A Simbologia
do Estandarte D'El-Rey
Em resposta a
algumas solicitações de interpretação do Estandarte que se encontra no final
do Livro
d'O Encoberto I , e
, na impossibilidade espacial de lá colocar tôda a informação relativa , resolvi
abrir um nôvo artigo relativo ao « Livro d'O Encoberto » .
Aqui vai um humilde estudo que
fiz para o NAE , da mêsma simbologia .
« Lede bons
livros; incentivai o são convívio e
procurai
conhecer-vos a vós mesmos »
SIMBOLOGIA do MEDALHÃO SEBASTIANUS
REX
SÍMBOLO do
NAE
Nascido a 20 de
Janeiro de 1554 (dia da celebração litúrgica
anual de S.
Sebastião), razão pela qual foi baptizado com este
nome, El-Rei D.
Sebastião teve uma constante e extraordinária
preocupação em
representar as setas ou frechas que
martirizaram S.
Sebastião em tudo aquilo que simbolicamente
fosse
representativo do Poder Régio e da sua própria pessoa como Rei .
Tradição e História
Sabemos que, em
1571, El-Rei D. Sebastião, requerera ao Papa Pio V autorização para alterar
os
estatutos das três
Ordens Militares, de Cristo, Santiago e Avis e acrescentar à cruz dos
referidos
hábitos uma seta ou
frecha, em memória da arma com que fora martirizado o Santo cujo
nome
usava, mas esta
distinção só seria conferida aos Cavaleiros que se assinalassem por feitos
notáveis
na
Guerra.
Além destas
alterações nos Estatutos (efectuadas em 6 de Fevereiro de 1572), solicitara
D.
Sebastião uma das
setas com que fora martirizado o Santo, para depositar na Igreja que lhe
estava
edificando em
Lisboa. A morte de S. Pio V conduziu a que só o seu sucessor, o Papa Gregório
XIII,
pudesse satisfazer
a vontade régia, já que, pelo falecimento de D. Joana de Áustria, enviou a
seta
embebida no sangue
do Mártir, acompanhada de um Breve datado de 8 de Novembro de 1573.
Esta veneranda
relíquia veio para Portugal em 9 de Fevereiro de 1574, trazida pelo enviado
papal
Pompeo Lanoja,
Cubiculário de Sua Santidade, sendo recebido pelo Rei quando pousava nos
seus
Paços de
Almeirim.
Nascido a 20 de
Janeiro de 1554 (dia da celebração litúrgica anual de S. Sebastião), razão pela
qual
foi baptizado com
este nome, El-Rei D. Sebastião teve uma constante e extraordinária
preocupação
em representar as
setas ou frechas que martirizaram S. Sebastião em tudo aquilo que
simbolicamente
fosse representativo do Poder Régio e da sua própria pessoa como
Rei.
PARALELISMO e
SIMBOLISMO
Na História da
Ordem Militar de São Sebastião, dita da Frecha, verificam-se duas fases
distintas. A
primeira é a fase
da sua fundação e efémera existência, realizada entre 1574-1576 até 1578.
A
segunda é a fase da
sua restauração dinástica, efectuada em 1994.
Nesta primeira
fase, a Ordem da Frecha ou Ordem Militar da Setta de S. Sebastião, como referem
o
Doutor Alexandre
Ferreira, na sua obra História das Ordens Militares que houve no Reyno
de
Portugal, e Manuel
de Faria e Sousa, na sua Europa Portugueza, foi instituída por El-Rei
Dom
Sebastião, pelo
muito que era devoto do Santo patrono do seu nome, assumindo o carácter de
uma
Ordem Militar ou de
Cavalaria, com o fim de defender a Fé e dilatar a Cristandade.
Assim atesta também
um magnífico exemplar epigráfico situado num dos edifícios da
antiga
alfândega de
Setúbal, onde juntamente com as insígnias das três ordens militares aparece a
insígnia
das três frechas
alusiva a esta Ordem.
Neste sentido,
meditemos no paralelismo que Alexandre Ferreira estabelece entre a
fundação
sebástica da Ordem
da Frecha e as prévias fundações afonsinas da Ordem da Ala de S. Miguel e
da
Ordem da Espada de
Santiago:
"E passando ao que
me importa, digo, que prezo El Rey desta ideia da jornada de Africa,
e
penhorado da Setta
de S. Sebastião, para gloria da empreza, a que se encaminhava, e
lembrado
de que seu antigo
avô, El Rey D. Affonso o I, no glorioso sucesso de Santarem contra
hum
numero sem numero
de Barbaros, capitaneados por El Rey de sevilha, instituira a Ordem da
Ala,
ou Aza de S.
Miguel, para escrever com aquellas pennas as memorias do seu agradecimento,
e
voar com aquella
Aza em gloriosos triunfos; e que El Rey D. Affonso o V, para continuar
os
gloriosos empregos,
que lhe derão o nome de Africano, creara a Ordem da Espada de
Santiago;
e com estas
honradas memorias creou a Ordem da Setta de S. Sebastião, espada segura
para
triunfar do
contagio daquelles Barbaros, porque nas azas, com que voara, levaria a saude
contra
a peste da
Infidelidade."
Obras : História
das Ordens Militares que houve no Reyno de Portugal(Alexandre
Ferreira)
Europa Portugueza(
Manuel de Faria e Sousa)
«S Sebastião» de
Diôgo de
Contreiras
S SEBASTIÃO
(Mártir)
“Concedei-nos,
Senhor, o Espírito de Fortaleza, para que, a exemplo de vosso mártir São
Sebastião,
aprendamos a
obedecer antes a Vós que aos homens. Por Nosso Senhôr”.
Palácio Vivalva-S Sebastião da Pedreira
SEBASTIANUS REX (SEC
XVIII)
I
Os Símbolos
( de Dentro p/ Fora
)
1 - S e SETA /
Lança no Centro do medalhão .
2 - A AMÊNDOA
Sagrada/Vesica Piscis ( a forma que Protege os símbolos centrais)
3 - 8 Pétalas + as
8 direcções principais(Rosa dos Ventos?) .
4 - A Cruz do
TAU
5 - A Corôa do
Espírito Santo
II
Interacção entre os
Símbolos
- A SETA é enrolada
pêlo S no CENTRO do medalhão .
– A Amêndoa Sagrada
que envolve e Protege os Símbolos centrais .
– As 8 Pétalas + as
8 direcções principais(Rosa dos Ventos ?) Rodeiam a Amêndoa
Sagrada
.
– Tudo é encimado
pêla Cruz do Tau , que suporta a Corôa do Santo Espírito.
III
SIGNIFICADO dos
SÍMBOLOS
1 - O S(no
Centro da Amêndoa Sagrada-Vesica
Piscis) . S de
Serpente , S de Sebastião , S de Seta
A
Imaculada Conceição - Século
XVIII
João Nepomuceno
Correia e Castro
« O Caminho da
Serpente
A Serpente, cujo
olho direito é o sol em sua gloria...
as lagrimas
alchymicas do Christo (a magua alchymica do Christo).
É preciso,
quando se é Serpente, passar em Satã para chegar a Deus.
A Serpente,
retida pela Vesica.... No vértice nada a retém...
Os Evangelhos
Synopticos não são mais do que o Quarto Evangelho em processo
de
formação...
»
(Esp.
54A-1/F.Pessôa)
A Serpente, que,
na ordem divina é o SS, na ordem espiritual direita e na esquerda é
na
ordem material
direita Portugal.
A Serpente é o
entendimento de todas as coisas e a comprehensão intellectual da
vacuidade
d'ellas.
Seguindo um
caminho que não é o de nenhuma ordem nem destino, ella ergue-se á Altura
que
é a sua origem e
evita os logares por onde os homens passam.
O entendimento
de tudo, a fusão dos oppostos, a sciencia da indifferença do bem e do mal,
a
sciencia da
valia da emoção como emoção e da vontade como vontade, a egual ironia para
com
os sábios como
para com os néscios.
No seu culto
adultaram os últimos maghos no seu nome adolesceram os
primeiros.
_ S _
E R P
E N S
É ignóbil na
terra porque não é da terra. É subtil porque está fora.
A tentação de
Eva é a admissão da Intelligencia na Vida. O fructo prohibido é
Conto: «O Senhor
das Sete Ordens», indicando exactamente o que se queria fazer.
(Esp.
54A-2)
« ... Se como já apontámos este território que hoje é Portugal, tem a sua mais antiga referência literária na obra do escritor latino, Rufo Festo Avieno, a Ora Marítima, do século IV antes de Cristo,(...) e se esta primeira referência ao nosso território o designa com o nome de Ophiussa, como “terra de serpentes” e Saefes e Draganis como dois seus povos, e se numa passa passagem deste poema se cita o caso de que os Oestrimnios teriam sido expulsos daqui por uma invasão de serpentes – tudo apontará, entre símbolos, mito e história, através dum nome primevo dum território e de dois dos seus povos, como filhos ou adoradores da serpente, e por um acontecimento de sua existência colectiva, para a natureza ofídica deste território e sua humanidade. ... »*
*in ”Da Serpente à Imaculada” de Dalila L.P. da Costa “
« ... Aliàs era já muito antigo o culto da serpente na Lusitânea, como o demonstrou Mendes Correia no seu trabalho sobre A Serpente, Totem da Lusitânea. À Lusitânea se chamou Ophiussa, a terra da serpente. Como escreveu Pinharanda Gomes, a Serpente é o sinal remoto que nos introduz numa geneologia a divinis do povo lusitano e dos seus valores religiosos. A serpente apresenta como símbolo do conhecimento global _ a serpente enrolada, a boca tocando o rabo, denomina simbòlicamente o universo do saber, a unidade do ser. (...) A serpente indica a gravidade e a esfericidade do universo, a saber de geonomia e o conhecimento dos elementos, patentes na simbólica da cruz celta.
Nos textos fragmentários que escreveu para o livro, nunca concluído, que se intitularia O CAMINHO DA SERPENTE, Fernando Pessoa disse que ELA (a serpente), liga os contrários verdadeiros, porque ao passo que os caminhos da direita, ou da esquerda, ou do meio, ela segue um caminho que passa por todos e não é nenhum.
Ela é, acrescentou num apontamento nebuloso, na ordem material direita de Portugal.... » *
*In “Portugal Razão e Mistério” de António Quadros
a SETA / Lança
Podêmos considerar
2 significados , separada ou simultâneamente .
A Seta , que matou
S Sebastião e que foi pedida por El-Rey ao papa PioV .
A
Lança Sagrada ( na falta de textos em Português ,
optei por esta excelente página em Inglês) , símbolo de Dêus .
Se considerarmos a
SETA , relembrêmos o simbolismo/paralelismo que El-Rey atribuiu á
Fundação da Ordem
da Seta , comparativamente com a de S Miguel da Ala do sêu tataravô
D
Afonso Henriques e
a da Espada de Santiago de D Afonso V :
« Neste sentido,
meditemos no paralelismo que Alexandre Ferreira estabelece entre a
fundação
sebástica da
Ordem da Frecha e as prévias fundações afonsinas da Ordem da Ala de S. Miguel e
da
Ordem da Espada
de Santiago:
"E passando ao
que me importa, digo, que prezo El Rey desta ideia da jornada de Africa,
e
penhorado da
Setta de S. Sebastião, para gloria da empreza, a que se encaminhava, e
lembrado
de que seu
antigo avô, El Rey D. Affonso o I, no glorioso sucesso de Santarem contra
hum
numero sem
numero de Barbaros, capitaneados por El Rey de sevilha, instituira a Ordem da
Ala,
ou Aza de S.
Miguel, para escrever com aquellas pennas as memorias do seu agradecimento,
e
voar com aquella
Aza em gloriosos triunfos; e que El Rey D. Affonso o V, para continuar
os
gloriosos
empregos, que lhe derão o nome de Africano, creara a Ordem da Espada de
Santiago;
e com estas
honradas memorias creou a Ordem da Setta de S. Sebastião, espada segura
para
triunfar do
contagio daquelles Barbaros, porque nas azas, com que voara, levaria a saude
contra
a peste da
Infidelidade. »
( História das
Ordens Militares que houve no Reyno de Portugal/Alexandre Ferreira
e Europa
Portugueza/Manuel de Faria e Sousa)
Ainda relativamente
á SETA foquêmo-nos na relação profunda
SÃO SEBASTIÃO ~ EL REY D. SEBASTIÃO ~ O ENCOBERTO
A profusão de
aldeias e vilas em Portugal que têm como orago são Sebastião e a sua
relação
intrínseca a El-Rey
D Sebastião , é , na minha opinião , indicativa do sentimento inato
de
Saudade e orfandade
de Portugal em relação a El-Rey D Sebastião e a Tudo o que
Representa para o
Futuro , não só de Portugal , mas também do planêta Terra .
« … Em Portugal, a
sua popularidade pode ser avaliada pelas largas dezenas de povoações de que
é
padroeiro; pelas
várias igrejas, capelas e ermidas que o têm por orago; e pelas, pelo menos,
onze
localidades a que
dá o nome. Só na diocese de Braga é padroeiro de quinze confrarias.
Foi sobretudo no
século XVI que o culto a este Santo se intensificou no nosso País. Dom
Sebastião
foi, aliás,
baptizado com o seu nome, em mil quinhentos e cinquenta e quatro, por ter
nascido em
vinte de Janeiro,
dia em que assinala a morte do mártir, “a quem o povo português era
muito
obrigado por
devoção por Deus haver levantado a cruel e frequente peste destes Reinos, com
a
vinda do seu
braço.”
O braço de São
Sebastião, conforme refere ainda a Crónica do Padre Amador Rebelo, foi
furtado
em Itália e depois
oferecido, em mil quinhentos e vinte e sete, por Carlos V, imperador
da
Alemanha, a D. João
II de Portugal, que mandou depositar a relíquia no mosteiro de São Vicente
de
Fora, em Lisboa.
Também em mil quinhentos e setenta e três, o Papa Gregório XII enviou, a
pedido
de D. Sebastião,
duas das setas que tinham servido o martírio do Santo. Aliás, foi no reinado
do
monarca “O
Desejado” que, em várias terras do País, se passou a celebrar o dia de São
Sebastião...
… PADROEIRO DAS
SEGUINTES FREGUESIAS
Mouriscas
(Abrantes);Dornelas, Sequeiros e Souto de Aguiar da Beira (Aguiar da
Beira);Vimeiro
(Alcobaça);Olhalvo
(Alenquer);Mesquitela (Almeida);Gomes Aires (Almodôvar);São
Sebastião
(Angra do
Heroísmo);Cepos e Secarias (Arganil);Santa Justa (Arraiolos);Benavila
(Avis);Aveiras de
Cima
(Azambuja);Peral (Cadaval);Câmara de Lobos (Câmara de Lobos);Vile
(Caminha);
Amedo e Seixo de
Ansiães (Carrazeda de Ansiães);Almaceda (Castelo Branco);Cadafaz e
Ratoeira
(Celorico da
Beira);São Paulo de Frades (Coimbra);Coutada e Ferro (Covilhã);Figueira
dos
Cavaleiros
(Ferreira do Alentejo);Maceira (Fornos de Algodres);Barroca, Capinha e
Escarigo
(Fundão);Colmeal
(Góis);Cativelos (Gouveia);Meios, Ribeira dos Carinhos, Vila Cortes
do
Mondego
(Guarda);São Sebastião (Guimarães);Alcafozes (Idanha – a – Nova);São
Sebastião
(Lagos);Calheta de
Nesquim (Lajes do Pico);Bigorne e Vila Nova de Souto D’El Rei
(Lamego);
Regueira de Pontes
(Leiria);São Sebastião da Pedreira (Lisboa);Boliqueime
(Loulé);Marteleira
(Lourinhã);Bagueixe, Chacim e Vilarinho do Monte (Macedo
de Cavaleiros);Caniçal (Machico);
São Sebastião dos
Carros (Mértola);Póvoa (Miranda do Douro);Cabanelas, Cobro, Romeu e Vale
de
Salgueiro
(Mirandela);Valverde (Mogadouro);Baldos (Moimenta da Beira);Meãs do
Campo
(Montemor – o –
Velho);Carva (Murça);Valado dos Frades (Nazaré);Sobral da Lagoa
(Óbidos);
Vilar Barroco
(Oleiros);Quelfes (Olhão);São Sebastião da Feira e Vila Pouca da Beira (Oliveira
do
Hospital);Paradela
(Penacova);Castelões (Penafiel);Castainço e Granja (Penedono);Cumieira
e
Espinhal
(Penela);Serra D’El Rei (Peniche);Atalaia, Bogalhal, Souro Pires e Vale de
Madeira
(Pinhel);Ginetes e
São Sebastião (Ponta Delgada);Carreiras (Portalegre);Pedreiras e Serro
Ventoso
(Porto de
Mós);Rendo (Sabugal);Fornelos (Santa Marta de Penaguião);Carragozela
(Seia);
Penso
(Sernancelhe);Vale de Vargo (Serpa);Cernache do Bonjardim (Sertã);São Sebastião
(Setúbal);
Sines
(Sines);Alfarelos e Degracias (Soure);Meda de Mouros (Tábua);Pereiro
(Tabuaço);Granja
Nova e Vila Chã da
Beira (Tarouca);Horta da Vilariça e Souto da Velha (Torre de
Moncorvo);
Zibreira (Torres
Novas);Chafé e Darque (Viana do Castelo);Budens (Vila do Bispo);Candoso
(Vila
Flor);Queiriga,
Touro e Vila Nova de Paiva (Vila Nova de Paiva);Sarnadas de Ródão (Vila Velha
de
Ródão);Algoso
(Vimioso);Edral (Vinhais) … »
Ao considerarmos a
LANÇA , remontarêmos a uma Simbologia bem mais antiga que nos fala
de símbolos
ancestrais anteriôres a Cristo e posteriôres a Cristo , mas que Sempre , estão
ligados ao Cristo.
« The yoni and
phallus were worshiped by
nearly all ancient
peoples as appropriate
symbols of God’s
creative power. The
Garden of Eden, the
Ark, the Gate of
the Temple, the
Veil of the Mysteries,
the vesica piscis
or oval nimbus, and
the Holy Grail are
important yonic symbols;
the pyramid, the
obelisk, the cone, the
candle, the tower,
the Menhir ,
the spire, the
campanile, the Maypole,
and the Sacred
Spear are symbolic of the
phallus." (Manly P.
Hall)
Depois de Cristo a
Tradição continuou numa versão mais catolicizada , com a
LANÇA SAGRADA , muito embora os Símbolos mantenham sempre a sua designação Universal . Segundo a tradição , a Lança do Destino (também conhecida como Lança Sagrada ou Lança de Longino), foi a arma usada pelo centurião romano Longinus para perfurar o lado de Jesus Cristo durante a crucificação.
LANÇA SAGRADA , muito embora os Símbolos mantenham sempre a sua designação Universal . Segundo a tradição , a Lança do Destino (também conhecida como Lança Sagrada ou Lança de Longino), foi a arma usada pelo centurião romano Longinus para perfurar o lado de Jesus Cristo durante a crucificação.
Lança Sagrada
Templária
1. Mas a
essência do Símbolo é a mêsma , e liga-nos a Dêus . A Cruz do Tau acima
da
Vesica Piscis que apôia a Corôa do Espírito Santo continua abaixo, na sua parte Vertical , na Lança
Vesica Piscis que apôia a Corôa do Espírito Santo continua abaixo, na sua parte Vertical , na Lança
(ou
Seta).
Mas , recapitulêmos
. A Amêndoa Sagrada ou Vesica Piscis representa em numerologia o
É a fonte de Tudo
.
O Tudo e o Nada em
simultâneo . O ÔVO , que pode , ou não , ser fecundado.
Mas , é o resultado
da combinação simultânea , como já dissemos , dos Polos Universais
que constituem o
Podêr Criadôr de Dêus .
A SETA ou LANÇA
no interiôr da Amêndoa Sagrada , também pode sêr um Mastro ,
Pilar , um Fuso
de Fiar , um Pelourinho ,um Obelisco , tudo representações do
Princípio
Masculino de Dêus Pai , cuja representação numérica é o 1.
Obelisco da Praia da Barra em Aveiro
Um - Representa
Dêus Pai Criadôr , origem de todas as coisas e também uma
imagem
do Phalus , a
potência geradora masculina . Representa o princípio masculino de Dêus
.
O início .
Colocando um ponto(A SETA , Lança ,etc) no centro do Círculo ( o
Cálice
Sagrado) temos a
fecundação .
A Amêndoa
Sagrada ou Vesica Piscis é o símbolo Sagrado da Dêusa , ou , da Mãe
,
DOIS – A Amêndoa
Sagrada formada pêla intercecção de dois Círculos que
representam
O Ponto Central
, a Vesica Piscis , é o grande Cadinho Cósmico , onde se juntam
Dêus
Pai e Dêus Mãe
ou ,
o Céu e a Terra .
o Céu e a Terra .
Sendo que , a
Amêndoa Sagrada , ou , Vesica Piscis é o símbolo da Mãe Cósmica , e também ,
um
Á esq a Mãe Cósmica
e o Filho Solar . Á dir a Mãe Cósmica sob a designação de Nossa Senhôra
de
Guadalupe.
Ainda mais alguns
significados da Amêndoa Sagrada :
« A
Amêndoa
A palavra
«amêndoa», «amendoeira» ("saqed"), significa aquêle que vigia. De
facto, a Amendoeira
é a primeira árvore a florir na Primavera, ou melhor,
ainda em plêno
Inverno, antes da entrada da Primavera, e as suas pétalas
brancas dão a
ilusão da neve na continuidade do Inverno. A fragilidade da sua
flôr acrescenta-lhe
beleza. A Amendoeira é um sinal da vigilância, «árvore
estúpida», mal vem
o sol floresce, não espera pela primavera. Ao mêsmo tempo
é sinal antecipadôr
e anunciadôr de grandes novas.
No entanto, a sua
precocidade é a metáfora para falar de Dêus como quem
está vigilante até
ao plêno cumprimento da sua Palavra (cf. Jr 1, 11ss). «Dêus
pergunta a
Jeremias: "O que vês Jeremias?", ao que Jeremias responde: "Vejo
um ramo de
Amendoeira" (Jr 1,11). E Dêus manifesta a sua aprovação: "Viste
bem Jeremias, viste
bem!" (Jr 1,12). "Bem" diz-se em hebraico "tôb". Mas
"tôb" significa
também "belo" e "bom". Jeremias vê, portanto, "bem", "belo" e
"bom". (...)
Jeremias ao respondêr: "Vejo um ramo de Amendoeira", Jeremias
já ergueu os olhos
da invernia e da tempestade e do lôdo e da lama e da
catástrofe e da
morte que tinha pela frente, e já os fixou lá longe ou aqui tão
perto, na
frágil-forte-vigilante Flôr da Esperança, que a Amendoeira
representa.» Outras
imagens bíblicas como o bastão de Aarão que se
transformou num
ramo de Amendoeira florida (cf. Nm 17,23) indicam a
Bênção de
Deus.
A seguir à floração
a Amendoeira desenvolve as folhas e um casulo de casca
vêrde e dentro
dêste, um outro casulo de côr castanha mais duro, em cujo
interior surgirá o
grão de amêndoa. Só quando descascada e partida a
amêndoa , se
descobre o grão, qual coração da mesma amêndoa. A amêndoa, o
fruto da
amendoeira, é muito usada na doçaria tradicional portuguesa e na
cosmética. Na terra
dos meus pais, Parada, concelho de Alfândega da Fé, a
amêndoa é umas das
fontes de riqueza da aldeia e um dos seus símbolos. A
amêndoa é também
representada na iconografia cristã como o enquadramento
ogival que recolhe
a figura de Cristo na Ascensão e ainda tida como um dos
símbolos eloquentes
da Páscoa, o núcleo do mistério cristão. Por isso mesmo,
escolhi o título “O
Grão de Amendoeira”para esta colectânea de textos e
meditações
realizadas em alguns retiros espirituais. O Espírito ressurge na
magnificência da
própria Natureza. Numa poesia anónima lê-se: «O estudioso
disse à Amendoeira:
fala-me de Dêus. E a Amendoeira floriu.»O grão de
amendoeira é o
sabor do silêncio no coração da Igreja orante. … » (José
Sem o Três , a
Criação não fica completa . Na minha perspectiva está implícita no medalhão
,
com o Pai/Mãe no
centro , o Filho no TAU e , no cimo , a Corôa do Espírito Santo ( e os 3
em
tôdas as
posições) , cujo significado completo nos fala das Três Idades , indo ao
encontro da
Rainha Santa ,
que usava uma bengala em TAU , sendo que a nossa Rainha Santa Isabel foi
,
com D Dinis a
instituidôra dos Impérios do Espírito Santo em Portugal .Daí falarmos
agora
O 3 , é o resultado da união do 1 com o 2 , Dêus , o Pai com Dêus , a Mãe que
geram a
Vida, o Filho (Eu
Sou o Caminho , a Verdade e a Vida !), formando assim a Trindade
Santa
.
Mas êste
sentimento/pensamento é ancestral . Encontra-se de forma inata na
Consciência
profunda de cada sêr humano . Por exemplo , os Antigos Irlandêses
acreditavam que
encontrar um Trêvo trazia boa sorte e , ainda hoje acreditam .
O número 3 , também
se refere á evolução cíclica de tôda a Criação :Nascimento ,
Desenvolvimento ,
Morte , assim como , o Movimento do Espírito de Dêus Manifestado
nas Três Idades : a
do Pai , a do Filho e a do Espírito Santo.
Nas diversas
religiões existe sempre o aspecto da Trindade :
Hinduísmo - Brahma,
(criação) Vishnu (conservação) e Shiva (destruição) e , no Egipto
os mitos de Osíris,
Íris e Hórus .
« …E Dêus disse :
"Que as águas debaixo do céu se juntem num lugar, e que haja um
espaço
sêco".
E Êle chamou ao
lugar sêco , “terra”; e chamou “mar” ao ajuntamento das águas.
E Dêus viu que isso
era bom.
Então , Dêus
disse(Verbalizou / No Princípio Era o Verbo...) : “Que a terra produza
ervas,
plantas e árvores
de fruto” ;
e isso acontecêu, e
Dêus viu que tudo era bom.
As 8 Pétalas
Em primeiro
lugar , consideramos o símbolo das Pétalas com Profunda Ligação
a
Portugal e , em
especial , á época da Fundação .
« … Ao longo deste vasto período,
anterior à formação de Portugal, os mitos e os símbolos espalharam-se por todo o
território.
Uns, nos topónimos, muitos deles têm raízes
Uns, nos topónimos, muitos deles têm raízes
hebraicas, fenícias; outros, nos
cultos religiosos, mais tarde, adaptados pela IgrejaCatólica; outros, nos templos, em
estelas, em obras de arte, ou os filhos de Caim não fossem os mestres nas artes e nos
ofícios, até a sinais, siglas, símbolos, mais ou menos ocultos. Já falámos sobre alguns
deles.
Mas, quanto não estará perdido na
Memória da Natureza, devido a diversos factores,desde o tempo que vai transmutando
tudo o que é matéria, até à destruição por motivos de lutas, guerras, ou ainda devido a
mentes fundamentalistas, a fanatismos de diversos quadrantes?
Percorremos o país desde Caminha até Vila Real de Santo António; diversos monumentos analisámos, como outras fontes, mas um, algo de menor valor, mas único,afastado apenas por 6 quilómetros de Castro Daire, só que andou-se por terra batida, emmau estado, era o ano de 1982, rumo à Ermida de Paiva. Aqui, chegados, apenas vimos um jovem casal alemão, silvas crescendo ao seu redor e por cima, mas desfrutando de
Percorremos o país desde Caminha até Vila Real de Santo António; diversos monumentos analisámos, como outras fontes, mas um, algo de menor valor, mas único,afastado apenas por 6 quilómetros de Castro Daire, só que andou-se por terra batida, emmau estado, era o ano de 1982, rumo à Ermida de Paiva. Aqui, chegados, apenas vimos um jovem casal alemão, silvas crescendo ao seu redor e por cima, mas desfrutando de
uma bela paisagem, convidativa à
meditação, à contemplação. Ali estava o conhecido Templo das Siglas, para uns, sinais
dos pedreiros, para outros, algo sem valor, mas para todos cheio de enigmas.
Eis a rosa e a cruz, a rosa em
formato de cruz, dupla, oito pontas, uma ligação, ao
octógono, à iniciação, símbolos que
surgem na Charola do Convento de Cristo em Tomar.
Este sinal é um dos testemunhos
evidentes de como os ideais rosacrucianos estavam já difundidos no Condado
Portucalense.
Também o culto ao arcanjo S. Miguel,
do hebraico, mikã ~el , quem é como Deus”,
patrono de Israel, de acordo com os
relatos bíblicos, que acaba por ser o “protector da evolução” de Portugal, é prova da
missão transcendental de Portugal.
Daí as numerosas igrejas em sua honra, incluindo a que, segundo a tradição, D. Afonso Henriques foi
Daí as numerosas igrejas em sua honra, incluindo a que, segundo a tradição, D. Afonso Henriques foi
baptizado, que ainda hoje existe em
Guimarães.
…
A CHAROLA, EM
TOMAR
Em 1 de Março de 1160, sob o signo
de Portugal, Piscis, começa a construção do novo
Templo, o Castelo, com a sua
Charola, num estilo romano bizantino, em forma octogonal,
Estamos perante um símbolo e um mito
com elevado valor
comunicativo, encerrado no
esoterismo cristão.
Como se sabe, este santo lendário
foi excluído do calendário
litúrgico pelo papa Paulo VI, em 9
de Maio de 1969. Em nossa
opinião muitos outros deviam ser
afastados.
A sua lenda, intimamente ligada a
Jesus, como à passagem de um
rio perigoso, por um vau, em que o
mais alto Iniciado da onda de
Vida Humana transforma o bordão de
Cristóvão, com corpo de
gigante, e cabeça de cão, numa
palmeira.
Daí ser o patrono dos viajantes; daí
muitas faces esotéricas, desde
a sua cabeça até à
palmeira.
Cão refere-se à Constelação do
hemisfério austral, a Sueste da de
Órion. Inicialmente, estava ligada
apenas à estrela Sírio, a mais
brilhante deste conjunto e até dos
Céus.
Esta é o Cão Maior;
o Cão Menor fica a seu Norte.
Ora, aquela fica no fim da Estrada de Santiago, ou seja, o final da Via Láctea.
Esta é o Cão Maior;
o Cão Menor fica a seu Norte.
Ora, aquela fica no fim da Estrada de Santiago, ou seja, o final da Via Láctea.
Por isso, temos íntimas relações
entre os membros da Ordem do
Templo e os da Ordem de Santiago,
caminho terrestre em sintonia com o do macrocosmo.
Mas é também o símbolo mais
espalhado pelas diversas culturas
dos mais variados povos. Ele é guia
do ser humano na noite da
morte, como é o seu companheiro fiel
durante a vida terrestre.
Ora, a Charola, octogonal,
era local simbólico iniciático, para
todos os que conseguem vencer a
morte, libertando-se do ciclo dos
renascimentos. Contudo, o cão é
ainda o defensor dos Filhos da
Luz, ou seja, dos Filhos de Caim.
Era, assim, na cultura egípcia,
como noutras. Também ele está ligado
ao poder de clarividência;
enfim, estamos perante um símbolo
com numerosas faces.
Por outro lado, a palmeira é um
símbolo ligado à ressurreição,
como é um símbolo solar ligado ao
culto a Apolo. Surge ainda
associado à vitória; no fundo, à
vitória sobre as trevas, daí também estar associado a Jesus
Cristo.
…
…
O Mosteiro da Batalha
Cúpula da Capela do Fundador do simbólico Mosteiro.
Foto do Autor, 1989.
O Mosteiro da Batalha
Mandado erigir pelo Rei
D. João I, em cumprimento de um voto a Nossa Senhôra , pêla Victória na Batalha de Ajubarrota ,
nêle estão sepultados os sêus restos mortais, como os
da sua espôsa e
filhos.
Cúpula da Capela do Fundador do simbólico Mosteiro.
Foto do Autor, 1989.
…
Cúpula da abóbada octogonal da
Capela do Fundador do simbólico Mosteiro. Aqui está uma Estrêla de 8 pontas com uma
rosácea interiôr , composta por 8 estrelas menores,
com 8 pontas cada uma, e uma maior,
ao centro, com 16.
Multiplicando o número das estrelas
menores, 8, pelo número das suas pontas, temos 64,
cuja soma de algarismos é igual a
10,a unidade e o décimo rei de Portugal. … »
Feita a Ligação Profunda das 8 Pétalas de Rosa a
Porto+Graal , falarei doutras
ligações místicas/esotéricas , incluídas nas anteriôres
.
Buda e a Flôr de
Lótus
O Buda reuniu os
sêus discípulos, e mostrando-lhes uma Flôr de Lótus ,símbolo da Pureza por
crescêr
imaculada nas águas
pantanosas, desafiou-os .
- Gostava que me
dissessem o que pensam sôbre esta Flôr .
O primeiro
discípulo fez uma verdadeira dissertação sôbre a importância das
flôres.
O segundo discípulo
compôs uma linda poesia sôbre as suas pétalas.
O terceiro
discípulo inventou uma parábola sôbre a flôr.
Chegou a vez de
Mahakashyao. Êste aproximou-se de Buda, cheirou a flôr, e , com uma das pétalas
,
acariciou o rôsto
.
- É uma Flôr de
Lótus – disse Mahakashyao. Simples e Bela.
- Tu fôste o único
que viste o que eu tinha nas mãos – disse o Buda.
Poderêmos
considerar que as Pétalas á volta da Mandala/Amêndoa Sagrada/Vesica
« … PUNDARIKA é o
Lótus Branco de Oito Pétalas, símbolo da perfeição mental e
espiritual.
Este lótus tem
tantas pétalas como as oito direcções do espaço, os oito pontos cardeais ou
os oito
elefantes da
cosmogonia hindú. … »(http://www.nova-acropole.pt/a_lotus-numeros.html
)
As 8 Pétalas
representam o O Nobre Caminho Óctuplo budista
1. Visão ou Entendimento
correcto
2. Intenção ou Pensamento
correcto
3. Palavra ou Linguagem
correcta
4. Actividade ou Acção correcta
5. Modo de vida correcto
6. Esforço correcto
7. Atenção correcta
8. Concentração correcta
na verdade ,
Virtudes universais , tão válidas no oriente como no ocidente .
Em que encontramos
também as 8 Direcções principais
da
da
Cuja semelhança
com
a
a
AS 3 Mouras do Destino que representam o
Passado , o Presente e o Futuro...
e
não é Casual
!
Temos ainda que
considerar o 8 como número e o sêu significado , assim como o 1 .
Porquê o Um ? Por
sêr o Centro do Octógono .
O 8 como símbolo de plenitude e
regeneração . Já falei anteriôrmente , de algumas
representações
simbólicas do 8 , mas darei mais algumas .
O Ogdoas e o
OITO
O Ogdoas , é a
expressão da infinidade précriacional e tem sempre 8 características , assim
como
com o sentido da
Eternidade Cíclica através do 8 e representada pêla Roda do Ano e
pêlo
Octograma , como já
falámos . A criação de tôdas as coisas em pares de sinal contrário é análoga
ao
O OGDOAS – as 8
divindades primordiais Egípcias adoradas em Hermópolis .
Poderíamos explorar
, quase até ao infinito êstes símbolos , mas fica aqui a ligação ás
8 Pétalas e ás 8
Direcções Principais da Rosa dos Ventos , inseridas na simbologia
do
Medalhão.
Considerando um
centro na Roda da Vida que é a Amêndoa Sagrada , ou Vesica
Piscis , podêmos
contar os 9 pontos que definem o Octograma . Reportando-nos ao
Ogdoas , as 8
Divindades primordiais , mais 1 , o Centro da Criação que as gerou
,
Dêus , de que já
falámos.
A Cruz do TAU que
se vê no medalhão acima da Vesica Piscis , cujo pé continua para
Dentro da Vesica
Piscis através da Seta/Lança até ao Centro que é Dêus , e que dá
suporte acima dela
á Corôa do Espírito Santo , tem várias conotações Místicas que
se entreligam ,
mais uma vez , á Maravilhosa História de Portugal , e , nêste caso ,
á
nossa Amada Rainha
Santa Isabel . Por isso , podêmos encontrar aqui 3 ligações
profundas . A
ligação mais antiga , fala-nos do significado/origem/percurso do
Tau
« - A
Verdade; a Luz; o Sol; Micael, rei dos Eloim.
- Cruz de
Santo António (Tau): Recebeu esse nome por reproduzir a letra grega
Tau.
É considerada
por muitos, como a cruz da profecia e do Antigo Testamento.
Dentre as
suas muitas representações estão: o martelo de duas cabeças, como símbolo
daquele que faz cumprir a lei
divina, é
representado na cultura egípcia, assim como se encontra presente na
representação do bastão utilizado por
Moisés para
levantar a serpente no deserto.
- ZI,
Tau:
Templo da
Sabedoria - a da verdade,mas também da morte.
O Tau
representa o fim de uma acção: o futuro tornado presente.
I, Tau, é a
marca, o cunho divino, o resultado da criação e a totalidade das coisas
criadas.
- O Tau é o
conhecimento do Absoluto, e do seu mistério, que se revela à alma simples; a sua
perfeição permite à
corrente
dinâmica, simbolizado pelo shín, gerar as suas forças.
O Labirinto
do Tau:
O Livro e o
Caminho da Rosa
O Milagre da
Rosa
O Livro é O
Labirinto do Tau.
O Labirinto
do Tau é o Caminho da Rosa.
A rosa que a
Rosa me deu anteontem era uma pequena rosa com uma longa haste símbolo do
Caminho
da Rosa, da
via sacra a que Fernando Pessoa também chamou o Caminho da
Serpente.
O caminho da
iluminação, a busca do Graal, da Pedra Filosofal que faz a união dos opostos e
dá a
ressurreição.
Essa Pedra
que é o próprio Espírito Santo que espera revelar-se dentro de cada um de
nós.
Aquele que
está encoberto, o verdadeiro Encoberto de que o Encoberto é símbolo e ainda
labirinto, um
labirinto que
conduz e aponta o caminho...
Tudo o que
sonho ou passo,
O que me
falha ou finda,
É como que um
terraço
Sobre outra
coisa ainda.
Essa coisa é
que é linda.
- Fernando
Pessoa
A Rosa com a
sua haste é símbolo do Caduceu de Hermes, do Tau.
O próprio 515
de Dante é símbolo desse mesmo Caduceu onde o 1 é a haste da rosa ou o bastão de
um dos Santos dos
Painéis.
O outro,
igualmente vestido, traz na mão O Livro aberto com o T inscrito. E quase todos
os presentes , trazem enfiado o
barrete do Espírito Santo, um barrete feminino como o próprio
Espírito.
E o dragão
mais difícil de vencer é mesmo esse dragão interior, esse dragão ou serpente
símbolo do
Caminho ou da
sagrada união com o nosso próprio dragão... aquele que nos leva às costas (como
o
dragão de
Kuan Yin) até à Rosa Símbolo.
Ligado ao
culto do Espírito Santo em Portugal.
Além de ser
um símbolo Bíblico é a última letra do alfabeto hebraíco, e a 19ª do grego,
derivado dos Fenícios e correspondente ao "T" em português.
Na Bíblia o
"Tau" foi utilizado pelo profeta Ezequiel:
"E a Glória
de Deus levantou-se do querubim sobre o qual estava, e passou para a entrada da
casa, e clamando ao homem vestido de
linho branco, que trazia um tinteiro de escrivão à cintura,
disse-lhe:
* Passa pelo
centro de Jerusalém e marca com um T as testas dos homens que suspiram e que
gemem por causa de todas as
abominações que se cometem na cidade". (Ez 9-3,4).
O Tau é
também a mais antiga grafia em forma de cruz, e
significa:
Verdade, Palavra, Luz, Poder e Força
Verdade, Palavra, Luz, Poder e Força
dirigida para
um grande Bem.
Convergindo
as duas linhas , a vertical e a
horizontal, tal significa o encontro entre o Céu e a Terra, entre o Divino e o
Humano.»
« … "Mas,
antes disso, (Frei Pacifico) teve a dita de ver no rosto de Francisco
um
grande T de
variadas cores, que lhe tornava o semblante maravilhoso. O curioso
é
que Francisco
tinha efectivamente uma singular veneração por essa letra ou
por
esse símbolo,
como sinal que era da cruz. Muitas vezes falava dele e o
recomendava
e o traçava
sobre si mesmo, antes de encetar qualquer acção e desenhava-o com
o
seu próprio
punho nas cartas que escrevia, como se todo o seu empenho fosse,
no
dizer do
Profeta, imprimir um T na testa de todos os que gemem e lamentam os
seus
pecados (Ez
9, 1), ou seja, de todos os que sinceramente se convertem a Cristo"
(Lm
II, 9; LM IV,
9).
I.
BREVE HISTÓRIA DO TAU
BREVE HISTÓRIA DO TAU
S. Francisco
adoptou esta letra, que é a última do alfabeto hebraico e que também é letra
do
alfabeto grego,
como seu símbolo, porque nele viu um sentido positivo e de salvação.
Com
efeito, lê-se, no
livro do profeta Ezequiel .
O Senhor
disse-lhe :
«Vai pela
cidade, atravessa Jerusalém
e marca uma cruz
na fronte dos homens
que gemem e se
lamentam por causa
das abominações
que nela se praticam.»
E aos outros
ouvi-o dizer :
«Ide pela cidade
atrás dele e feri-o.
Que o vosso
olhar não poupe ninguém
nem tenha
piedade. Velhos, jovens,
virgens, meninos
e mulheres, matai-os
a todos e
exterminai toda a gente; mas
não toqueis
naqueles que foram marcados
na fronte.
(9, 4-6).
Na antiga escrita
hebraica esta letra tinha a forma de uma cruz oblíqua. Os
analfabetos
serviam-se deste
sinal para assinar (Jb 31, 35). No Apocalipse, os servos de Deus
são
marcados com um
sinal (Ap 7, 2-8; 9,4). Desde os Padres da Igreja até hoje, viu-se no
Tau
um símbolo da cruz.
A forma do Tau fez lembrar a Francisco a cruz em que Jesus foi
cravado.
E por isso é que
ele costumava fazer a sua assinatura com o Tau e o Tau se tornou o
seu
símbolo e sinal por
excelência.
II
ESPIRITUALIDADE DO TAU.
ESPIRITUALIDADE DO TAU.
O TAU é, antes de
mais nada, o símbolo da vida nova, nascida da conversão de Francisco
a
Cristo e ao seu
Evangelho, uma tarefa nunca terminada em ninguém e sempre em mutação
e
em busca. É também
símbolo da cruz, que ele trazia exteriormente, como prova de que a
cruz
estava
profundamente impressa no seu coração. Em terceiro lugar o Tau é símbolo
espiritual
da solicitude,
consolação e bênção para os irmãos, como logo demonstrou na bênção a
Frei
Leão. O Tau
é, pois, um compromisso de construir uma fraternidade universal pelo
sincero
amor dos irmãos,
sem distinção de raça, classe, sexo, língua, nação, cultura, idade e
religião
pela conversão do
coração, pelo perdão e pela bênção, pelo espírito de serviço e pelo
testemunho da
novidade de vida ou conversão, partilha dos bens, simplicidade e gratuidade
e
numa tensão
esperançosa de edificar o Reino de Deus na terra, entre os homens. O Tau
é
ainda símbolo da
pobreza de Cristo, que é modelo da pobreza de Francisco e dos
seus
irmãos. Foi esta
pobreza que levou Francisco ao desnudamento no tribunal do bispo e
ao
despimento na hora
da morte, querendo morrer nu na terra nua. … »
***
***
http://www1.ci.uc.pt/iej/alunos/2001/iconografia/SantaIsabelRainhaDePortugal.htm
« SANTA ISABEL,
RAINHA DE PORTUGAL
Isabel de Portugal
(4 de Julho)
A Rainha Santa
Isabel era filha do Rei de Aragão e terá
nascido em 1271. Casou com D. Dinis, rei de
Portugal, enviuvou em 1325, tornou-se
monja de Sta Clara e morreu em 1336 .
Os milagres da
Rainha Santa são numerosos e conhecidos, particularmente a transformação do pão em rosas. Teve uma acção meritória junto dos pobres e doentes e foi uma activa conciliadora política.
É padroeira de
Coimbra, Saragoça e Portugal. Iconograficamente, é representada ou vestida de Clarissa
ou de Rainha. Os seus atributos são a coroa
e uma abada de rosas em alusão ao conhecido milagre.
Foi canonizada em
1625 pelo papa Urbano VIII.
SANTA ISABEL,
RAINHA DE PORTUGAL (Igreja «Velha» da Venerável Ordem Terceira de S. Francisco, Porto). Legenda
na peanha :
« ST.ª
ISABEL. Ao lado, as armas de Portugal e de Aragão. A imagem veste o hábito franciscano,
sustém uma braçada de rosas e tem uma bengala na mão direita. Ao que
parece, esta Rainha, pelo menos nos fins da sua vida, apoiava-se
numa bengala, que figura no seu jacente tumular, em Coimbra, , e
que foi encontrada dentro do seu túmulo, quando ela foi exumada pela
primeira vez. A imagem não apresenta coroa, ou porque nunca a terá
tido, ou por esta ser de prata e só ser . »
O Bordão da Rainha
Santa
« … Não
fazendo parte do designado “tesouro da Rainha Santa”, mas integrando as
peças
de seu
inestimável legado, conta-se o bordão, de jaspe e prata, encontrado, no século
XVII,
sobre o
ataúde onde se guardavam os seus restos mortais. Oferecido pelo arcebispo
de
Compostela à
rainha Isabel, aquando da sua peregrinação a Santiago, o bordão em forma
de
Tau, tal como
o do Apóstolo na representação escultórica do Pórtico da Glória da catedral
de
Compostela, é
hoje pertença da Confraria da Rainha Santa Isabel. Apresenta uma
singular
empunhadura,
em jaspe vermelho sanguíneo, rematada por duas cabeças de leão, em
prata,
que se
encontra fixada à vara por dois triângulos de prata, decorados com trifólios
recortados
e vazados.
Na, com alma de madeira revestida de prata, encontram-se gravadas
as
tradicionais
vieiras, em prata dourada. Transformado, logo após ter sido descoberto,
numa
verdadeira
relíquia, o bordão encontra-se guardado num estojo de prata, mandado fazer,
nos
inícios do
século XVII, por D. Catarina de Noronha, abadessa do mosteiro de Santa Clara
de
Coimbra. O
invólucro que encerra esta preciosa peça tem a forma de custódia de
balaústre,
com a parte
superior composta por um ostensório oval, que permite ver a
empunhadura.
Também , sempre presente no Espírito
de Portugal , o Espírito
« … O Mar e a Missão
A difusão da
Fé cristã acompanhou sempre a epopeia ultramarina. Nas velas brancas
desfraldadas
ao vento, as
embarcações que saíam da barra do Tejo ostentavam a Cruz de Cristo desenhada
a
vermelho
vivo. Desde a conquista de Ceuta aos Mouros pela Ínclita Geração, que o
movimento
expansionista
português assumiu o proselitismo religioso como uma das suas grandes
bandeiras.
Assim se
retomavam os ideais do espírito de Cruzada, de propagação da Fé, indissociável
da
Expansão
lusa: dilatando a Fé e o Império, como resumiu admiravelmente
Camões.
Em nome da
Cruz de Cristo
Tão
importante como a nossa privilegiada situação geográfica, a ânsia de
conhecimento, ou a
vocação
marítima e comercial, o nosso ancestral zelo de expansão da Fé cristã constituíu
um dos
grandes
factores impulsionadores dos Descobrimentos: ad maiorem Dei gloriam. Na singular
visãodo P. António Vieira, os descobridores
lusos eram soldados de Cristo, ao serviço da construção deum novo reino de Cristo sobre a terra. À missão
evangelizadora dos lusos navegantes e conquistadores se aplicaria a frase evangélica de Jesus
aos apóstolos:
Vos estis Lux mundi.
Vos estis Lux mundi.
A expansão
ultramarina constituía a ocasião privilegiada de concretizar o apelo evangélico
de levara mensagem cristã a todos os
povos:
« Um dia, Portugal foi púlpito da Boa Nova de Jesus Cristo para o mundo, levada para longe em frágeis caravelas por arautos impelidos pelo sopro do Espírito »
— recordava o papa João Paulo II em Lisboa (1991), o espírito de missão dos portugueses.
« Um dia, Portugal foi púlpito da Boa Nova de Jesus Cristo para o mundo, levada para longe em frágeis caravelas por arautos impelidos pelo sopro do Espírito »
— recordava o papa João Paulo II em Lisboa (1991), o espírito de missão dos portugueses.
O sentimento
de missão providencial dos portugueses era antigo, remontando ao ancestral
espírito
de cruzada.
Recorde-se que, ao princípio, as despesas com as viagens marítimas eram pagas
com os proventos da Ordem de
Cristo.
Acreditava-se também na existência de um imenso reino cristão na
Acreditava-se também na existência de um imenso reino cristão na
África
oriental, de Preste João, nosso aliado na expansão religiosa contra os
infiéis.
Segundo a
cultura e a teologia do tempo, a expansão da Fé e do Império constituíam apenas
um
ideal,
legitimando a guerra santa ou guerra justa aos infiéis, mouros ou gentios. Já o
cronista Diogo do Couto acentua esta
natural aliança dos ideais da Cruz e da Coroa:
Os reis de Portugal sempre procuraram na conquista do oriente, ao unirem os dois poderes, espiritual e temporal, que um não pudesse nunca ser exercido sem o outro.
Infelizmente, nem sempre a prática de alguns alferes da Fé
Os reis de Portugal sempre procuraram na conquista do oriente, ao unirem os dois poderes, espiritual e temporal, que um não pudesse nunca ser exercido sem o outro.
Infelizmente, nem sempre a prática de alguns alferes da Fé
(bela
expressão de Gil Vicente) condizia com os ideais da lei de
Cristo.
Com o primeiro ouro de Quíloa, manda D. Manuel fazer a célebre custódia de Belém.
Com o primeiro ouro de Quíloa, manda D. Manuel fazer a célebre custódia de Belém.
Numa época em
que parte da Europa se separava de Roma, Portugal alargava decididamente
os
limites da
cristandade mediterrânica, a República Cristiana, na expressão de Camões, Para
do
Mundo a Deus
dar parte grande.
Como dizia Gil Vicente, que exaltara o ideal de Cruzada no momento das campanhas do norte de África, Deus é português!
O trabalho catequético e cultural
Como dizia Gil Vicente, que exaltara o ideal de Cruzada no momento das campanhas do norte de África, Deus é português!
O trabalho catequético e cultural
Intrépidos e
activos missionários foram os grandes protagonistas da expansão da Fé pelos
novos
mundos.
Embarcavam nas naus ou galeões que largavam da praia do Restelo. Pertenciam a
várias
ordens
religiosas: jesuítas, franciscanos, agostinhos, dominicanos. Nas longas
viagens,
representavam
o alento espiritual, presidindo aos actos de culto quotidiano: missas,
confissões,
procissões,
etc. Como eram das poucas pessoas cultas, elaboraram algumas das mais
notáveis
descrições da
vida a bordo, bem como dos contactos estabelecidos com outros
povos.
Quando se
descobria uma nova terra, assinalava-se a posse com um padrão duplamente
simbólico,
ostentando,
ao alto, a Cruz de Cristo e as Quinas da coroa portuguesa. Por vezes, os
missionários
davam acção
de graças, celebrando uma primeira missa em cada porto ou costa descoberta.
Depois
de dizer que
a expansão era obra simultaneamente humana e divina, Fernando Pessôa escreve
que,
para estes
homens navegantes e conquistadores, só Deus era o porto sempre por
achar.
Neste
trabalho missionário, distinguiu-se a Companhia de Jesus, pondo em prática o
espírito da
Contra-Reforma. Entre os nomes maiores da
nobilíssima missão evangelizadora dos portugueses,
destacam-se:
Francisco Xavier, João de Brito, José de Anchieta, Manuel da Nóbrega, Inácio
de
Azevedo,
António Vieira, entre tantos nomes de mártires, santos e devotados
missionários.
Espalhados
por meio mundo, das terras do Brasil à África e aos distantes territórios
orientais, os
missionários
desdobraram-se a semear de Cristo a lei (Camões): transmitiram a fé
cristã;
construíram
magníficas igrejas; abriram escolas; fundaram imensas aldeias, vilas ou
cidades;
ensinaram a
língua portuguesa; assimilaram ainda a cultura desses povos, num notável
processo de
aculturação,
necessário ao seu trabalho evangelizador.
Além de se
ter divulgado como língua comercial no Oriente, o português era o idioma
da
cristianização de tantas gentes, de tão remotas e
estranhas províncias. Por isso, João de Barros
escreveu
sobre o legado português: As armas e os padrões portugueses, postos em África e
em Ásia
e em tantas
mil ilhas fora da repartição das três partes da Terra, materiais são e pode-as o
tempo
gastar. Mas
não gastará doutrina, costumes, linguagem que os Portugueses nessas terras
deixaram.
Pela bôca e
acção dos missionários, difundimos a Fé, expandimos a nossa Cultura, divulgámos
a
Língua
Portuguêsa. Ficámos ainda a dever-lhes a execução de um trabalho intelectual de
valor
incalculável:
obras históricas, gramáticas e dicionários das línguas autóctones, tratados
científicos,
descrição dos
hábitos e dos costumes em preciosos trabalhos etnográficos, e até a
decisiva
influência ao
nível da criação cultural e artística. … »
( in O Mar, as
Descobertas e a Literatura Portuguêsa de J. Cândido Martins ,
Revista Mensageiro
, de Maio a Dezembro de 1998)
***
***
E finalmente ,
eis-nos chegados ao cimo do medalhão , com a Coroação do
A concluir , as
conhecedôras palavras de Luís Silveira em «Portugal Secreto» :
« … Muito
haveria que dizer acerca deste último nódulo profético do Caminho da
Serpente
e também acerca
da importância da Serpente nas terras lusitanas, conhecidas desde
a
remota
antiguidade pelo nome de Ophiussa, ou Terra das Serpentes.
Serpentes que se
descobrem esculpidas no subcoro da mais bela igreja manuelina de
Lisboa
– os Jerónimos –
por sobre os cenotáfios de Luís de Camões e de Vasco da Gama e
perto
das mãos de
Cristo esculpidas na pedra de duas colunas, mil vezes beijada pelos
mareantes
de Quinhentos
antes de partirem para o Oceano (e depois pelos pescadores e homens
do
mar).
Essas nervuras
ofídias são como a confirmação muda do Caminho da Serpente de
Fernando
Pessoa: Serpente
crística que cura e que, saída da Boca do Inferno do Ocidente
extremo,
trepa até ao
fecho da abobada petrificada do Céu, por sobre a memória dos heróis da
viagem
ao Oriente, as
terras do lendário Preste João e a mítica Ilha dos Amores, de onde se
enxerga
toda a Maquina
do Mundo.
Vale a pena
lembrar que Fernando Pessoa afirmou: a futura civilização será
uma
civilização
lusitana; mas, logo a seguir, desfaz as abusivas interpretações imperialistas
ao
acrescentar
estas palavras profundamente paracléticas:
E a nossa grande
Raça partirá em busca de uma Índia nova, que não existe no
espaço,
em naus que são
construídas «daquilo que os sonhos são feitos». E o seu verdadeiro e
supremo
destino, de que
a obra dos navegadores foi o obscuro e carnal ante-arremedo,
realizar-se-á
divinamente.
Na Serpente
teremos assim que ver, depois de tantos mistérios sagrados, depois
de
Jesus, o
simbólico rei Sebastião e a própria nação lusa e, no seu caminho, sobretudo
o
caminho da
Serpente do Quinto Império, do qual Sebastião é o Cristo. »
« O Quinto
Império. O futuro de Portugal – que não calculo, mas sei – está escrito já,
para
quem saiba
lê-lo, nas trovas do Bandarra, e também nas quadras de
Nostradamus.
Quem, que
seja Português, pode viver a estreiteza de uma só personalidade, de uma
só
nação, de uma
só fé ? »
Portugal , a Nação Mundial !
Porto do Graal !
Porto do Graal !
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