Meditação por Portugal

Ao Encontro da Alma Luzitana

Vamos postar aqui todos os contributos que vão sendo postados no facebock no grupo da meditação.

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BEM VINDOS

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quinta-feira, 25 de abril de 2013

sta. maria madalena!
Al-cobertas-rio maior!
sta. maria madalena!
Al-cobertas-rio maior!

Um dos monumentos mais importantes que existe em Alcobertas é sem dúvida a Igreja de Santa Maria Madalena devido ao seu Dólmen.
O Dólmen de Alcobertas foi um monumento funerário megalítico (datado do período de 4000AC a 3500AC) e encontra-se entre os 10 maiores da Península Ibérica. Desde 1957 que este Dólmen está classificado como Imóvel de Interesse Público (IIP).



O Dólmen é formado por oito esteios de calcário e já possuiu um monólito que tapava a câmara mas que entretanto se partiu. Actualmente a cobertura do Dólmen é formada por um telhado de telha mourisca suportado por uma estrutura abobadada de alvenaria. O corredor de acesso é formado por dois esteios e uma pedra de cobertura.
O arco que faz o acesso ao Dólmen é revestido a azulejos do séc. XVII e no topo temos um painel representando Santa Maria Madalena em Oração.
O altar primitivo encontra-se encostado ao esteio de cabeceira sobre o qual se encontra a imagem em terracota de Santa Ana, embora inicialmente seria uma imagem da Santa Maria Madalena. Encostado a este altar foi construído outro no século XVII com o frontal revestido a azulejos com um quadro representando a Santa Maria Madalena desnuda. Na igreja pode ser admirada a pia baptismal e pias de água benta do século XVI e azulejos com padrão seiscentista.
É óbvio que este é um monumento pagão incorporado na religião cristã, mas existe a lenda que a incorporação do Dólmen na igreja foi da responsabilidade de Santa Maria Madalena.
Segundo a lenda, os populares cristãos, desmantelaram a anta por ser símbolo pagão, mas por poderes divinos esta foi reconstruída por Maria Madalena. Tantas vezes foram as que o povo destruiu a anta, quantas as que a Santa a voltou a construir, que o povo desistiu da ideia da demolir e decidiu inserir esta na capela que queriam construir.
Existem mais duas versões desta lenda
1- Foi a Santa Maria Madalena que transportou as pedras da Serra da Lua (serra vizinha) e as colocou neste local para formarem um local de oração dos populares.
2- A Santa fez nascer as pedras neste local para os crentes poderem expiar os seus pecados.
Seja como for, parece óbvio haver uma ligação entre a cristianização de um monumento pagão e a Santa 'pecadora'.
Na fachada principal da igreja, pode-se observar no seu nicho, a imagem original de Santa Maria Madalena.
Maria Madalena é uma personagem importante para os cristãos, sendo recordada na igreja primitiva como uma mulher notável, corajosa, com qualidades de liderança e amiga íntima de Jesus. Maria Madalena começou a seguir Jesus após ter sido por Ele curada de 'espíritos e enfermidades', especificando mesmo S. Lucas que dela 'tinham saído sete demónios' (representantes do dilaceramento íntimo que Madalena experimentou). Maria Madalena era muito próxima de Jesus sendo mesmo chamada a partir para anunciá-Lo aos apóstolos após ter encontrado o Seu túmulo vazio, tornando-se assim conhecida como 'apóstola dos apóstolos'.
Acesso ao dólmen pelo interior da igreja.
Altar no interior do dólmen com o painel de azulejos representando Santa Maria Madalena desnuda.
O espaço que fica entre os esteiros e o suporte do telhado em alvenaria, é constituido por pequenos tijolos.
Nas pedras da gruta encontram-se pequenas covas que podem ter servido para colocar oferendas ou velas.
História do monumento.
Entre 4000AC e 3500AC foi construído o Dólmen ou Anta como monumento funerário megalítico.
Provavelmente após 1147 com a chegada dos cristãos a estas terras o espaço oferecido pelo Dólmen terá sido usado para criar a ermida de Santa Maria Madalena.
http://rio-maior-cidadania.blogspot.pt/2010/02/dolmen-igreja-de-santa-maria-madalena.html

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http://www.portugalnotavel.com/2011/01/anta-das-alcobertas-rio-maior/
MAMOA DE ALCALAR
No lugar de Alcalar, freguesia da Mexilhoeira Grande, Portimão, encontra-se o complexo megalítico de Alcalar, constituído por cerca de 12 antas de corredor com vestígios de mamoa. Entre estas, realçamos aquela que consideramos ser uma das mais importantes mamoas peninsulares, que, felizmente, está a ser preservada pelas entidades responsáveis pelo património arqueológico nacional. Não entrando aqui em considerações quanto à estrutura e finalidade desse importante conjunto megalítico de Alcalar, uma vez que as interpretações oficiais padecem, no geral, dos preconceitos positivistas do séc. XIX, entendendo a história de uma forma linear e redutora do ponto de vista simbólico-transcendental, iremos directamente tratar da mamoa em questão.

A mamoa – ou tumulus – é uma anta coberta de terra, confundindo-se na paisagem com uma colina; toma esse nome porque assemelha-se a um seio de mulher. E é precisamente nesse seio que se empreende o mistério da geração. Daí que, do ponto de vista mágico-simbólico, entrar numa mamoa equivale ao regressus ad uterum, um regresso ao útero da Terra-Mãe para voltar a nascer. O re-nascido, ou seja, aquele que nasceu de novo é, aquando das cerimónias efectuadas nas mamoas iniciáticas, um homem renovado, espiritualmente consciente, porque se iniciou nos mistérios da morte e renasceu para a vida.

A mamoa de Alcalar tem todas as característica de ser um monumento iniciático, visto tratar-se de uma anta de corredor, com pequeno átrio e, no lado oposto, a câmara iniciática. A sua orientação é Nascente-Poente, encontrando-se a câmara a Oeste e a entrada a Leste. O indivíduo era deitado com a cabeça voltada para poente e os pés virados para nascente. Significando o poente a morte e o nascente a vida, o candidato, ao entrar na mamoa, símbolo do útero da Mãe-Terra, dirigia-se para o país dos mortos e, superadas as provas da iniciação, renascia voltado para o Sol nascente.

in Eduardo Amarante, "Portugal e os seus Lugares Mágicos"
Portugal e o seus Lugares Mágicos
 
MAMOA DE ALCALAR 
No lugar de Alcalar, freguesia da Mexilhoeira Grande, Portimão, encontra-se o complexo megalítico de Alcalar, constituído por cerca de 12 antas de corredor com vestígios de mamoa. Entre estas, realçamos aquela que consideramos ser uma das mais importantes mamoas peninsulares, que, felizmente, está a ser preservada pelas entidades responsáveis pelo património arqueológico nacional. Não entrando aqui em considerações quanto à estrutura e finalidade desse importante conjunto megalítico de Alcalar, uma vez que as interpretações oficiais padecem, no geral, dos preconceitos positivistas do séc. XIX, entendendo a história de uma forma linear e redutora do ponto de vista simbólico-transcendental, iremos directamente tratar da mamoa em questão.
 
A mamoa – ou tumulus – é uma anta coberta de terra, confundindo-se na paisagem com uma colina; toma esse nome porque assemelha-se a um seio de mulher. E é precisamente nesse seio que se empreende o mistério da geração. Daí que, do ponto de vista mágico-simbólico, entrar numa mamoa equivale ao regressus ad uterum, um regresso ao útero da Terra-Mãe para voltar a nascer. O re-nascido, ou seja, aquele que nasceu de novo é, aquando das cerimónias efectuadas nas mamoas iniciáticas, um homem renovado, espiritualmente consciente, porque se iniciou nos mistérios da morte e renasceu para a vida.
 
A mamoa de Alcalar tem todas as característica de ser um monumento iniciático, visto tratar-se de uma anta de corredor, com pequeno átrio e, no lado oposto, a câmara iniciática. A sua orientação é Nascente-Poente, encontrando-se a câmara a Oeste e a entrada a Leste. O indivíduo era deitado com a cabeça voltada para poente e os pés virados para nascente. Significando o poente a morte e o nascente a vida, o candidato, ao entrar na mamoa, símbolo do útero da Mãe-Terra, dirigia-se para o país dos mortos e, superadas as provas da iniciação, renascia voltado para o Sol nascente.
 
in Eduardo Amarante, "Portugal e os seus Lugares Mágicos"
Aqui foi assinado o Tratado de Tordesilhas (de frente para o Rio Douro)!
Local marcante da Nossa Epopeia Marítima!

DANÇAS SAGRADAS E MARCIAIS ENTRE OS LUSITANOS
Sabe-se que entre os antigos iberos e povos do Oriente, uma das formas do culto externo era constituída pela dança; não qualquer dança, mas sim uma especial consagrada pelas fórmulas litúrgicas, que tinha passes, ritmos e cadências próprias, ou seja, uma dança sagrada. “Pela música – dizia o poeta – a essência dos deuses é visível e se comunica aos seres mortais, e os sentimentos dos homens tomam a forma de objectos animados”.

Antes dos bispos de Bragança as proscreverem, havia nas tradicionais festas das aldeias danças sagradas de carácter litúrgico e ao mesmo tempo marcial. Estas danças, infelizmente, desapareceram, restando apenas a dos Pauliteiros, ainda hoje executada em terras mirandesas.

... Recuperando as nossas tradições, CANTEMOS A NOSSA LIBERDADE E A NOSSA IDENTIDADE. E com os nossos tambores e gaitas-de-foles, evoquemos os nossos símbolos e os nossos heróis. Eles indicar-nos-ão o caminho para libertarmos Portugal e a Europa pela via do Espírito Santo, isto é, da paz e da compreensão mútua.

CANTEMOS E ESPALHEMOS O NOSSO CANTO PELA EUROPA FORA. Cantemos em uníssono, imitando os nossos heróis lusitanos, que avançavam para a liberdade em passo cadenciado, ao som dos seus tambores e dos seus cânticos, e os inimigos do espírito e da dignidade humana tremerão (*).

(*) Tanto os Lusitanos das montanhas como os da planície tornaram-se famosos na arte da guerra. Diz Diodoro Sículo [Biblioteca Histórica, v, 34] que os Lusitanos marcham para a guerra com passo cadenciado, e cantando hinos.

In Eduardo Amarante "Universo Mágico e Simbólico de Portugal"

DANÇAS SAGRADAS E MARCIAIS ENTRE OS LUSITANOS
 Sabe-se que entre os antigos iberos e povos do Oriente, uma das formas do culto externo era constituída pela dança; não qualquer dança, mas sim uma especial consagrada pelas fórmulas litúrgicas, que tinha passes, ritmos e cadências próprias, ou seja, uma dança sagrada. “Pela música – dizia o poeta – a essência dos deuses é visível e se comunica aos seres mortais, e os sentimentos dos homens tomam a forma de objectos animados”. 

Antes dos bispos de Bragança as proscreverem, havia nas tradicionais festas das aldeias danças sagradas de carácter litúrgico e ao mesmo tempo marcial. Estas danças, infelizmente, desapareceram, restando apenas a dos Pauliteiros, ainda hoje executada em terras mirandesas.
 
Recuperando as nossas tradições, CANTEMOS A NOSSA LIBERDADE E A NOSSA IDENTIDADE. E com os nossos tambores e gaitas-de-foles, evoquemos os nossos símbolos e os nossos heróis. Eles indicar-nos-ão o caminho para libertarmos Portugal e a Europa pela via do Espírito Santo, isto é, da paz e da compreensão mútua.
 
CANTEMOS E ESPALHEMOS O NOSSO CANTO PELA EUROPA FORA. Cantemos em uníssono, imitando os nossos heróis lusitanos, que avançavam para a liberdade em passo cadenciado, ao som dos seus tambores e dos seus cânticos, e os inimigos do espírito e da dignidade humana tremerão (*). 

(*) Tanto os Lusitanos das montanhas como os da planície tornaram-se famosos na arte da guerra. Diz Diodoro Sículo [Biblioteca Histórica, v, 34] que os Lusitanos marcham para a guerra com passo cadenciado, e cantando hinos.
 
In Eduardo Amarante "Universo Mágico e Simbólico de Portugal"
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pauliteiros_de_Miranda
pt.wikipedia.org
Os Pauliteiros de Miranda é o nome dado a grupos de homens que bailam ritmos tra...dicionais da Terra de Miranda, no nordeste de Portugal, Trás-os-Montes. O nome pauliteiro deriva de paulito.
http://www.pauliteiros.net/
www.pauliteiros.net
Pauliteiros de Miranda - Site dedicado aos Pauliteiros de Miranda sua História, trajes, instrumentos, fotografias, músicas e contactos.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

PROMONTÓRIO SAGRADO – CABO DE S. VICENTE/SAGRES
"Para os gregos e romanos era o Promontorium Sacrum. Artemidoro (anterior ao geógrafo grego Estrabão) percorreu as costas lusitanas até este lugar tendo aí encontrado relíquias de um culto primitivo. Não havia neste Cabo nenhum altar, mas sim grupos de 3 ou 4 monólitos. As gentes locais acorriam a eles fazendo as suas libações e “obrigando” as pedras a girar. A estas estruturas megalíticas, a tradição popular deu diferentes nomes. Tanto no norte de Portugal, como na Galiza e nas Astúrias, deu-se-lhes o nome de mamoas, quando recobertas de terra e pedras, e isto devido à forma semiesférica de algumas que fazem recordar um seio de mulher, ou pelas inscrições e desenhos que se assemelham a ídolos representativos de deusas-mãe.

Artemidoro dizia, acerca deste lugar, que os deuses aqui “vinham descansar à noite dos seus trabalhos e das suas viagens pelo mundo”. O geógrafo árabe Edrisi conta que os primeiros cristãos, muito antes da formação de Portugal, ergueram neste Cabo o Templo do Corvo, muito concorrido pelos fiéis que aqui faziam romarias e traziam oferendas. O mesmo geógrafo narra ainda o seguinte:
“Ao alto do edifício estão dez corvos, que nunca desamparam aquele sítio; os sacerdotes da igreja contam deles coisas maravilhosas”.

Este local está como que impregnado de mitologia e de história. O Infante D. Henrique sofreu, sem dúvida, a influência de todo o ambiente mágico do lugar.

Teriam aqui também existido dois santuários: um dedicado a Héracles, a oriente (Sagres); e outro dedicado a Saturno, a ocidente (cabo de S. Vicente)."

in Eduardo Amarante, "Portugal e os seus Lugares Mágicos"

http://www.eduardoamarantesantos.blogspot.pt/

http://www.edicoes-apeiron.blogspot.pt/
PROMONTÓRIO SAGRADO – CABO DE S. VICENTE/SAGRES
 "Para os gregos e romanos era o Promontorium Sacrum. Artemidoro (anterior ao geógrafo grego Estrabão) percorreu as costas lusitanas até este lugar tendo aí encontrado relíquias de um culto primitivo. Não havia neste Cabo nenhum altar, mas sim grupos de 3 ou 4 monólitos. As gentes locais acorriam a eles fazendo as suas libações e “obrigando” as pedras a girar. A estas estruturas megalíticas, a tradição popular deu diferentes nomes. Tanto no norte de Portugal, como na Galiza e nas Astúrias, deu-se-lhes o nome de mamoas, quando recobertas de terra e pedras, e isto devido à forma semiesférica de algumas que fazem recordar um seio de mulher, ou pelas inscrições e desenhos que se assemelham a ídolos representativos de deusas-mãe. 

Artemidoro dizia, acerca deste lugar, que os deuses aqui “vinham descansar à noite dos seus trabalhos e das suas viagens pelo mundo”. O geógrafo árabe Edrisi conta que os primeiros cristãos, muito antes da formação de Portugal, ergueram neste Cabo o Templo do Corvo, muito concorrido pelos fiéis que aqui faziam romarias e traziam oferendas. O mesmo geógrafo narra ainda o seguinte: 
“Ao alto do edifício estão dez corvos, que nunca desamparam aquele sítio; os sacerdotes da igreja contam deles coisas maravilhosas”. 

Este local está como que impregnado de mitologia e de história. O Infante D. Henrique sofreu, sem dúvida, a influência de todo o ambiente mágico do lugar. 

Teriam aqui também existido dois santuários: um dedicado a Héracles, a oriente (Sagres); e outro dedicado a Saturno, a ocidente (cabo de S. Vicente)."
 
in Eduardo Amarante, "Portugal e os seus Lugares Mágicos"
 
http://www.eduardoamarantesantos.blogspot.pt/
 
http://www.edicoes-apeiron.blogspot.pt/

terça-feira, 23 de abril de 2013



















 
OS 24 PORTAIS PORTUGUESES MENORES

DESCOBRIMENTOS PORTUGUESES

Photo: OS 24 PORTAIS PORTUGUESES MENORES 

DESCOBRIMENTOS PORTUGUESES 


André Louro de Almeida 

http://luminaportugal.blogspot.pt/2011/07/os-24-portais-portugueses.html

A situação pede que aqueles seres que adquiriram um certo grau de autonomia e de liberdade superem a dúvida em relação à sua luz. Uma vez que cada um de vós terá que lidar com dezenas ou centenas de pessoas individualmente, a fase em que o ser duvida de si está consumada. Essa fase terminou porque esse luxo psicológico é incompatível com o sofrimento neste momento na situação mundial. 
Quando um ser que é luz começa à procura da sua própria luz, claro que não a encontra porque o acto de perguntar “onde é que eu estou no caminho” ou “onde é que está a minha luz” é um acto de retorno da corrente de doação de si aos outros. 

Geralmente quando um ser está em busca de perceber onde é que está a sua luz, à sua volta há um cenário de pessoas que precisam dele. Isto tem como ponto de partida a dúvida em relação a si mesmo, à sua capacidade, à sua autoridade, à sua legitimidade para ser o que ele é no plano mais verdadeiro, mais sagrado, mais límpido de consciência a que ele já tem acesso. 

Estabilizar a consciência nesse planalto e não procurar adaptar a sua luz às sombras, à relatividade histórica do tecido socio-cultural. O planeta, a situação que está montada não ganha nada com a nossa adaptação, neste momento. É a humanidade que está sendo chamada a adaptar-se aos 144.000 enviados Melkizedeque que já estão encarnados. 

A disciplina de um ser que opera como uma correia de transmissão entre a verdade e a relatividade, trata-se de permanecer na luz e é na proporção, na forma, com elegância e com a autonomia com que tu permaneces na luz, que a humanidade se pode ir adaptando às rampas vibratórias da fase de resgate em que nós nos encontramos. 

Se algum ponto que não pode continuar a consumir a nossa energia psíquica, que é a energia que a alma coloca nos corpos subtis diariamente, é a interrogação de: quando; onde; porquê. Trata-se de estar em consciência, humilde perante o facto inamovível de que tu és um enviado. Poder estar perante o facto Melkizedeque essencial de que o campo onde nós existimos é um campo especial, construído para permitir uma aceleração vibratória mais rápida, e uma assunção do amor mais profunda e mais integral. É a única humildade necessária, é um indivíduo deixar-se absorver nesse campo especial que está em torno dele. Trata-se de uma vibração ligada à própria consciência Melkizedeque e essa malha em torno da Terra inteira é especial e começa por apanhar os 144.000. Eles precisam de se fixar num ponto da malha. 

O que é belo é que a malha é um algoritmo de vibrações no qual cada ponto da malha é ocupado por um desses seres e tem lá o teu nome (não o nome deste planeta), tem lá a tua insígnia de fogo. 

Para que um indivíduo se encontre na sua vocação central e para que os dias deixem de ser esta crónica de pó e passem a ser uma crónica de ouro, ele precisa desta humildade, de aceitar ser integrado no ponto da malha Melkizedeque que lhe corresponde. 

Esta dúvida vem do facto de que a nossa luz está a ser controlada por dois factores básicos. Um desses factores é a forma-pensamento e a sua contraparte energética que o grupo interessado em controlar os assuntos humanos mantém na Terra. 

Esse campo energético forma uma grelha que atrofia a vida das glândulas, controla as sinapses cerebrais, controla o tipo de chamas que as células nervosas conseguem criar, controla a gramática angélica na nossa matéria cerebral, controla a forma como a luminosidade dos nossos pensamentos opera, controla as hormonas. Como é uma malha cinergética nós chamamos-lhe matriz.

Essa matriz de controle está condicionando a nossa luz. A luz que nós já recebemos do alto é atrofiada por essa matriz. 

O 2º factor básico é a própria Hierarquia, ela não permite que um ser tenha acesso total à luz que ele é. Isto é, a matriz de controle limita e a Hierarquia regula. 

A Hierarquia não permite que toda a tua luz possa eclodir porque o despertar, o energizar de servidores avançados é sempre sincronizado. Hoje não há servidores que sejam acelerados num grau muito para além do horizonte dos 144.000, eles evoluem sincronizadamente. 

Estes Guerreiros (os 144.000) têm a sua luz regulada, comprimida, contida pelo seu Eu Superior e pela Hierarquia, enquanto os outros vão tendo tempo para se adaptar à luz que já está presente. 

A Humanidade como um todo precisa de assimilar que, sem que ninguém tenha dado por isso, nasceu um avatar composto por milhares de seres. 

Se Herodes já teve problemas em conseguir liquidar Um, imagina 144.000! E este avatar vai-se levantar no horizonte. 

Os que estão em Portugal (cerca de 3.500) vão ser instruídos em profundidade para trabalhar com o Sagrado Coração de Maria. Esta expressão é só uma forma de nós compreendermos a vibração, a postura, o modelo psicológico/energético da vibração crística que está destinada a descer ao mundo através deste espelho que é Portugal. Esta vibração crística (um dos níveis do amor do Cristo) precisa de chegar ao campo consciente e ao mundo através desse grupo de seres que está encarnado em Portugal que tem como tarefa imediata instalar na sua personalidade, no seu 3º Raio, o Sagrado Coração de Maria. 

Para que os 24 portais menores de Portugal possam ser activados existe uma matriz (Matriz de Portugal) que é a área de trabalho dos enviados que estão em Portugal. Essa matriz é composta por 4 factores principais e um quinto. O primeiro factor da Matriz de Portugal são 24 portais menores que se encontram no território continental português e que são o primeiro arranque para a elevação do princípio luminoso, o 3º aspecto da divindade, no éter, das glândulas, do sangue, do inconsciente colectivo deste país.  

A primeira etapa é de reconhecimento destes 24 portais menores e de aprender a trabalhar com um portal menor e a postura, o ângulo, a argamassa psíquica, a forma de estar perante isto é o que nós estamos chamando “Sagrado Coração de Maria”. 

Quando os 3.500 aqui em baixo assumirem a vibração do Sagrado Coração de Maria, dizemos que os portais menores foram despertos, passaram de potenciais a activos. 

Não é uma coisa de ir à zona acordar o portal, porque quase sempre que um indivíduo tem uma intenção consciente, ou ela foi semeada do alto ou foi captada do consciente colectivo que é uma caixa de ressonância que multiplica significados, e as coisas andam vagando pelo ar e a pessoa capta isso do consciente colectivo. Trata-se apenas de uma fotocópia captada e multiplicada dezenas de vezes. 

Estes 24 portais menores formam a base receptora, são como cálices que irão receber a radiação principal dos 3 portais maiores que também existem em Portugal. Um no sul, outro no centro e outro no norte do País. Esses portais maiores recebem o fogo, o impulso, a luz, a vida directamente do centro, na Terra, que guarda, do início até ao fim (Alpha/Omega), a nossa ligação com os Elohim. Eles estão emanando constantemente a sua imensa força, o seu imenso amor, o seu optimismo intergaláctico maciço para baixo porque é a natureza d’Eles. 

Essa emissão percorre a Árvore da Vida (os condutos vivos de Deus ao longo dos braços da galáxia) e sustenta a vida nos planetas. No nosso caso deixou de estar disponível para toda a humanidade e essa emissão, a vibração oriónica e metatrónica dos Elohim está concentrada no par Shamballa/Miz Tli Tlan e essa Câmara acumula, constantemente, a presença pura da divindade com o seu poder absolutamente revolucionário, curativo radical, e com o seu poder de amor insuportável e avassalador. Esse poder, esse aspecto, essa luz, esse amor são guardados em Shamballa/Miz Tli Tlan e é retransmitido para Lis. 

Em Lis ele é adaptado ao Homem porque esta força criadora Elohimica é demasiado potente para a consciência humana e Lis adapta, protege, ajusta essa imensa radiação ao Homem, mas Lis tem estado num ciclo de ocultação e de contenção. A partir de um certo momento isso termina e a primeira fase do processo de despertar de Lis passa pela activação destes 24 portais menores. Eles lidam com os 1º, 2º, 3º e 4º planos etéricos, lidam com o transporte da energia cósmica superior para os níveis mais próximos da nossa consciência (físico, emocional, mental). Eles espelham esses 24 portais menores e só quando eles tiverem uma vibração acelerada é que o grande portal central de Portugal pode ser desperto e, então, falamos do Cristo. 

Primeiro a energia da Mãe vem preparar uma matriz portuguesa para a vinda do Filho e o portal principal, que permanece desconhecido, é mesmo, directamente, uma emanação da consciência crística de Orion da qual nós somos filhos. É uma emanação directa dessa consciência que depois se espalha pelos 24 portais que estão ligados a 24 padrões dos descobrimentos que foram espalhados pelo mundo inteiro durante as descobertas. 

Os padrões dos descobrimentos, como sabemos, são uma peça mineral que contém uma coluna, um capitel, uma base e uma cruz no topo do capitel. 

Como todos os eventos profundos, os descobrimentos portugueses têm 7 níveis vibratórios: físico (foi uma aventura de navegação e cartográfica); emocional; mental (onde se instalaram algumas forças involutivas responsáveis pelo colonialismo e pelo imperialismo); intuitivo; espiritual; monádico. A partir do nível monádico não se pode falar de nenhum facto descrito historicamente, porque se passa para uma vibração indiscritivelmente alta. 

O nível físico é o movimento de um povo sobre o oceano usando, basicamente, técnicas navais. Depois, o nível astral tem a ver com o desejo legítimo, perceptível, de explorar o desconhecido, inventar o mundo a partir da coragem de um povo. Este nível astral contém outras coisas: cobiça, ambição, tráfego, vontade de enriquecimento, mas também contém esperança, coragem, sentimento, ousadia e um sentimento latente de que nós não estamos sós, isto é, o mundo conhecido não era suficiente para descrever a situação global e, então, há aqui uma força astral, um desejo emocional de quebrar o desconhecido e conhecer mais. 

Foi no nível mental que se instalaram agentes como a igreja católica e a monarquia que utilizaram os descobrimentos para os seus próprios fins. Portanto, nestes 3 níveis é perfeitamente condenável uma grande parte do funcionamento dos portugueses no mundo nessa aventura científica e histórica. 

No nível intuitivo os descobrimentos foram um trabalho de amplificar uma mensagem, o Novo Testamento. De facto, a atrofia espiritual dos descobrimentos acontece com o domínio mental. 

No nível espiritual os descobrimentos foram uma técnica de espalhar franciscanos pelo mundo. Eram basicamente franciscanos que eram levados a bordo das caravelas, que formavam centros espirituais (Ashrams) ligados à energia crísitica um pouco por toda a parte. É claro que outras ordens também e essas foram, em grande parte, as mais violentas na sua relação com os povos indígenas. 

Em nível espiritual tratou-se de combinar fogos: o fogo do oriente com o fogo do ocidente; o fogo do norte com o fogo do sul; o fogo da Europa sofisticada com a energia telúrica e prânica de países onde a natureza impera, e assim sucessivamente. 

No nível monádico os descobrimentos foram uma criação de Sanat Kumara por instrução directa do Logos Planetário para que uma rede subtil fosse criada no mundo inteiro. A decisão é no nível monádico e, além deste nível, é o Logos planetário que comunica a Sanat Kumara que as esferas de que Terra é composta, o psiquismo das nações, a qualidade do pensamento no mundo e a verdadeira necessidade astrológica, psicológica e do inconsciente colectivo, estavam prontas e amadurecidas para este tipo de acção (os descobrimentos). 

É um pedido do Logos Planetário a Sanat Kumara e é um pedido de Sanat Kumara à Ordem de Maris que é a ordem que está por detrás da Ordem de Cristo que, por sua vez, desenvolveu, exotericamente, historicamente, os descobrimentos. Esta corrente viva desce em cascata até alimentar o próprio coração e esperança dos construtores, dos carpinteiros, dos marinheiros, isto é, da massa pura que trabalha a matéria. 

Os padrões dos descobrimentos actuam no plano etérico. Eles têm uma base, uma coluna, um capitel com as 5 quinas e uma cruz no topo e foram espalhados várias dezenas desses padrões por todo o planeta. Quando os portugueses chegavam a uma praia uma das coisas que desembarcavam era essa peço de escultura, que colocavam, geralmente, sobre uma falésia, fundavam-na e firmavam-na ao chão. 

Estes padrões são antenas no plano etérico para uma malha que cobrirá o planeta inteiro e que é especificamente a malha ou a Matriz de Portugal. 

Fernando Pessoa dizia que a vocação de Portugal é “tornar-se toda a gente e toda a parte”. Obviamente que quando esta malha se tornar viva e despertar, porque ela está adormecida, Portugal, enquanto partícula consciente, também se começa a dissolver. Portugal realiza-se pelo seu auto sacrifício, como, aliás, tudo o que é crístico. Quanto mais se aprofunda a missão e o trabalho profundo de Portugal, menos Portugal fica para estudar. Quanto mais ao longe se vê a questão da missão de Portugal, mais se fala da missão de Portugal mas, quando tu entras no assunto, Portugal desaparece, não é mais assunto. 

Estes padrões foram energizados com uma corrente extremamente forte pela Ordem de Maris, pela maçonaria local e pelo iniciado que estava encarregue de todo o processo e que nós ainda chamamos Henrique. 

Esta emantação dos padrões dos descobrimentos foi feita em sincronia com potentes rituais templários na zona de Tomar (zona colocada na vertical sobre Lis). 

Ao mesmo tempo que os pedreiros esculpiam os padrões em pedra, baterias de oração franciscanas e templárias preenchiam aquela pedra com a vibração crística. Ou seja, os padrões dos descobrimentos são pedra no plano físico, mas têm uma tremenda luz nos níveis internos. São sondas, faróis espalhados pelo planeta inteiro à espera do sinal. Estes padrões formam uma malha no planeta todo porque os portugueses estiveram em toda a parte. 

Estas colunas de pedra contêm um código vibratório que está adormecido, capaz de, uma vez desperto, irradiar a energia crística muito próximo do plano etérico que é o plano onde actua a vida das glândulas dos seres humanos, nomeadamente, o controle da agressividade e da violência. As nossas glândulas estão constantemente a produzir hormonas que estão ainda sob controle da matriz de controle que impede que, em grande parte, a paz e o amor que nós já somos se instale. 

Os padrões formam uma rede de sonares que irão receber o influxo através de fios etéricos indestrutíveis, desde Tomar até ao planeta inteiro, mas não é o Tomar que nós vemos, é outro nível de Tomar, é uma realidade mais profunda. 

Os servidores em Portugal têm a sua luz comprimida, por um lado pela matriz de controle e por outro lado regulada e protegida (porque Eles não sabem o que é que nós faríamos com a nossa luz porque a luz não é só lucidez, inteligência e clareza, também é poder atractor e psíquico, é magnetismo e isso tem que ser cuidadosamente preservado!). 

A Hierarquia guarda a nossa luz para o momento em que o planeta precisar dela. Se um indivíduo tem a dúvida de que ele é luz, isso já obscurece a própria luz que estava fluindo, e ainda, a luz que tu sabes que és e não encontras, não te preocupes, ela está bem guardada. O que acontece é que existe uma enorme baixa de auto estima no momento em que um ser, que intuitivamente sabe qual é o seu coeficiente/luz e uma vez encarnado, não consegue recapitulá-lo, não o consegue exprimir, então, ele culpa-se a si mesmo por isso, rejeita a sua personalidade como um todo e anula-se psicologicamente. 

O facto de muitos de vocês já terem lidado com matrizes de luz, já terem sido sacerdotes/sacerdotisas atlantes, já terem tido consciência de como fazer vibrar o cristal muitas oitavas acima até ele se tornar uma entidade emanadora de vida e de cura, experiências de governo, experiências de responsabilidade de autonomia, de decisão, de verdade, foram bem mais livres do que são agora, essa escala de cada um de vós foi partida no final da Atlântida, ou foi remanejada, e hoje é como se vocês sentissem, por um lado a baixa auto estima de saberem que são muito mais luz mas não conseguem exprimi-la, e aquilo que conseguem exprimir parece um fragmento tão insignificante daquilo que nós realmente sentimos que somos, que isso produz auto rejeição. 

Por outro lado a perca de poder, de competência e de lucidez desde a Atlântida até hoje, gera uma falta de auto confiança e crise de autoridade, ou seja, os 144.000 são seres que têm todas as bases para permanecer estáveis, firmes, de coração aberto sem impor o seu amor aos outros. Isto é fundamental não andar atrás do outro tentando perfumá-lo com o nosso amor porque pode ser que ele não goste daquele perfume ou não esteja ainda pronto. 

Então, os 144.000 são os seres que têm a base para poder, em qualquer circunstância, funcionar como pilares calmos, estruturados, amorosos, silenciosos, sólidos perante qualquer evento, porque eles têm a sua psique fortemente enraizada num programa de ascensão colectivo que é infalível. É só o indivíduo estar atento à sua força maciva, ao seu amor inapto, ao seu poder natural, é só ele ter esta majestade, este método e observar a sua grande realidade interna e permitir que isso se possa instalar à superfície. 

A baixa auto estima que tem a ver com a dificuldade de exprimir a luz que nós somos, tu podes ir pondo isso de parte porque uma parte é da responsabilidade da matriz de controle e a outra parte é responsabilidade da Hierarquia. Que nós somos co-responsáveis com a matriz de controlo, somos, e também somos co-responsáveis com a Hierarquia porque, como mónadas, somos parte dela, mas é importante que esta personalidade, com toda a sua beleza, formação e natureza perceba que ela não é ninguém, ela pouco pode fazer para a ampliação da luz excepto aspirar ao alto, desapegar-se daquilo que já não é para ela e entregar-se àquilo que ela sabe que é Maior. 

ASPIRAÇÃO – DESAPEGO – ENTREGA 

Depois há a fruição da luz que é a Alegria. Quando um ser pratica este triângulo anula a personalidade e a energia da alma é tudo o que uma pessoa procura desde que nasceu. 

Esta baixa auto estima está relacionada com a desconfiança que não conseguimos exprimir essa luz porque para que ela se possa exprimir, tem de haver sincronia com os 144.000. 

A falta de auto confiança e a crise de autoridade que as pessoas sentem para assumir a sua tarefa está enraizado no facto de que temos a memória da Atlântida onde tivemos muito maior poder, majestade, amplitude. 

O que os Irmãos dizem é: “Entrega o teu passado e avança. Ocupa-te menos de ti e mais dos outros. Entrega o Carma à Hierarquia e recebe o Darma. Entrega o Carma e o Darma à Hierarquia e recebe o Serviço. Entrega o Carma, o Darma e o Serviço à Hierarquia e recebe a revelação final – o Desígnio”. 

Trata-se de a pessoa desistir de resolver consigo, para si e por si o seu problema e abrir-se profundamente, depois deixar a abertura actuar, deixar a luz entrar. Nunca foi tão essencial o acto de abertura ao Alto. Estar aberto àquilo que nós sabemos que é maior do que nós. 

A mente não é chamada para aqui. Se o ego diz: “mas eu quero brincar mais um pouco” deixa-o falar! 

Nem que um indivíduo tenha que se atirar ao chão 15 vezes por dia até isto ficar impresso no seu campo electromagnético. Se o ego se revoltar está tudo bem, significa que o processo está avançado. Seria grave se ele não se revoltasse, essa revolta é sagrada uma vez que isto não são assuntos normais, uma vez que isto é a crise final do planeta. Isto é a situação crucial em que muito se perde e muito se ganha, uma vez que isto é o chamado à lucidez mundial. Se o indivíduo tiver que se deitar no chão 10 vezes por dia, deita! Ele faça o que quiser, mas é para o “OUTRO” descer e este é para receber o “OUTRO” e se o indivíduo não souber como é que se faz, que vá pelo físico, que se deite no chão de cabeça para baixo até que fique impresso no campo magnético a luz da alma. 

Ninguém vai viver este processo e eu gostava de saber porquê. Porque eu estou a falar e as pessoas estão a dormir! Eu necessito de uma vibração de invasão do meu espaço: criativa, destrutiva, ambivalente. 
O processo criativo implica polaridades e o emissor tem que sentir que as pessoas não estão simplesmente com os ouvidos abertos. O cérebro, coitado, tem de ficar a registar aquela onda sonora que o “outro” está ali a falar. Mas eu já nem estou cá... aliás, essa é a tendência, é para não estar cá, uma vez que o “homem” fala durante anos e não se cala, ele vai continuar a falar durante anos e não se cala, e não há perigo, em caso de dúvida vai-se até lá, porque ele está lá a falar interminavelmente, e como o “homem” não se cala, isto é um dado adquirido e, de repente, isto que deverá ser um processo de crescimento, de lucidez e expansão, pode-se transformar numa coisa cristóide em vez de crística e, de repente, estamos na missa outra vez. 

Claro que uma pessoa tem um certo pudor e não vem para aqui com um balde de água atirar para cima de vocês, mas há alturas que é exactamente isso que apetece, chegar aqui e, em vez de falar, pegar em dois baldes de água e atirar um para a esquerda e outro para a direita e dá uma bela de uma electrocussão com a água fria em Janeiro e vamos todos molhados e chocados para casa a pensar o que é que deu na cabeça dele para nos invadir desta maneira. Mas é que ele já não tem mais forma de comunicar que...., pois..., um dia vai ter que ser com um balde de água! 

E, a partir de um certo momento estes servidores começam a entrar em contacto com estes 24 portais e é a mónada que faz a ligação.     (...)


Estes são 12 dos 24 portais que são os pontos de recepção que, à medida que vão sendo activados pela Hierarquia e pelas nossas mónadas, a energia crística do portal principal pode ser desperta. 

As glândulas são passivas em relação à pineal, é esta que emana a emissão principal. 

Vamos observar que centenas de pessoas vão ser levadas, sem saber, vão ter sonhos ou estar em ressonância com estas regiões. 

Estes 12 portais são os portais menores (receptores), o portal que deverá emanar a nota principal e que ilumina todos estes 24 pontos no País, o local físico, é prematuro falar sobre ele. 

Se eu compreender que a falta de confiança e de auto estima tem a ver com o facto de a luz que tu és não puder ser desperta sem que o contingente que tu deves servir com essa luz tenha despertado também, nós ficamos muito mais serenos em relação à dificuldade de conciliar a memória cósmica que nós temos, que nós somos, com os factos psicológicos e existenciais aqui em baixo. Conciliar a memória cósmica de que são servidores nos planos profundos de ordens angélicas, de ordens de Mestres cósmicos, de ordens galácticas. 

O facto de nós termos esta dificuldade bem profunda impressa em conciliar esta realidade tridimensional, o aprender a conciliar isto não tem a ver com o exercício de cair no chão sempre que for necessário, porque entretanto já se esqueceu do seu ser maior, antes pelo contrário, porque, cada vez que tu cais no chão, tu fazes uma perfuração na matriz de controle, uma vez que a matriz de controle é morna, subliminar e penetra nos 5 pontos dorsais da coluna vertebral (alta maior, medula oblongata, entre as omoplatas...). 

Eu tenho que encontrar a minha forma de quebrar a matriz de controle, depois ela volta, porque é endócrina, é neurológica, é a nível das sinapses cerebrais, é no campo electromagnético onde os disparos acontecem, então, o indivíduo tem de continuar – tarefa do Guerreiro. 

A tarefa do 1º Raio é a capacidade de persistir independentemente dos obstáculos. Cada ser tem a sua forma de encontrar a corrente eléctrica que ilumina o rosto, e é nesse estado que nós pudemos aproximar-nos do campo etérico dos portais de Lis. 

Os portais lidam com éter e todos eles estão ligados com os padrões dos descobrimentos no mundo inteiro e isso forma a matriz de Portugal que é um dos instrumentos principais do Cristo. 

Na sua aproximação ao planeta, essa corrente viva irá ancorar em vários pontos da Terra, mas a tarefa dos descobrimentos foi espalhar estas sondas e no momento em que se der a activação do portal principal, espalha-se pelos 24 portais menores e acende em todos os padrões a sua vibração interna. Parece uma história de encantar!! 

Quando se trabalha a pedra há uma enorme quantidade de intenção criadora que fica impressa. Trabalhar dias para fazer uma escultura esotérica como os padrão dos descobrimentos, implica que uma intenção criadora firme fique impressa na pedra, e esses escultores tinham por detrás a energia da Hierarquia irradiando a vibração magnética que devia estar ali presente e que faz com que o objecto, como um talismã, tenha a capacidade de fazer arco com a sua fonte original que está em Tomar. 

O ponto externo de controle da matriz de Portugal tem muito a ver com Dornes e Tomar. É ali que está a base que activa toda a matriz dos 24 portais menores mais os padrões dos descobrimentos no mundo inteiro, e o ponto mais interno é LIS. 

Temos LIS/DORNES/TOMAR e, a partir daí, a sincronização com os 24 portais menores e com toda a matriz portuguesa espalhada pelo mundo. 

Esses artefactos têm a capacidade de espalhar pelo planeta uma frequência electromagnética que acelera profundamente a dissolução do controle psicossomático, neurológico, sobre as sinapses e, portanto, a verdadeira liberdade do Homem. 

O que pode acontecer é as pessoas nos próximos tempos serem levadas a estes portais. Há alguns que não foram aqui colocados por ser demasiado cedo. Eles estão ainda a ser percebidos pois a captação e percepção destes portais é o trabalho de várias pessoas. 

Se eu for levado a uma destas zonas ou se a energia actuar, é muito importante eu tomar consciência que eu estou aqui porque a minha mónada está a usar os meus veículos, para, através do plano etérico, contribuir para o despertar deste portal. 

É a pessoa chegar e ter consciência que foi ali levada pela mónada e não vai acrescentar nada senão ficar quieto. A engenharia angélica já está a tratar disto. Eu vim aqui porque a minha mónada precisa que os meus corpos estejam aqui para acelerar o processo. Então, o indivíduo senta-se e deixa o trabalho cósmico acontecer. 

(...)
Uma vez chamado, o indivíduo chega ali, entrega-se à mónada e fica quieto rendendo-se completamente à energia da mónada. Existem mantras, invocações, trabalhos activos que podem ser feitos, mas nada se compara com o trabalho de chegar e render-se completamente à energia da mónada. Estar despejado de qualquer intenção excepto a de ser a expressão viva da LEI naquela zona, naquele momento, porque o portal é uma entidade que exige um incrível detalhe vibracional para ser aberto. 

O resultado de um portal aberto é a irradiação de uma frequência que se sobrepõe à matriz de controle, anula certas frequências cerebrais na população da zona, interfere no pensamento, nos sentimentos, no sistema nervoso e, portanto, na capacidade de iluminação da Humanidade. 

Um portal é um poro vivo entre duas dimensões. A activação de um portal está ligada ao 5º Raio – Precisão Vibratória. O portal só faz a ligação quando os que estão do lado de cá do portal têm exactamente a mesma vibração do que está do lado de lá do portal. Isso rompe a última membrana que separa as duas dimensões e o portal fica aberto espalhando a sua energia de uma forma imensa. 

Às vezes nós vamos para uma zona dessas levando as nossas ideosincrasias espirituais, só que eu posso chegar ali e vibrar a minha personalidade espiritualizada e isso é um horror em comparação com o portal!!! 

Esta rede de 24 portais é o lado, por enquanto oculto, da acção da energia crística que deverá descer em Portugal, porque cada um deste portais tem uma ligação a pontos específicos na Terra. 

Quando um ser humano está vazio de si, ele primeiro tem que aprender que não tem nada a perder porque não ganhou nada, porque nada é dele (8 nobres verdades de Buda). 

Quando um ser humano está vazio de si o céu e a Terra tocam-se. Quando um ser humano está vazio de si ele está preenchido por si, pela sua divindade viva e aí nós podemos dizer que o céu e a Terra se tocam e a Terra é curada. 

O processo de aproximação a estes 24 portais dá-se no vazio, em nome do vazio para o vazio. 

Tu vais, nesse processo, na entrega de ti ao vazio, tu ligas o céu e a Terra, o que equivale a dizer que contribuís-te para que esse portal se torne uma entidade viva e não uma entidade adormecida. 



André Louro de Almeida 

Transcrição de Alice Jorge


A situação pede que aqueles seres que adquiriram um certo grau de autonomia e de liberdade superem a dúvida em relação à sua luz. Uma vez que cada um de vós terá que lidar com dezenas ou centenas de pessoas individualmente, a fase em que o ser duvida de si está consumada. Essa fase terminou porque esse luxo psicológico é incompatível com o sofrimento neste momento na situação mundial.
Quando um ser que é luz começa à procura da sua própria luz, claro que não a encontra porque o acto de perguntar “onde é que eu estou no caminho” ou “onde é que está a minha luz” é um acto de retorno da corrente de doação de si aos outros.

Geralmente quando um ser está em busca de perceber onde é que está a sua luz, à sua volta há um cenário de pessoas que precisam dele. Isto tem como ponto de partida a dúvida em relação a si mesmo, à sua capacidade, à sua autoridade, à sua legitimidade para ser o que ele é no plano mais verdadeiro, mais sagrado, mais límpido de consciência a que ele já tem acesso.

Estabilizar a consciência nesse planalto e não procurar adaptar a sua luz às sombras, à relatividade histórica do tecido socio-cultural. O planeta, a situação que está montada não ganha nada com a nossa adaptação, neste momento. É a humanidade que está sendo chamada a adaptar-se aos 144.000 enviados Melkizedeque que já estão encarnados.

A disciplina de um ser que opera como uma correia de transmissão entre a verdade e a relatividade, trata-se de permanecer na luz e é na proporção, na forma, com elegância e com a autonomia com que tu permaneces na luz, que a humanidade se pode ir adaptando às rampas vibratórias da fase de resgate em que nós nos encontramos.

Se algum ponto que não pode continuar a consumir a nossa energia psíquica, que é a energia que a alma coloca nos corpos subtis diariamente, é a interrogação de: quando; onde; porquê. Trata-se de estar em consciência, humilde perante o facto inamovível de que tu és um enviado. Poder estar perante o facto Melkizedeque essencial de que o campo onde nós existimos é um campo especial, construído para permitir uma aceleração vibratória mais rápida, e uma assunção do amor mais profunda e mais integral. É a única humildade necessária, é um indivíduo deixar-se absorver nesse campo especial que está em torno dele. Trata-se de uma vibração ligada à própria consciência Melkizedeque e essa malha em torno da Terra inteira é especial e começa por apanhar os 144.000. Eles precisam de se fixar num ponto da malha.

O que é belo é que a malha é um algoritmo de vibrações no qual cada ponto da malha é ocupado por um desses seres e tem lá o teu nome (não o nome deste planeta), tem lá a tua insígnia de fogo.

Para que um indivíduo se encontre na sua vocação central e para que os dias deixem de ser esta crónica de pó e passem a ser uma crónica de ouro, ele precisa desta humildade, de aceitar ser integrado no ponto da malha Melkizedeque que lhe corresponde.

Esta dúvida vem do facto de que a nossa luz está a ser controlada por dois factores básicos. Um desses factores é a forma-pensamento e a sua contraparte energética que o grupo interessado em controlar os assuntos humanos mantém na Terra.

Esse campo energético forma uma grelha que atrofia a vida das glândulas, controla as sinapses cerebrais, controla o tipo de chamas que as células nervosas conseguem criar, controla a gramática angélica na nossa matéria cerebral, controla a forma como a luminosidade dos nossos pensamentos opera, controla as hormonas. Como é uma malha cinergética nós chamamos-lhe matriz.

Essa matriz de controle está condicionando a nossa luz. A luz que nós já recebemos do alto é atrofiada por essa matriz.

O 2º factor básico é a própria Hierarquia, ela não permite que um ser tenha acesso total à luz que ele é. Isto é, a matriz de controle limita e a Hierarquia regula.

A Hierarquia não permite que toda a tua luz possa eclodir porque o despertar, o energizar de servidores avançados é sempre sincronizado. Hoje não há servidores que sejam acelerados num grau muito para além do horizonte dos 144.000, eles evoluem sincronizadamente.

Estes Guerreiros (os 144.000) têm a sua luz regulada, comprimida, contida pelo seu Eu Superior e pela Hierarquia, enquanto os outros vão tendo tempo para se adaptar à luz que já está presente.

A Humanidade como um todo precisa de assimilar que, sem que ninguém tenha dado por isso, nasceu um avatar composto por milhares de seres.

Se Herodes já teve problemas em conseguir liquidar Um, imagina 144.000! E este avatar vai-se levantar no horizonte.

Os que estão em Portugal (cerca de 3.500) vão ser instruídos em profundidade para trabalhar com o Sagrado Coração de Maria. Esta expressão é só uma forma de nós compreendermos a vibração, a postura, o modelo psicológico/energético da vibração crística que está destinada a descer ao mundo através deste espelho que é Portugal. Esta vibração crística (um dos níveis do amor do Cristo) precisa de chegar ao campo consciente e ao mundo através desse grupo de seres que está encarnado em Portugal que tem como tarefa imediata instalar na sua personalidade, no seu 3º Raio, o Sagrado Coração de Maria.

Para que os 24 portais menores de Portugal possam ser activados existe uma matriz (Matriz de Portugal) que é a área de trabalho dos enviados que estão em Portugal. Essa matriz é composta por 4 factores principais e um quinto. O primeiro factor da Matriz de Portugal são 24 portais menores que se encontram no território continental português e que são o primeiro arranque para a elevação do princípio luminoso, o 3º aspecto da divindade, no éter, das glândulas, do sangue, do inconsciente colectivo deste país.

A primeira etapa é de reconhecimento destes 24 portais menores e de aprender a trabalhar com um portal menor e a postura, o ângulo, a argamassa psíquica, a forma de estar perante isto é o que nós estamos chamando “Sagrado Coração de Maria”.

Quando os 3.500 aqui em baixo assumirem a vibração do Sagrado Coração de Maria, dizemos que os portais menores foram despertos, passaram de potenciais a activos.

Não é uma coisa de ir à zona acordar o portal, porque quase sempre que um indivíduo tem uma intenção consciente, ou ela foi semeada do alto ou foi captada do consciente colectivo que é uma caixa de ressonância que multiplica significados, e as coisas andam vagando pelo ar e a pessoa capta isso do consciente colectivo. Trata-se apenas de uma fotocópia captada e multiplicada dezenas de vezes.

Estes 24 portais menores formam a base receptora, são como cálices que irão receber a radiação principal dos 3 portais maiores que também existem em Portugal. Um no sul, outro no centro e outro no norte do País. Esses portais maiores recebem o fogo, o impulso, a luz, a vida directamente do centro, na Terra, que guarda, do início até ao fim (Alpha/Omega), a nossa ligação com os Elohim. Eles estão emanando constantemente a sua imensa força, o seu imenso amor, o seu optimismo intergaláctico maciço para baixo porque é a natureza d’Eles.

Essa emissão percorre a Árvore da Vida (os condutos vivos de Deus ao longo dos braços da galáxia) e sustenta a vida nos planetas. No nosso caso deixou de estar disponível para toda a humanidade e essa emissão, a vibração oriónica e metatrónica dos Elohim está concentrada no par Shamballa/Miz Tli Tlan e essa Câmara acumula, constantemente, a presença pura da divindade com o seu poder absolutamente revolucionário, curativo radical, e com o seu poder de amor insuportável e avassalador. Esse poder, esse aspecto, essa luz, esse amor são guardados em Shamballa/Miz Tli Tlan e é retransmitido para Lis.

Em Lis ele é adaptado ao Homem porque esta força criadora Elohimica é demasiado potente para a consciência humana e Lis adapta, protege, ajusta essa imensa radiação ao Homem, mas Lis tem estado num ciclo de ocultação e de contenção. A partir de um certo momento isso termina e a primeira fase do processo de despertar de Lis passa pela activação destes 24 portais menores. Eles lidam com os 1º, 2º, 3º e 4º planos etéricos, lidam com o transporte da energia cósmica superior para os níveis mais próximos da nossa consciência (físico, emocional, mental). Eles espelham esses 24 portais menores e só quando eles tiverem uma vibração acelerada é que o grande portal central de Portugal pode ser desperto e, então, falamos do Cristo.

Primeiro a energia da Mãe vem preparar uma matriz portuguesa para a vinda do Filho e o portal principal, que permanece desconhecido, é mesmo, directamente, uma emanação da consciência crística de Orion da qual nós somos filhos. É uma emanação directa dessa consciência que depois se espalha pelos 24 portais que estão ligados a 24 padrões dos descobrimentos que foram espalhados pelo mundo inteiro durante as descobertas.

Os padrões dos descobrimentos, como sabemos, são uma peça mineral que contém uma coluna, um capitel, uma base e uma cruz no topo do capitel.

Como todos os eventos profundos, os descobrimentos portugueses têm 7 níveis vibratórios: físico (foi uma aventura de navegação e cartográfica); emocional; mental (onde se instalaram algumas forças involutivas responsáveis pelo colonialismo e pelo imperialismo); intuitivo; espiritual; monádico. A partir do nível monádico não se pode falar de nenhum facto descrito historicamente, porque se passa para uma vibração indiscritivelmente alta.

O nível físico é o movimento de um povo sobre o oceano usando, basicamente, técnicas navais. Depois, o nível astral tem a ver com o desejo legítimo, perceptível, de explorar o desconhecido, inventar o mundo a partir da coragem de um povo. Este nível astral contém outras coisas: cobiça, ambição, tráfego, vontade de enriquecimento, mas também contém esperança, coragem, sentimento, ousadia e um sentimento latente de que nós não estamos sós, isto é, o mundo conhecido não era suficiente para descrever a situação global e, então, há aqui uma força astral, um desejo emocional de quebrar o desconhecido e conhecer mais.

Foi no nível mental que se instalaram agentes como a igreja católica e a monarquia que utilizaram os descobrimentos para os seus próprios fins. Portanto, nestes 3 níveis é perfeitamente condenável uma grande parte do funcionamento dos portugueses no mundo nessa aventura científica e histórica.

No nível intuitivo os descobrimentos foram um trabalho de amplificar uma mensagem, o Novo Testamento. De facto, a atrofia espiritual dos descobrimentos acontece com o domínio mental.

No nível espiritual os descobrimentos foram uma técnica de espalhar franciscanos pelo mundo. Eram basicamente franciscanos que eram levados a bordo das caravelas, que formavam centros espirituais (Ashrams) ligados à energia crísitica um pouco por toda a parte. É claro que outras ordens também e essas foram, em grande parte, as mais violentas na sua relação com os povos indígenas.

Em nível espiritual tratou-se de combinar fogos: o fogo do oriente com o fogo do ocidente; o fogo do norte com o fogo do sul; o fogo da Europa sofisticada com a energia telúrica e prânica de países onde a natureza impera, e assim sucessivamente.

No nível monádico os descobrimentos foram uma criação de Sanat Kumara por instrução directa do Logos Planetário para que uma rede subtil fosse criada no mundo inteiro. A decisão é no nível monádico e, além deste nível, é o Logos planetário que comunica a Sanat Kumara que as esferas de que Terra é composta, o psiquismo das nações, a qualidade do pensamento no mundo e a verdadeira necessidade astrológica, psicológica e do inconsciente colectivo, estavam prontas e amadurecidas para este tipo de acção (os descobrimentos).

É um pedido do Logos Planetário a Sanat Kumara e é um pedido de Sanat Kumara à Ordem de Maris que é a ordem que está por detrás da Ordem de Cristo que, por sua vez, desenvolveu, exotericamente, historicamente, os descobrimentos. Esta corrente viva desce em cascata até alimentar o próprio coração e esperança dos construtores, dos carpinteiros, dos marinheiros, isto é, da massa pura que trabalha a matéria.

Os padrões dos descobrimentos actuam no plano etérico. Eles têm uma base, uma coluna, um capitel com as 5 quinas e uma cruz no topo e foram espalhados várias dezenas desses padrões por todo o planeta. Quando os portugueses chegavam a uma praia uma das coisas que desembarcavam era essa peço de escultura, que colocavam, geralmente, sobre uma falésia, fundavam-na e firmavam-na ao chão.

Estes padrões são antenas no plano etérico para uma malha que cobrirá o planeta inteiro e que é especificamente a malha ou a Matriz de Portugal.

Fernando Pessoa dizia que a vocação de Portugal é “tornar-se toda a gente e toda a parte”. Obviamente que quando esta malha se tornar viva e despertar, porque ela está adormecida, Portugal, enquanto partícula consciente, também se começa a dissolver. Portugal realiza-se pelo seu auto sacrifício, como, aliás, tudo o que é crístico. Quanto mais se aprofunda a missão e o trabalho profundo de Portugal, menos Portugal fica para estudar. Quanto mais ao longe se vê a questão da missão de Portugal, mais se fala da missão de Portugal mas, quando tu entras no assunto, Portugal desaparece, não é mais assunto.

Estes padrões foram energizados com uma corrente extremamente forte pela Ordem de Maris, pela maçonaria local e pelo iniciado que estava encarregue de todo o processo e que nós ainda chamamos Henrique.

Esta emantação dos padrões dos descobrimentos foi feita em sincronia com potentes rituais templários na zona de Tomar (zona colocada na vertical sobre Lis).

Ao mesmo tempo que os pedreiros esculpiam os padrões em pedra, baterias de oração franciscanas e templárias preenchiam aquela pedra com a vibração crística. Ou seja, os padrões dos descobrimentos são pedra no plano físico, mas têm uma tremenda luz nos níveis internos. São sondas, faróis espalhados pelo planeta inteiro à espera do sinal. Estes padrões formam uma malha no planeta todo porque os portugueses estiveram em toda a parte.

Estas colunas de pedra contêm um código vibratório que está adormecido, capaz de, uma vez desperto, irradiar a energia crística muito próximo do plano etérico que é o plano onde actua a vida das glândulas dos seres humanos, nomeadamente, o controle da agressividade e da violência. As nossas glândulas estão constantemente a produzir hormonas que estão ainda sob controle da matriz de controle que impede que, em grande parte, a paz e o amor que nós já somos se instale.

Os padrões formam uma rede de sonares que irão receber o influxo através de fios etéricos indestrutíveis, desde Tomar até ao planeta inteiro, mas não é o Tomar que nós vemos, é outro nível de Tomar, é uma realidade mais profunda.

Os servidores em Portugal têm a sua luz comprimida, por um lado pela matriz de controle e por outro lado regulada e protegida (porque Eles não sabem o que é que nós faríamos com a nossa luz porque a luz não é só lucidez, inteligência e clareza, também é poder atractor e psíquico, é magnetismo e isso tem que ser cuidadosamente preservado!).

A Hierarquia guarda a nossa luz para o momento em que o planeta precisar dela. Se um indivíduo tem a dúvida de que ele é luz, isso já obscurece a própria luz que estava fluindo, e ainda, a luz que tu sabes que és e não encontras, não te preocupes, ela está bem guardada. O que acontece é que existe uma enorme baixa de auto estima no momento em que um ser, que intuitivamente sabe qual é o seu coeficiente/luz e uma vez encarnado, não consegue recapitulá-lo, não o consegue exprimir, então, ele culpa-se a si mesmo por isso, rejeita a sua personalidade como um todo e anula-se psicologicamente.

O facto de muitos de vocês já terem lidado com matrizes de luz, já terem sido sacerdotes/sacerdotisas atlantes, já terem tido consciência de como fazer vibrar o cristal muitas oitavas acima até ele se tornar uma entidade emanadora de vida e de cura, experiências de governo, experiências de responsabilidade de autonomia, de decisão, de verdade, foram bem mais livres do que são agora, essa escala de cada um de vós foi partida no final da Atlântida, ou foi remanejada, e hoje é como se vocês sentissem, por um lado a baixa auto estima de saberem que são muito mais luz mas não conseguem exprimi-la, e aquilo que conseguem exprimir parece um fragmento tão insignificante daquilo que nós realmente sentimos que somos, que isso produz auto rejeição.

Por outro lado a perca de poder, de competência e de lucidez desde a Atlântida até hoje, gera uma falta de auto confiança e crise de autoridade, ou seja, os 144.000 são seres que têm todas as bases para permanecer estáveis, firmes, de coração aberto sem impor o seu amor aos outros. Isto é fundamental não andar atrás do outro tentando perfumá-lo com o nosso amor porque pode ser que ele não goste daquele perfume ou não esteja ainda pronto.

Então, os 144.000 são os seres que têm a base para poder, em qualquer circunstância, funcionar como pilares calmos, estruturados, amorosos, silenciosos, sólidos perante qualquer evento, porque eles têm a sua psique fortemente enraizada num programa de ascensão colectivo que é infalível. É só o indivíduo estar atento à sua força maciva, ao seu amor inapto, ao seu poder natural, é só ele ter esta majestade, este método e observar a sua grande realidade interna e permitir que isso se possa instalar à superfície.

A baixa auto estima que tem a ver com a dificuldade de exprimir a luz que nós somos, tu podes ir pondo isso de parte porque uma parte é da responsabilidade da matriz de controle e a outra parte é responsabilidade da Hierarquia. Que nós somos co-responsáveis com a matriz de controlo, somos, e também somos co-responsáveis com a Hierarquia porque, como mónadas, somos parte dela, mas é importante que esta personalidade, com toda a sua beleza, formação e natureza perceba que ela não é ninguém, ela pouco pode fazer para a ampliação da luz excepto aspirar ao alto, desapegar-se daquilo que já não é para ela e entregar-se àquilo que ela sabe que é Maior.

ASPIRAÇÃO – DESAPEGO – ENTREGA

Depois há a fruição da luz que é a Alegria. Quando um ser pratica este triângulo anula a personalidade e a energia da alma é tudo o que uma pessoa procura desde que nasceu.

Esta baixa auto estima está relacionada com a desconfiança que não conseguimos exprimir essa luz porque para que ela se possa exprimir, tem de haver sincronia com os 144.000.

A falta de auto confiança e a crise de autoridade que as pessoas sentem para assumir a sua tarefa está enraizado no facto de que temos a memória da Atlântida onde tivemos muito maior poder, majestade, amplitude.

O que os Irmãos dizem é: “Entrega o teu passado e avança. Ocupa-te menos de ti e mais dos outros. Entrega o Carma à Hierarquia e recebe o Darma. Entrega o Carma e o Darma à Hierarquia e recebe o Serviço. Entrega o Carma, o Darma e o Serviço à Hierarquia e recebe a revelação final – o Desígnio”.

Trata-se de a pessoa desistir de resolver consigo, para si e por si o seu problema e abrir-se profundamente, depois deixar a abertura actuar, deixar a luz entrar. Nunca foi tão essencial o acto de abertura ao Alto. Estar aberto àquilo que nós sabemos que é maior do que nós.

A mente não é chamada para aqui. Se o ego diz: “mas eu quero brincar mais um pouco” deixa-o falar!

Nem que um indivíduo tenha que se atirar ao chão 15 vezes por dia até isto ficar impresso no seu campo electromagnético. Se o ego se revoltar está tudo bem, significa que o processo está avançado. Seria grave se ele não se revoltasse, essa revolta é sagrada uma vez que isto não são assuntos normais, uma vez que isto é a crise final do planeta. Isto é a situação crucial em que muito se perde e muito se ganha, uma vez que isto é o chamado à lucidez mundial. Se o indivíduo tiver que se deitar no chão 10 vezes por dia, deita! Ele faça o que quiser, mas é para o “OUTRO” descer e este é para receber o “OUTRO” e se o indivíduo não souber como é que se faz, que vá pelo físico, que se deite no chão de cabeça para baixo até que fique impresso no campo magnético a luz da alma.

Ninguém vai viver este processo e eu gostava de saber porquê. Porque eu estou a falar e as pessoas estão a dormir! Eu necessito de uma vibração de invasão do meu espaço: criativa, destrutiva, ambivalente.
O processo criativo implica polaridades e o emissor tem que sentir que as pessoas não estão simplesmente com os ouvidos abertos. O cérebro, coitado, tem de ficar a registar aquela onda sonora que o “outro” está ali a falar. Mas eu já nem estou cá... aliás, essa é a tendência, é para não estar cá, uma vez que o “homem” fala durante anos e não se cala, ele vai continuar a falar durante anos e não se cala, e não há perigo, em caso de dúvida vai-se até lá, porque ele está lá a falar interminavelmente, e como o “homem” não se cala, isto é um dado adquirido e, de repente, isto que deverá ser um processo de crescimento, de lucidez e expansão, pode-se transformar numa coisa cristóide em vez de crística e, de repente, estamos na missa outra vez.

Claro que uma pessoa tem um certo pudor e não vem para aqui com um balde de água atirar para cima de vocês, mas há alturas que é exactamente isso que apetece, chegar aqui e, em vez de falar, pegar em dois baldes de água e atirar um para a esquerda e outro para a direita e dá uma bela de uma electrocussão com a água fria em Janeiro e vamos todos molhados e chocados para casa a pensar o que é que deu na cabeça dele para nos invadir desta maneira. Mas é que ele já não tem mais forma de comunicar que...., pois..., um dia vai ter que ser com um balde de água!

E, a partir de um certo momento estes servidores começam a entrar em contacto com estes 24 portais e é a mónada que faz a ligação. (...)


Estes são 12 dos 24 portais que são os pontos de recepção que, à medida que vão sendo activados pela Hierarquia e pelas nossas mónadas, a energia crística do portal principal pode ser desperta.

As glândulas são passivas em relação à pineal, é esta que emana a emissão principal.

Vamos observar que centenas de pessoas vão ser levadas, sem saber, vão ter sonhos ou estar em ressonância com estas regiões.

Estes 12 portais são os portais menores (receptores), o portal que deverá emanar a nota principal e que ilumina todos estes 24 pontos no País, o local físico, é prematuro falar sobre ele.

Se eu compreender que a falta de confiança e de auto estima tem a ver com o facto de a luz que tu és não puder ser desperta sem que o contingente que tu deves servir com essa luz tenha despertado também, nós ficamos muito mais serenos em relação à dificuldade de conciliar a memória cósmica que nós temos, que nós somos, com os factos psicológicos e existenciais aqui em baixo. Conciliar a memória cósmica de que são servidores nos planos profundos de ordens angélicas, de ordens de Mestres cósmicos, de ordens galácticas.

O facto de nós termos esta dificuldade bem profunda impressa em conciliar esta realidade tridimensional, o aprender a conciliar isto não tem a ver com o exercício de cair no chão sempre que for necessário, porque entretanto já se esqueceu do seu ser maior, antes pelo contrário, porque, cada vez que tu cais no chão, tu fazes uma perfuração na matriz de controle, uma vez que a matriz de controle é morna, subliminar e penetra nos 5 pontos dorsais da coluna vertebral (alta maior, medula oblongata, entre as omoplatas...).

Eu tenho que encontrar a minha forma de quebrar a matriz de controle, depois ela volta, porque é endócrina, é neurológica, é a nível das sinapses cerebrais, é no campo electromagnético onde os disparos acontecem, então, o indivíduo tem de continuar – tarefa do Guerreiro.

A tarefa do 1º Raio é a capacidade de persistir independentemente dos obstáculos. Cada ser tem a sua forma de encontrar a corrente eléctrica que ilumina o rosto, e é nesse estado que nós pudemos aproximar-nos do campo etérico dos portais de Lis.

Os portais lidam com éter e todos eles estão ligados com os padrões dos descobrimentos no mundo inteiro e isso forma a matriz de Portugal que é um dos instrumentos principais do Cristo.

Na sua aproximação ao planeta, essa corrente viva irá ancorar em vários pontos da Terra, mas a tarefa dos descobrimentos foi espalhar estas sondas e no momento em que se der a activação do portal principal, espalha-se pelos 24 portais menores e acende em todos os padrões a sua vibração interna. Parece uma história de encantar!!

Quando se trabalha a pedra há uma enorme quantidade de intenção criadora que fica impressa. Trabalhar dias para fazer uma escultura esotérica como os padrão dos descobrimentos, implica que uma intenção criadora firme fique impressa na pedra, e esses escultores tinham por detrás a energia da Hierarquia irradiando a vibração magnética que devia estar ali presente e que faz com que o objecto, como um talismã, tenha a capacidade de fazer arco com a sua fonte original que está em Tomar.

O ponto externo de controle da matriz de Portugal tem muito a ver com Dornes e Tomar. É ali que está a base que activa toda a matriz dos 24 portais menores mais os padrões dos descobrimentos no mundo inteiro, e o ponto mais interno é LIS.

Temos LIS/DORNES/TOMAR e, a partir daí, a sincronização com os 24 portais menores e com toda a matriz portuguesa espalhada pelo mundo.

Esses artefactos têm a capacidade de espalhar pelo planeta uma frequência electromagnética que acelera profundamente a dissolução do controle psicossomático, neurológico, sobre as sinapses e, portanto, a verdadeira liberdade do Homem.

O que pode acontecer é as pessoas nos próximos tempos serem levadas a estes portais. Há alguns que não foram aqui colocados por ser demasiado cedo. Eles estão ainda a ser percebidos pois a captação e percepção destes portais é o trabalho de várias pessoas.

Se eu for levado a uma destas zonas ou se a energia actuar, é muito importante eu tomar consciência que eu estou aqui porque a minha mónada está a usar os meus veículos, para, através do plano etérico, contribuir para o despertar deste portal.

É a pessoa chegar e ter consciência que foi ali levada pela mónada e não vai acrescentar nada senão ficar quieto. A engenharia angélica já está a tratar disto. Eu vim aqui porque a minha mónada precisa que os meus corpos estejam aqui para acelerar o processo. Então, o indivíduo senta-se e deixa o trabalho cósmico acontecer.

(...)
Uma vez chamado, o indivíduo chega ali, entrega-se à mónada e fica quieto rendendo-se completamente à energia da mónada. Existem mantras, invocações, trabalhos activos que podem ser feitos, mas nada se compara com o trabalho de chegar e render-se completamente à energia da mónada. Estar despejado de qualquer intenção excepto a de ser a expressão viva da LEI naquela zona, naquele momento, porque o portal é uma entidade que exige um incrível detalhe vibracional para ser aberto.

O resultado de um portal aberto é a irradiação de uma frequência que se sobrepõe à matriz de controle, anula certas frequências cerebrais na população da zona, interfere no pensamento, nos sentimentos, no sistema nervoso e, portanto, na capacidade de iluminação da Humanidade.

Um portal é um poro vivo entre duas dimensões. A activação de um portal está ligada ao 5º Raio – Precisão Vibratória. O portal só faz a ligação quando os que estão do lado de cá do portal têm exactamente a mesma vibração do que está do lado de lá do portal. Isso rompe a última membrana que separa as duas dimensões e o portal fica aberto espalhando a sua energia de uma forma imensa.

Às vezes nós vamos para uma zona dessas levando as nossas ideosincrasias espirituais, só que eu posso chegar ali e vibrar a minha personalidade espiritualizada e isso é um horror em comparação com o portal!!!

Esta rede de 24 portais é o lado, por enquanto oculto, da acção da energia crística que deverá descer em Portugal, porque cada um deste portais tem uma ligação a pontos específicos na Terra.

Quando um ser humano está vazio de si, ele primeiro tem que aprender que não tem nada a perder porque não ganhou nada, porque nada é dele (8 nobres verdades de Buda).

Quando um ser humano está vazio de si o céu e a Terra tocam-se. Quando um ser humano está vazio de si ele está preenchido por si, pela sua divindade viva e aí nós podemos dizer que o céu e a Terra se tocam e a Terra é curada.

O processo de aproximação a estes 24 portais dá-se no vazio, em nome do vazio para o vazio.

Tu vais, nesse processo, na entrega de ti ao vazio, tu ligas o céu e a Terra, o que equivale a dizer que contribuís-te para que esse portal se torne uma entidade viva e não uma entidade adormecida.



André Louro de Almeida

Transcrição de Alice JorgeSee More