Meditação por Portugal

Ao Encontro da Alma Luzitana

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sábado, 19 de janeiro de 2013

“O nome Bandarra, que é de facto o apelido do sapateiro profeta, passou a designar, adentro da Ordem de Cristo, qualquer dos Irmãos que assumira a mesma luz, ou, falando figurativamente, o mesmo grau. Assim a maior parte das profecias, ou trovas, ditas do Bandarra nada têm que ver com a pessoa humana do sapateiro de Trancoso. Sobretudo o não tem o chamado Terceiro Corpo, a obra profética mais completa (no sentido, por assim dizer, artístico ou intelectual) que se tem visto no mundo. Em vez da desordem ou da inteligencia, que se pode dizer que distingue toda a profética, desde o Apocalipse a Nostradamo, há uma sistematizacao rigorosa, uma geometria do predizer.”

Fernando Pessoa: Bandarra e a Ordem de Cristo

Neste segmento, o poeta da “Mensagem” expõe o seu conhecimento sobre um “capítulo secreto” da extroversa Ordem de Cristo e ligações desta “ordem interna” ao ramo oculto do Templarismo e ao seu sistema de crenças fortemente influenciado pelo cristismo joanita.

Pessoa defende aqui que as famosas “Trovas de Bandarra” são o produto não de um homem isolado, de um qualquer sapateiro novo cristão de Trancoso, mas de toda uma sequência e sucessão de profetas, treinados, enquadrados pela Ordem de Cristo e trabalhando com um propósito bem definido: o de restaurar a perdida independência nacional na epoca da ocupação filipina.
“O nome Bandarra, que é de facto o apelido do sapateiro profeta, passou a designar, adentro da Ordem de Cristo, qualquer dos Irmãos que assumira a mesma luz, ou, falando figurativamente, o mesmo grau. Assim a maior parte das profecias, ou trovas, ditas do Bandarra nada têm que ver com a pessoa humana do sapateiro de Trancoso. Sobretudo o não tem o chamado Terceiro Corpo, a obra profética mais completa (no sentido, por assim dizer, artístico ou intelectual) que se tem visto no mundo. Em vez da desordem ou da inteligencia, que se pode dizer que distingue toda a profética, desde o Apocalipse a Nostradamo, há uma sistematizacao rigorosa, uma geometria do predizer.”
 
Fernando Pessoa: Bandarra e a Ordem de Cristo
 
Neste segmento, o poeta da “Mensagem” expõe o seu conhecimento sobre um “capítulo secreto” da extroversa Ordem de Cristo e ligações desta “ordem interna” ao ramo oculto do Templarismo e ao seu sistema de crenças fortemente influenciado pelo cristismo joanita.
 
Pessoa defende aqui que as famosas “Trovas de Bandarra” são o produto não de um homem isolado, de um qualquer sapateiro novo cristão de Trancoso, mas de toda uma sequência e sucessão de profetas, treinados, enquadrados pela Ordem de Cristo e trabalhando com um propósito bem definido: o de restaurar a perdida independência nacional na epoca da ocupação filipina.

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