MANIFESTO
SÍNODO DE PORTUGAL
MANIFESTO RESSURGIR DO TEMPLÁRIO
Os Cavaleiros Templários eram caracterizados pela sua bravura no seu ideal patriótico/místico. O Templo era a sua vida, podemos compará-lo a uma Luz Divina que sempre guiava os seus caminhos. O Templo representa o sólido das ideias vincadas, a segurança relativamente à Fé e, ao mesmo tempo, a calma dos princípios de quem o procura e defende.
Os Cavaleiros Templários eram genuínos e simultaneamente densos no que se refere à aspereza imposta nas suas imensas batalhas. Eles eram movimento continuado num tempo constante e que voa para além de todos os limites.
O Templo é como as estrelas que, por sua vez, são como uma bússola guiando-os, nas múltiplas viagens noturnas. O Templo simboliza a Luz que brilha na escuridão, a verdade, o espírito e a esperança. O Templo transporta-nos para uma espiral temporal – passado, presente e futuro. A dualidade desta espiral traduz o todo, a união dos contrários, o nascimento e a morte.
Os Cavaleiros Templários eram possuidores de inúmeros segredos, eram queridos e odiados em simultâneo. Mas tinham como missão proteger e guardar com a sua própria vida as relíquias do Templo.
O Selo Templário tem várias características, a primeira o sincretismo inter-religioso, segundo o sincretismo intercultural, depois a origem do comandando e a origem do mensageiro, e por fim a indivisibilidade do Templo, e por fim aquela que torna o Templo indivisível e oculto à vista dos demais, A UNIDADE NO MESMO DESTINO.
A luz Divina continua a iluminar os caminhos dos Cavaleiros Templários, continua a ser a sua bússola guiando-os, pois sempre foram homens que partilharam terras sem fim. A verdade, o espírito e a esperança são três elementos que, tal como outros nobres sentimentos, estavam sempre presentes na missão destes homens do Templo.
A Cruz Templária deixa de ser a Cruz vermelha simples e passa a ser a Cruz vermelha redonda, símbolo da passagem temporal desta Ordem mas também significado de que estes evoluíram e burilaram o espírito benévolo.
Devemos ter bem presente o orgulho patriótico, já que foram os "pobres soldados de Cristo do Templo de Salomão" a auxiliar D. Afonso Henriques a fundar "Portu-cale". Há quem afirme que o nome do nosso País se deve às palavras – Porto Graal – que poderá indicar o território escolhido pelos Cavaleiros Templários para guardar o Santo Graal.
Assim, eles combateram contra os "invasores", foram o suporte basilar de D. Afonso Henriques nas suas batalhas e conquistas, auxiliando desta forma a formação deste condado de Portu-cale.
Uma referência a Viriato como pacificador e lutador pela defesa da Lusitânia, contra o Império Romano. Contudo séculos mais tarde os Templários, servindo os desígnios do Templo, ajudaram D. Afonso Henriques a conquistar Portu-cale, a nossa antiga Lusitânia pela qual Viriato deu a sua vida.
Dando um salto na história, verificamos que a Ordem do Templo, por uma questão de sobrevivência, se torna em Ordem de Cristo. Contudo,
em nada desvirtuaram as suas origens de "pobres cavaleiros do Templo de Salomão", mantendo a mesma segurança relativamente à Fé, à convicção das suas ideias e, em simultâneo, a calma dos seus princípios místicos, assim como a consistência das ideias, a verdade, o espírito e a esperança, tal como os sentimentos nobres que a Ordem Templária tinha e que foram legados à Ordem de Cristo.
O Cavaleiro de Cristo é representado de uma forma soberana, sobre tudo e todos. Tal como as naus, pois foram elas que auxiliaram os navegadores portugueses nas suas descobertas continentais; por isso todas as caravelas tinham nas suas velas a cruz da Ordem de Cristo.
Os Cavaleiros de Cristo não eram menos nem mais importantes que os Nobres, mas não fossem eles (Cavaleiros de Cristo) e os anseios do Estado não seriam com certeza bem sucedidos, pois a sua presença foi fulcral quer na orientação das batalhas, quer nas conquistas, quer ainda na descoberta das rotas marítimas.
De referir a importância do castelo de Castro Marim, que nos transporta imediatamente para o Convento de Cristo como forma de perceber a passagem da sede da Ordem, existindo unicamente uma mudança geográfica, pois os pressupostos do Templo continuavam os mesmos.
Podemos entender como responsáveis do fim da Ordem Templária Filipe – O Belo e também o Papa Clemente V, que seguiu as ideias e orientações de Filipe de França da forma mais desumana, cruel e traidora. No entanto, estas duas personagens contrastam com as vitórias da Ordem do Templo, agora chamada Ordem de Cristo.
Não restam dúvidas de que Portugal ficará para sempre ligado a esta Ordem de Cristo, e ao Templo para todo o sempre. A sua simbologia, especialmente a cruz transformada, surge ao longo da história, fazendo-se alusão até aos dias de hoje a essa cruz.
Os Templários estão aqui novamente para reanimar um mundo que se desmorona, para propor a proliferação de Ideais de Renascimento sem distinção de Religião, Sexo, Nacionalidade ou Estrato Social. O Templo é sempre um local de paragem, que aparece por desígnio misterioso, quando a Verdade, a Justiça e o Amor decaem. Eles têm no mundo como missão primordial manter a Humanidade no seu caminho.
A AssembleiaTemplária Internacional Sínodo de Portugal nasce Livre e independente sem ligação nem sujeição a qualquer igreja, sobre isto as lições históricas têm sido muito claras. Tem subjacente, porém, um conceito muito claro da sua dimensão espiritual, do seu legado e da Missão que a ele corresponde.
A Custódia sempre foi a Missão do Templo. Na sua manifestação Essência, foi a Custódia e educação dos enviados Divinos. Mais tarde, a Custódia dos lugares e relíquias sagradas, de seguida a Custódia de bens de proprietários (Monarcas, Nobreza, Alto Clero) que governavam o Mundo, posteriormente a Custódia através de Sociedades iniciadas em todo o Saber que deve ser entregue hoje. O Templo sempre esteve na vanguarda da humanidade. Reaparece hoje para cumprir o desígnio final que é a comunicação direta com todos os homens e mulheres.
Temos uma nova Cruzada pelo restaurar do Templo, para empreender com urgência essa cruzada que vive no interior de cada homem e mulher.
Para a nova cruzada são chamadas de volta, as fileiras do Templo. E é mais necessário do que nunca. O Templo vive!
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