Meditação por Portugal

Ao Encontro da Alma Luzitana

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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

O Mistério da Cruz Luzitana

 
O MISTÉRIO DA CRUZ LUSITANA

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Numa urna funerária lusitana.celtibérica em terracota aprece desenhada esta cruz semelhante á templária e teutónica inserida numa roda solar,muitos seculos a...
 

Numa urna funerária lusitana.celtibérica em terracota aparece desenhada esta cruz semelhante á templária e teutónica inserida numa roda solar,muitos seculos antes da era cristã...os corações que fazem parte da composição têm uma configuração identica aos corações de filigrana portugueses...A cruz foi reproduzida em vitral para melhor se ver
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 "Trata-se de uma urna-furnerária, portanto de um pote em barro fino colorido e cozido, dentro do qual guardavam as cinzas do falecido. Data do século III a II antes de Cristo. Por vezes tinham tampa mas, o que me parece ser aqui o caso, era o próprio capacete do guerreiro que servia de tampa. Infelizmente não o tenho. Creio ser o que foi parar à colecção do então Vice-Presidente da Acadamia Portuguesa de Armas Antigas, José Eduardo Pisani Burnay. A urna pertençe ao Museu-Luso-Alemão. Data e local de origem desconhecido. Faz parte do que vulgarmente se chama terracotas celtíbéricas. Temos diversos, até um inteiro e com decoração geométrica, que é ainda mais antigo.Por vezes aparecem nos leilões internacionais de arqueologia. Este esteve todo partido aos pedaços e foi (antes do meu tempo) colado. Conheço outros tanto em museus como colecções particulares, tanto em território hoje espanhol como português. ( A Lusitânia abrangia também grande parte do território hoje espanhol. As campanhas de Viriato contra os invasores romanos foram todas em território espanhol, por isso fala-se nas peças do século II antes de Cristo em urnas lusitano-celtibéricas, não se podendo distinguir ao certo de qual tribo era o guerreiro cremado e enterrado. Este é o único que vi com este simbolismo. É interessante reparar-se, ao lado, na representação de corações, muito idénticos aos ainda hoje fabricados em filigrana em Portugal. Os outros motivos são cavalos e cavaleiros guerreiros a atirarem lanças. Infelizmente não está completa mas considero-a, pelo seu simbolismo, de grande interesse. Temos no Museu-Luso-Alemão centenas de peças das mais variadas culturas e épocas com representações de cruzes que nada tiverem de haver com a Igreja de Roma. Já publiquei algumas e mostrei muitas na grande exposição de 10.000 peças do Museu na Cordoaria Nacional, que deram prazer e interesse a muita gente. Creio não ter mostrado esta urna nesta altura por causa do seu estado de conservação e por tentar adquirir o capacete em bronze. Pisani Burnay porém disse-me na altura que o tinha oferecido."(NOTA ENVIADA PELO DONO DA REFERIDA PEÇA O HISTORIADOR-INVESTIGADOR E PRESIDENTE DA SOCIEDADE PORTUGUESA DE ARMAS ANTIGAS RAINER DAEHNHARDT)
 


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