-se a edificação da Obra Espiritual de S. Lourenço. Tal como através de Sintra – Portugal peregrinam já as Mónadas Eleitas para S. Lourenço – Brasil, umas ficando no Celeiro de TASSÚ e outras saindo do Celeiro de TASSÚ (S. Tomé das Letras), de acordo com a necessidade do Novo Ciclo que ora urge sob o patronímico IBERO-AMERÍNDIO. Por isso, no Templo de MITRA-SHERIM (o de S. Lourenço), à boca de ZOARACI, há um túnel físico-akáshico inicialmente construído por EL RIKE e depois revigorado por JEFFERSUS, pelo qual discorrem as Energias Crísticas ou Búdhicas vinculando-o aqui, ao Templo de AK-SHERIM (o de Sintra), à boca de LZN por onde se chega pela SURA-LOKA, cuja entrada principal incrusta-se na parede de uma das muralhas no interior do Castelo dos Mouros, descendo-se logo em seguida 44 degraus até um anfiteatro de espaço razoável onde há um pequeno lago (com cerca de 5 metros de largura por 6,5 metros de comprimento), cujas águas afloram à superfície concentrando-se num reservatório ligado à lenda jina “do túmulo do rei sábio e dos demónios subterrâneos que lhe montam guarda”. Esta lenda ainda vigora na memória da população local. Dizia, os caboucos internos do castelo assentam aí, e é a partir daí, região já interdita, que começa realmente a viagem levando à Catedral Universal do Mundo de Badagas.
 
(cont.)

Sem comentários:

Enviar um comentário