O Descobrimento do Brasil e os Templários segundo Pedro Silva, escritor português
O escritor Pedro Silva, que nasceu e cresceu em Tomar, escreveu sobre o descobrimento do Brasil sob a ótica de um português, profundo conhecedor da História dos Templários.
Em seus estudos, ele descobriu que foi a Ordem de Cristo, sucessora dos Templários, a responsável pelo descobrimento do Brasil:
Breve introdução, por Pedro Silva:
Tenho, nos últimos anos, passado uma grande parte do meu tempo a estudar a temática templária. Não nasce, portanto, ao contrário de muitos, a minha paixão pelos Cavaleiros Brancos após algum mediático sucesso de obras que procuram desvendar codex secretos.Como muitos de vós sabeis, sou nado e criado em Tomar (Portugal), uma pequena cidade, localizada no interior central do meu país.
Actualmente, possui pouco mais de vinte mil habitantes, porém, um pouco por todo o lado, sente-se, no ar, a História dos Templários, vibrante, como se ainda fosse possível ver esses cavaleiros, da cruz vermelha, a patrulhar as ruas da povoação, majestosos, imponentes, plenos de fé.
Porém, muitos séculos volvidos, a aura de mistério é, ainda e sempre, uma realidade por aqui. Os seus habitantes orgulham-se dessa herança e, desde tenra idade, apreendem a importância dos Templários neste local que foi, em Portugal, sempre, efectivamente, a sua sede (mesmo que,oficialmente, nem sempre o tenha sido).
É aqui que encontramos um exemplo magnífico de arquitectura, o Convento de Cristo (no seio do qual reside uma jóia em pedra que chamamos Janela do Capítulo), incrustado no interior do imponente Castelo Templário. Quem nunca visitou o local não poderá, obviamente, corroborar as minhas palavras, mas a verdade é que se sente, principalmente ao subir a rua empedrada que nos leva à entrada secundária do Castelo, uma aura templária.
E o que significa aura templária?
Bem, é como se ainda fosse possível levantar os olhos do chão e deparar com um grupo de cavaleiros do Templo a conversar, calmamente, sobre aspectos do seu dia-a-dia ou, ainda, entrar na Charola do Convento de Cristo e vê-los, montados nos seus cavalos, a orar, em redor do Altar Sagrado.
Ora, foi neste clima histórico e simbólico que vim ao mundo. E, desde sempre, tal como os meus confrades, aprendi a importância dos Templários.
Porém, ao contrário de muitos outros locais, onde a História contada é a seu bel-prazer, por aqui a imagem que temos desta Ordem militar e religiosa é a mais positiva possível.
Sempre auxiliaram a cidade de Tomar, jamais procuraram espoliar os nossos bens e, ao invés, tudo fizeram para a engrandecer.
Séculos depois, ainda lhes prestamos tributo: as ruas evocam nomes de prestigiados cavaleiros do passado, as nossas empresas comerciais carregam, em si, derivados do nome Templários, todas as lojas fazem o mesmo e até os estabelecimentos de ensino se unem epistemologicamente à Ordem do Templo.
Somos, sem sombra de dúvidas, o remanescente de um passado glorioso!
Certo dia, atingida a maioridade, entendi que tinha chegado o momento de abalançar-me para um tema mais abrangente, dado que, até aí, apenas me tinha dedicado à ficção (o que pratiquei desde tenra idade, derivado ao facto de ter aprendido a escrever aos cinco anos). Em conversa com um familiar muito próximo, e mais velho, afirmou ele que o tema não poderia ser outro senão os Templários.
E, assim, nasce o meu primeiro grande trabalho e, mais tarde, a minha grande paixão pelo “MEU” BRASIL.
Para todos aqueles que julgavam que o “achamento” do Brasil se tinha concretizado em 1500, será uma declaração assaz polémica. Mas, naturalmente, quando me refiro a Brasil, não estou a entrar em questiúnculas históricas, mas sim a falar do “meu” Brasil, de um espaço físico aonde jamais fui, mas que a Internet trouxe até mim por volta de 1997/98.
Nessa altura era ainda um muito jovem aspirante a escritor, mas foi então que nasceu o meu fascínio pelo país e povo que habita nesse meu país-irmão.
Poderão indagar-se da razão, mas, para ser absolutamente sincero, nem eu consigo responder de forma directa e inequívoca – muitos apaixonam-se pelo Brasil pelo facto de ser um país solarengo (mas para quem, como eu, não aprecia sobremaneira o calor, e, para além disso, nunca foi ao Brasil, isso não seria uma razão válida); outros apaixonam-se pelas paisagens paradisíacas (apenas as conheço por televisão, livro ou ecrã de computador – e pode ter pesado um pouco nesta minha paixão, mas não creio que totalmente); ainda outros, finalmente, apreciam o modo aberto e franco do povo brasileiro (parece-me, de facto, ser este o motivo; nós, portugueses, somos mais introvertidos, mais formais e lidar com os meus amigos e amigas brasileiros deu-me uma nova noção de relacionamentos pessoais).
Desde logo, a par com a labuta diária pela minha carreira literária em Portugal, decidi que o Brasil teria de ser encarada numa perspectiva igualitária ao do meu país, ou seja, sempre que tivesse uma obra pronta a publicar, daria similar possibilidade a editores brasileiros e portugueses de a publicar. É assim que, em 2001, após a publicação da minha primeira obra em Portugal, um ano antes, surge um livro meu editado no Brasil que, ainda hoje, se mantém como referência extremamente positiva do carinho que os brasileiros me proporcionaram.
Sinto, de alguma maneira, estar em dívida para com o povo-irmão, não apenas os muitos milhares que decidiram adquirir aquilo que eu tinha escrito, mas todos os que decidiram apostar nas minhas qualidades de escritor e também todos os que me têm apoiado ainda antes de ver um título meu lançado para as prateleiras das livrarias e que depois disso continuam a ser meus amigos.
Porque, aparte todas as vendas que se possam ou não fazer, no final de “espremida a laranja literária”, sobre apenas o “sumo da amizade”. É isso que realmente nos conforta, que nos alegra, que nos dá alento e proporciona que continuemos nestas andanças culturais, em busca de deixar algo aos vindouros.
Não escrevo para mim; escrevo para todos. Obviamente que, se não me der prazer o que estou a escrever, então dificilmente conseguirei fazê-lo. Um verdadeiro escritor (na acepção da palavra que me tem guiado nestes, ainda, parcos anos) pensa, em primeiro lugar, no leitor e só depois na sua própria pessoa. Porque, se pensar em escrever para si, não valerá a pena publicar.
E o “meu” Brasil, esse, continua sempre aqui no coração. Tal como a vontade de um dia vir a conhecer fisicamente esse espaço geográfico que povoa a minha mente de uma maneira tão esplendorosa.
Desenvolvimento:
Quase uma década de estudos templários não alteram a minha ideia, antes a confirmam – a descoberta do Brasil foi fruto da vontade dos Templários!
Podem não existir muitas provas palpáveis para o confirmar, porém, as que existem, junto com uma análise pessoal, são suficientes para esta minha afirmação. Na realidade, não é apenas uma afirmação da minha pessoa, muitos outros investigadores têm chegado a uma mesma conclusão.
- E quem foram os templários?-
Pedro diz que ao longo dos anos de investigação, tem percebido, “da parte de uma imensa maioria, um forte interesse pela temática destes cavaleiros de longas vestes brancas. São, afinal de contas, a representação mais fiel da Cavalaria (nobreza, peritos em combate, indomáveis) da Idade Média. A verdade é que se tornaram, com a passagem dos séculos, motivo de teorias contraditórias e de muita especulação.”
Continua aqui:
http://blog.fengshuilogico.com/2008/11/14/descobrimento-do-brasil-e-os-templarios/
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