Meditação por Portugal

Ao Encontro da Alma Luzitana

Vamos postar aqui todos os contributos que vão sendo postados no facebock no grupo da meditação.

http://www.facebook.com/#!/groups/296337117096239/

BEM VINDOS

www.portograal.no.comunidades.net


segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

A “PACTIO SECRETA”

  “Os templários assumiam exteriormente o cristianismo, mas internamente superavam-no e enriqueciam-no com o conhecimento de outras tradições antigas; tendiam pouco a pouco a identificar o princípio da suprema autoridade a um centro desligado da Igreja de Roma.

No entanto, a maioria dos políticos da época ignorava os planos “secretos” da Ordem. Mas houve excepções. Foi o caso de Frederico II de Hohenstaufen, imperador que escandalizou Roma porque, em vez de participar nas cruzadas, multiplicava os seus contactos com as elites culturais do Próximo Oriente. Como inimigo irredutível que era dos papas, foi iniciado nos mistérios da filosofia sufi do Islão. Era um imperador culto porque, para além de falar várias línguas, procurava a chave de interpretação das coisas através da história do mago Merlim (vestígios da tradição druida) e do Graal. Igualmente foi iniciado nos mistérios templários em 1228, em S. João de Acre. Nessa data ...foi escolhido pelos cavaleiros templários e teutónicos que, ligados por um pacto, o elegeram para ser o Imperador do Mundo (*). Porém, a Igreja, que tudo vigiava, adivinhou tais desígnios e, segundo consta, mandou matar Frederico II, gorando-se, assim, qualquer plano que viabilizasse a criação de um império universal.”

(*) A fazer fé no que alguns autores afirmaram, Frederico II (1220-1250) teria presidido, em 1228, em S. João de Acre à “Távola Redonda” que reunia os chefes secretos das ordens de cavalaria tanto cristãs como muçulmanas. Esta reunião foi conhecida mediante um documento apelidado de Pactio Secreta. Testemunho dessa época é o que resta do castelo octogonal de Castel del Monte, na Sicília, que servia de reunião para a futura sede do Império. Foi o próprio Frederico II que supervisionou esta construção, que obedecia ao plano de arquitectura templária, baseado num profundo simbolismo, em que os elementos numéricos, geométricos e geográficos davam um duplo carácter transcendente e funcional ao edifício.

in Eduardo Amarante, "TEMPLÁRIOS", Vol. 1 - Dos Antecedentes Históricos à Fundação e Expansão

Sem comentários:

Enviar um comentário