D. AFONSO HENRIQUES, REI DE PORTUGAL PELA GRAÇA DE DEUS
Na vida de S. Teotónio, obra dos finais do século XII, vem escrito que Afonso Henriques fora:
“… infante e chefe (dux) de Portugal, e que com o processo do tempo e a ajuda de Deus se tornou rei de quase toda a Lusitânia e parte da Galiza (tocius pene Lusitanie et parte Gallecie rex).”
Daqui se releva que Afonso Henriques tenha herdado a região de Portugal, conquistado as regiões da Lusitânia, ao sul do Mondego, e possuí...do em Zamora e ao norte do Minho os territórios da Galiza.
A Crónica dos Godos nada menciona a respeito do nosso primeiro rei antes da idade de catorze anos. Em 1125, arma-se a si próprio cavaleiro na catedral de Zamora, tendo ele próprio ido “tirar as armas de cavaleiro de cima do altar de S. Salvador e junto dele vestiu a lóriga e cingiu o cinto militar, segundo o costume dos reis” (in Chron. Gothor.).
Esse facto é tanto mais relevante porquanto no ano anterior e nesse mesmo dia (Pentecostes), Afonso VII (a quem Afonso Henriques deveria prestar vassalagem), praticara idêntica cerimónia na catedral de Compostela. Daí que a acção de D. Afonso Henriques tenha um significado extremamente importante, pois estes actos só eram praticados pelos reis.
Na vida de S. Teotónio, obra dos finais do século XII, vem escrito que Afonso Henriques fora:
“… infante e chefe (dux) de Portugal, e que com o processo do tempo e a ajuda de Deus se tornou rei de quase toda a Lusitânia e parte da Galiza (tocius pene Lusitanie et parte Gallecie rex).”
Daqui se releva que Afonso Henriques tenha herdado a região de Portugal, conquistado as regiões da Lusitânia, ao sul do Mondego, e possuí...do em Zamora e ao norte do Minho os territórios da Galiza.
A Crónica dos Godos nada menciona a respeito do nosso primeiro rei antes da idade de catorze anos. Em 1125, arma-se a si próprio cavaleiro na catedral de Zamora, tendo ele próprio ido “tirar as armas de cavaleiro de cima do altar de S. Salvador e junto dele vestiu a lóriga e cingiu o cinto militar, segundo o costume dos reis” (in Chron. Gothor.).
Esse facto é tanto mais relevante porquanto no ano anterior e nesse mesmo dia (Pentecostes), Afonso VII (a quem Afonso Henriques deveria prestar vassalagem), praticara idêntica cerimónia na catedral de Compostela. Daí que a acção de D. Afonso Henriques tenha um significado extremamente importante, pois estes actos só eram praticados pelos reis.
in Eduardo Amarante, "Templários", Vol. 2
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