Meditação por Portugal

Ao Encontro da Alma Luzitana

Vamos postar aqui todos os contributos que vão sendo postados no facebock no grupo da meditação.

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BEM VINDOS

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domingo, 31 de março de 2013

A Rosa do Encoberto

"Que symbolo fecundo 
Vem na aurora anciosa
 Na Cruz morta do Mundo
 A Vida, que é a Rosa.
 
Que symbolo divino
 Traz o dia já visto?
 Na Cruz, que é o Destino,
 A Rosa, que é o Christo.
 
Que symbolo final
 Mostra o sol já disperto?
 Na Cruz morta e fatal
 A Rosa do Encoberto"
 
- Fernando Pessoa, "O Encoberto", Mensagem.

"Que symbolo fecundo
Vem na aurora anciosa
Na Cruz morta do Mundo
A Vida, que é a Rosa.

... Que symbolo divino
Traz o dia já visto?
Na Cruz, que é o Destino,
A Rosa, que é o Christo.

Que symbolo final
Mostra o sol já disperto?
Na Cruz morta e fatal
A Rosa do Encoberto"

- Fernando Pessoa, "O Encoberto", Mensagem.

A PROFECIA DO MONGE NAPOLITANO
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações, porque há-de vir sem falência tempo em que a tua luz se apagará; ver-te-ás debaixo dos pés dos outros, que te quebrarão, como se fosses um vaso de barro, (e tirarão) tuas riquezas e tesouros; então serás tributária, gemerás, e de todos que te amavam nenhum te consolará. A tua honra será mudada, a tua gente destruída, as tuas cidades tomadas pelos infiéis. Mas então o Pai das misericórdias te porá os olhos, verá o teu opróbrio, e do meio de ti fará surgir o salvador, que te libertará da escravidão alheia. Depois do que mandar-te-á outro, que se reputava morto, e este, que te havia posto em miséria, te restituirá ao teu antigo esplendor, exaltará o teu Império, e dilatará a f...é de Cristo * , destruirá a casa de Mahomet *1; então o seu império será eterno, e todo o Povo dirá: Alegra-te ó Lusitânia porque Deus te fez a primeira das Províncias e Dominadora das Nações.

Notas :

* : Há que considerar o tempo em que foi escrita . Nos tempos que correm , significa a Fé em CRISTO e nunca a "fé" no papismo vaticanista .
&&&
*1 : A Casa de Maomé , em si , nada de negativo tem , pois cada religião , na sua purêza inicial , pode sêr benéfica para os povos nos locais onde nascêram .O que aqui se fala é adaptado aos tempos que correm .
No tempo em que a Profecia foi escrita , o Islão era tudo aquilo que antagonizava o podêr mundano do Vaticano .
Nos tempos actuais , os Sionistas , querem fazêr da "Casa de Maomé" o Bode expiatório para podêrem "justificar" as suas acções demoníacas de Destruição da Vida , da Inocência , da Bondade , da Belêza , da Verdade ... enfim , a Casa de Maomé , tem fanáticos como em tôdo o lado há fanáticos , mas não é o Inimigo !
O Inimigo Disfarça-se por Detrás de tôdas as fôrças das Trevas , as fôrças Involutivas que pretendem Destruir o Amôr Genuíno a Dêus , independentemente da religião seguida .

http://macieluxcitania.blogspot.pt/2011/03/profecias-acerca-de-portugal.html

A PROFECIA DO MONGE NAPOLITANO 
A PROFECIA DO MONGE NAPOLITANO 
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações, porque há-de vir sem falência tempo em que a tua luz se apagará; ver-te-ás debaixo dos pés dos outros, que te quebrarão, como se fosses um vaso de barro, (e tirarão) tuas riquezas e tesouros; então serás tributária, gemerás, e de todos que te amavam nenhum te consolará. A tua honra será mudada, a tua gente destruída, as tuas cidades tomadas pelos infiéis. Mas então o Pai das misericórdias te porá os olhos, verá o teu opróbrio, e do meio de ti fará surgir o salvador, que te libertará da escravidão alheia. Depois do que mandar-te-á outro, que se reputava morto, e este, que te havia posto em miséria, te restituirá ao teu antigo esplendor, exaltará o teu Império, e dilatará a fé de Cristo * , destruirá a casa de Mahomet *1; então o seu império será eterno, e todo o Povo dirá: Alegra-te ó Lusitânia porque Deus te fez a primeira das Províncias e Dominadora das Nações.

Notas :

* : Há que considerar o tempo em que foi escrita . Nos tempos que correm , significa a Fé em CRISTO e nunca a "fé" no papismo vaticanista .
&&& 
*1 : A Casa de Maomé , em si , nada de negativo tem , pois cada religião , na sua purêza inicial , pode sêr benéfica para os povos nos locais onde nascêram .O que aqui se fala é adaptado aos tempos que correm .
 No tempo em que a Profecia foi escrita , o Islão era tudo aquilo que antagonizava o podêr mundano do Vaticano . 
Nos tempos actuais ,  os Sionistas ,  querem  fazêr da "Casa de Maomé"  o  Bode expiatório para podêrem "justificar" as suas acções demoníacas de Destruição da Vida , da Inocência , da Bondade ,  da Belêza , da Verdade ... enfim , a Casa de Maomé , tem  fanáticos como em tôdo o lado há fanáticos , mas não é o Inimigo !
O Inimigo Disfarça-se por Detrás de  tôdas as fôrças das Trevas , as fôrças Involutivas  que pretendem Destruir o Amôr Genuíno a Dêus , independentemente da religião seguida .

http://macieluxcitania.blogspot.pt/2011/03/profecias-acerca-de-portugal.html

sábado, 30 de março de 2013

Quando as adversidades do dia-a-dia se agravam e a sobrevivência das comunidades começa a estar em risco, a Alma Lusitana revela-se espontânea, reavivando as tradições ancestrais.

Nas terras do interior de Portugal,
tão deixadas ao abandono,
 volta-se a utilizar os fornos comunitários.
Afinal nada está perdido.
Façamos renascer as nossas searas!
... Voltemos a fazer o nosso pão!

Nunca deixámos de ser o que somos.
O que sempre fomos.
O povo da Lusitânia!

O projecto Templário cumpre-se, per si.
Não para nós, Portugal, mas para a tua glória!
Quando as adversidades do dia-a-dia se agravam e a sobrevivência das comunidades começa a estar em risco, a Alma Lusitana revela-se espontânea, reavivando as tradições ancestrais.
 
Nas terras do interior de Portugal, tão deixadas ao abandono, volta-se a utilizar os fornos comunitários.
 Afinal nada está perdido.
 Façamos renascer as nossas searas!
 Voltemos a fazer o nosso pão!
 
Nunca deixámos de ser o que somos.
 O que sempre fomos.
 O povo da Lusitânia!
 
O projecto Templário cumpre-se, per si.
 Não para nós, Portugal, mas para a tua glória!


Os Templários Portugueses são uma Irmandade de Cavaleiros da Ordem do Templo que ressurgiu há quatro gerações. Desde então têm-se dedicado à recuperação, preservação e transmissão da memória dos seus antepassados.

Os Templários Portugueses apesar da sua existência discreta, decidiram em Capítulo Geral abrir uma janela de comunicação a fim de partilhar o Projecto Templário com todos os interessados.

Os Templários Portugueses têm a sua própria concepção histórica da Ordem do Templo em Portugal, alicerçada na vasta documentação herdada e nas muitas Crónicas entretanto recuperadas.
O seu espólio histórico, assim como os seus registos actuais (com mais de cem anos) encontram-se guardados em lugar secreto por questões de segurança.
Pelo mesmo motivo, a localização exacta da sua sede é do conhecimento restrito dos Cavaleiros mais antigos da ORDEM.

A Ordem dos Cavaleiros Templários Portugueses não é um clube ou associação. Por isso não cobra "jóias" de inscrição, não exige o pagamento de cotas anuais ou qualquer outro valor aos seus membros.
A ORDEM é uma Irmandade que observa os princípios da humildade, partilha, entre-ajuda e humanismo. Os seus recursos provêm, tal como no passado, do trabalho de cada um, dos preciosos donativos de alguns e da boa vontade e empenho de todos.

Os Cavaleiros Templários Portugueses, tal como no passado, continuam a ser uma Ordem autónoma.
Não têm, actualmente, obediência ou qualquer relação directa com nenhuma organização de cariz político, religioso ou filosófico.

NÃO SÃO, NEM NUNCA FORAM EM TODA A SUA HISTÓRIA, MAÇONS!

Os Templários Portugueses não se mostram publicamente enquanto Cavaleiros da Ordem. As suas cerimónias são privadas e não lhes são dadas qualquer tipo de publicidade.
Só um Templário Português pode propôr a entrada de um novo Irmão para o seio da Ordem, assumindo o seu apadrinhamento.

Os Cavaleiros Templários Portugueses regem-se por Regra própria (Secretum Regula), pelos seus Estatutos e pelos seus Códigos de Honra e Disciplina.
 
História

"Esqueçam tudo o que vos contaram até hoje sobre os Templários!"
...
Os Templários Portugueses têm a sua origem num povo indomável e milenar que em épocas recuadas lutou pela sobrevivência da sua cultura ancestral. O povo Lusitano.
Um povo que soube unir-se no momento certo para sacudir o jugo do ocupante do solo sagrado dos seus antepassados e criar as raízes do seu próprio país.

Nas terras do norte e em pleno domínio árabe, Senhores de quatro Casas poderosas juntaram armas e começaram a congeminar um sonho. Dessa união nasceu o que nos é permitido apenas chamar de: A ORDEM.

"Atravessou os mares revoltos da História e sobreviveu até hoje."

Em 1110 elaboraram um Projecto do qual iria nascer Portugal.
Tendo participado na tomada de Jerusalém onze anos antes, o Cavaleiro Gondemar (o moçárabe Conde Omar) entre outras relíquias, trouxe consigo importantes manuscriptos que revelavam uma realidade histórica diferente da imposta na altura pelo poder religioso (e que hoje continua vigente, até o dia em que a verdade seja revelada).
Na posse e conhecimento desses testemunhos, a ORDEM passou a incluir a Terra Santa nos objectivos da sua missão.

Tomando conhecimento desta iniciativa e do conteúdo desses pergaminhos através dos seus freires, Bernardo de Claraval, "primeiro chocado e depois esclarecido", apadrinhou o Projecto e propôs-se difundi-lo discretamente nos centros esotéricos da Europa.
Foram destacados dois Cavaleiros lusos para se deslocarem a França e implantarem o entusiasmo no seio da Cavalaria Espiritual local.

Acabaram integrando, assim, os nove fundadores da Ordem do Templo que viriam a apresentar o Projecto Templário ao Rei Balduíno na Cidade Santa de Jerusalém, em 1118. O monarca, surpreso e inesperadamente entusiasmado, cede-lhes imediatamente instalações no Palácio que tinha sido outrora, o Templo de Salomão.

" Templo que recebia agora, a ORDEM nascida num outro Templo no longínquo Ocidente, e no qual tinha tido origem num passado também ele longínquo. ORDEM que buscava agora as páginas que julgara para sempre apagadas da sua História ancestral. "
...

Desta forma, a Ordem do Templo divide-se em duas frentes.
Uma, na Terra Santa onde tenta por todos os meios criar um clima de segurança para os peregrinos cristãos. Onde muitas das vezes intervém para se evitarem posições extremas de crueldade nas contendas. Onde mantém uma relação de respeito entre oponentes, cumprindo e fazendo cumprir os acordos baseados na honra da Cavalaria Cristã e Árabe.
A outra, na Península Ibérica onde luta para implantar o seu Projecto, mantendo os mesmos príncípios e o mesmo modo de actuação.

Durante quase dois séculos a Ordem cresce e fortalece-se.
Distingue-se no campo militar, sempre ao lado do Rei-Irmão Afonso I de Portugal e seus sucessores.
Sempre na linha da frente de batalha.
Distingue-se também no empreendedorismo rural e administrativo, acarinhada pelas populações, recompensada pelo poder real e tolerada pelo clero.
Suspensa a Ordem em consequência dos acontecimentos ocorridos no início do século XIV em França, os Templários em Portugal mudam de nome e passam a chamar-se Cavaleiros da Ordem de Cristo.
Parte dos seus conhecimentos guardados durante anos serão usados na epopeia marítima que se segue.
A ORDEM oculta, essa manter-se-á nos bastidores da História dando todo o seu apoio aos seguidores do Projecto.
Até aos nossos dias...


Três caminhos para uma Demanda
Durante a primeira Era Templária os mentores da ORDEM em Portugal desenvolveram um Projecto que se destinava a tornar o mundo mais justo. Mais humano. Um Projecto que partilharam com a Ordem geral.
Sonharam ser possível reunir, numa grande fraternidade, as três religiões principais (judaica, cristã e islâmica) e alcançar com essa união uma paz duradoura. Para o progresso da humanidade.
Para isso teriam de alcançar um poder tal, que lhes permitisse derrubar o sistema feudal e acabar com a hegemonia de Roma.

Teriam de avançar com extremo cuidado e, em completo segredo, jogar pelas mesmas regras do adversário.
Para tal, iriam ser Cavaleiros imprescindíveis de reis. Monges exclusivos de papas.
Tentariam aos poucos mudar a sociedade da época. Torná-la mais justa, mais humana, culturalmente evoluída e livre das amarras dos poderes dominantes. Uma sociedade em que o indivíduo fosse valorizado pela "arte do Bem-Fazer".

Tornaram-se a mais formidável máquina de guerra, construíram fortalezas, sob a protecção das quais, ajudaram a crescer comunidades inteiras. Tomaram à sua guarda, sob absoluta confiança, a riqueza de particulares, da realeza e até do clero, que administraram com mestria.

Mas a reação a esta potência que emergia em plena época medieval e aos seus ideais foi brutal. Em França, sede da Ordem geral, o poder real, que manipulava já o religioso, lança uma campanha mórbida que iria fulminar a Irmandade Templária. O papa, refém, iria suspendê-los. Nunca mais se ergueriam.

...

Em Portugal, gozando de autonomia e de protecção real, a ORDEM muda de nome e continua o seu caminho. Foi o único País que nasceu Templário e Templário permaneceu.
O Projecto, agora grande demais para um território tão pequeno, fá-los mudar de estratégia. Munindo-se dos segredos da navegação oceânica, partem para a aventura épica das descobertas. O que não conseguiram na Europa, iriam tentar no mundo desconhecido. Para seu fortalecimento. Para engrandecimento da Casa Mãe que era o seu Templo. Portugal.

A História ensinou-nos que onde há grandeza há cobiça. Mais uma vez, os Templários iriam submergir nas águas pantanosas da traição, da intriga, dos jogos de poder. E assim, a então gloriosa Ordem de Cristo acaba substituída aos poucos pelos interesses e pela ganância de muitos. Definha numa imensidão de nadas, vazia de Templarismo.

...
Uma vez mais, resta a ORDEM que se mantém oculta.
A que acalenta prosseguir o velho Projecto.
A que hoje propõe a todos os Irmãos o ressurgir da Cavalaria Espiritual e o renovar do Templo.

Onde a memória dos antigos seja respeitada.
Onde a sagrada terra Lusa seja venerada.
Onde a natureza seja usada com sabedoria.
Onde o conhecimento seja livremente partilhado.
Onde se observem os valores morais, entre eles a honra e o respeito.
Onde não haja ganância e desprezo pelos necessitados.
Onde todos possam ter o direito ao essencial para o dia-a-dia.
Onde impere a entre-ajuda, o amor, o carinho pelos mais fracos.
Onde todos se vejam como Irmãos e vivam em Paz.

Em resumo, os Templários Portugueses preveem no seu Projecto,
o retorno à Tradição,
o reatar da ligação à Terra
e a sua utilização equilibrada,
o renascer das antigas Profissões,
o redescobrir dos segredos da Natureza
e o seu poder curativo,
a retoma dos bons Usos e Costumes
sem prejuízo do bem estar actual,
a protecção do Património cultural e monumental,
a educação saudável dos mais Jovens,
o acesso livre ao saber,
o incentivo à descoberta e à realização pessoal,
o respeito e carinho pelos mais Velhos,
...
o empenho na recuperação desta velha Nação.
Para que o Portugal Templário se possa cumprir.
E a Luz se espalhe pelo Mundo.

Código de Conduta do Cavaleiro Templário

O Cavaleiro Templário é senhor de uma sólida auto-estima.
O Cavaleiro Templário sabe distinguir com acuidade o bem do mal.
O Cavaleiro Templário auto-disciplina-se e dedica-se ao Templo.

Porque ele é o Templo...
_______________________________



" Tu, que escolhes seguir dignamente o Código de Conduta do Cavaleiro Templário, prepara-te.
Esvazia a tua mente.
Liberta o teu espírito.
Não interessa o que de mal fizeste até hoje, mas o que de bom farás de hoje em diante.
Encontra a tua paz, e pratica esta Conduta. "



O Cavaleiro Templário deve:

- Defender a Ordem e a sua memória.
- Guardar os seus segredos.
- Revelá-los apenas a quem estiver preparado.
- Observar, cumprir e fazer cumprir a Regra, o Código de Honra e os Estatutos da Ordem.
- Proceder ao ritual dos cerimoniais, mantendo-os tal como os herdou.
- Velar pela continuidade da tradição Templária.
- Contribuir para a harmonia e o bem estar dos que o rodeiam e de toda a Irmandade.
...

- Ser para sempre um livre pensador.
- Respeitar a liberdade de pensamento de todos.
- Venerar a mãe Natureza.
- Respeitar as suas leis naturais.
- Saber ouvir.
- Aprender com os mais sábios.
- Ser contido na palavra.
- Guiar os que têm sede de saber.
...

- Tentar evitar o confronto.
- Partir para a contenda sem rancor.
- Ser misericordioso com o adversário.
- Suportar a dor em silêncio.
...

- Defender os mais fracos.
- Ajudar os necessitados.
- Amparar os idosos na sua fragilidade.
- Ser cortês e tolerante no relacionamento com os demais.
- Ser honrado na palavra dada.
- Exigir sempre a honra da palavra recebida.
- Não permitir ofensa de ninguém sem que seja feita a justiça do seu braço.
- Ser justo no julgamento.
...

- Ser humilde na abordagem.
- Condescender na inocência.
- Ser voluntário na necessidade.
- Desprezar a arrogância.
- Ser firme na justiça.
- Tolerar na divergência.
- Ser honesto no procedimento.
- Iluminar a ignorância.
- Valer no sofrimento.
- Acarinhar na tristeza.
...

- Ser íntegro nas suas convicções, nas palavras e nos actos.
- Ser Templário a cada momento da vida.
Porque ser Templário é para sempre.



_______________________________
Este é um pequeno resumo de alguns tópicos do Código de Conduta, desenvolvidos em pormenor no Guia do Templário "Honor et Fortitudine".
Demasiado extenso para ser aqui publicado na íntegra.
 
Valor supremo


O vasto tesouro dos Templários era composto na sua grande maioria por valores confiados à sua guarda e pertencentes a instituições e particulares.
Esse espólio não era património dos Templários. Afirmar o contrário é desonesto.
Quando a Ordem foi suspensa e os seus elementos perseguidos em França, a maior parte do tesouro foi embarcado na frota Templária e mantido longe do alcance do ganancioso rei francês.
Aos poucos e em segredo, muitos desses valores foram restituidos aos seus proprietários legais a partir do reino de Portugal, onde tinham ficado depositados.
Os Cavaleiros do Templo apesar de perseguidos e vilipendiados mantiveram o seu bem supremo: a Honra.
 
S. Bernardo de Claraval. Palavras de Monge ou Druida?
"Acredita em mim, aprenderás mais lições nos bosques do que em livros. As árvores e as pedras ensinar-te-ão aquilo que não poderás aprender dos mestres."
S. Bernardo de Claraval. Palavras de Monge ou Druida?
 "Acredita em mim, aprenderás mais lições nos bosques do que em livros. As árvores e as pedras ensinar-te-ão aquilo que não poderás aprender dos mestres."

Origens Templárias do Culto do Espírito Santo

http://www.folclore-online.com
O culto do Espírito Santo foi em Portugal desenvolvido em Portugal a partir de uma matriz popular pré-existente por Dom Dinis e pela sua rainha Isabel de Aragão. Foi este grande rei português que recusou as pressões da Santa Sé contra os templários e depois de uma longa e muito dura guerra diplomática obteve de João XXII a autorização para a fundação de uma nova ordem monástica, a Ordem de Cristo, que haveria de integrar os templários portugueses e os seus membros. Foi precisamente durante esse período que a rainha Santa Isabel, agindo com franciscanos e com a conivência da nova Ordem desenvolvia o culto do Espírito Santo.
Grande admiradora do filósofo e alquimista catalão, Arnaldo de Vilanova, Isabel introduziu no Culto pentecostal do Espírito Santo elementos do culto secreto templário e outros elementos contrários à ortodoxia católica.
Lugares Inesquecíveis de Portugal
Paulo Loução
Eranos
http://movv.org/2012/06/06/origens-templarias-do-culto-do-espirito-santo/
 
HISTÓRIA OCULTA DE JESUS E A LINHAGEM SAGRADA

Os antigos líderes cristãos da Igreja, adotaram as escrituras e os ensinos que obscureceriam a verdade sobre a linhagem real de Jesus.

Sabe-se que Maria Madalena estava grávida de 3 meses quando Jesus foi crucificado, consequentemente seu filho deve Ter nascido em setembro.

Nessa época, os casamentos dinásticos deveriam ser consumados em dezembro, pois setembro era um mês sagrado para os judeus e os filhos deveriam nascer nessa época. Certamente era esta linha que os próprios pais de Jesus (José e Maria), eles mesmos tinham quebrado (Jesus nasceu em 6 de janeiro) e esta foi a razão porque os judeus ficaram divididos a respeito, se Jesus era, de fato, seu Messias verdadeiro. Quando uma criança considerada dinástica era concebida na época errada do ano, a mãe era colocada geralmente sob custódia monástica para evitar o embaraçamento público e Mateus indica claramente que quando Maria ficou grávida, José, seu marido, sendo um homem justo e não querendo fazer-lhe um constrangimento público, ocupou-se em afastá-la. (Mateus 1:18,19).

Neste exemplo, a dispensa especial para o nascimento foi concedido pelo arcanjo Simão , que nesse tempo foi distinguido com o nome de "Gabriel" , sendo o prior angélico no cargo. Os Manuscritos do Mar Morto e o Livro de Enouch (que foram excluídos do VT) detalham que arcanjos ou embaixadores principais eram os grão-mestres senior em Qurãn, retendo os títulos tradicionais de "Miguel , Rafael e Gabriel".

"trechos extraídos do livro de Laurence Gardner e Bloodline do Grail Holy e Messianic Bloodline".

Investiga-se a genealogia de Jesus até os nossos tempos. Também compara o NT com os arquivos romanos e judaicos. Nessa consideração, ele detalha como a igreja corrompeu e manipulou os registros para servir suas próprias agendas políticas.
Apesar da doutrina católica informar que Jesus era filho de uma virgem e filho de Deus, (veja o site Rennés Le Chateau) definições que não caracterizou nos textos originais pré-romanos no NT, Lucas e Mateus enfatiza a linhagem e descendência de Jesus , de Davi , de Israel e dos reis de Judah.

A Palestina pertencia ao império romano e César tinha em seu comando , Heródes, que por sua vez dominava o local , porém obedecia a César.

Um rei descendente dos reis de Israel e Judah , poderia ser mantido em sigilo pela Ordem de Melquideseque que mesmo Abraão pertencia. E sempre segundo as linhagens , pois também Salomão pertencia para que, numa época propicia , ele pudesse reinar. Seria um expectativa não muito delirante, considerando que o povo aspirava por um rei sacerdote.

A bíblia explica que a história da linhagem começou com Adão e Eva, cujo filho Seth evoluiu numa linha que gerou Matusalém e Noé , Abraão que se transformou no patriarca da nação hebréia e que levou sua família do Oeste da Menopotâmia (hoje Iraque) até a terra de Canaã (Palestina). De onde alguns de seus descendentes foram levados para o Egito. Após algumas gerações retornaram além Jordão, conduzidos por Moisés e através do tempo , Davi (de Belém) assentou seu reino onde hoje é Israel. Sabemos que Davi pertence a tribo de Judah e que antes dele era Saul, da tribo dos Benjamitas, que era o rei. Davi usurpou o trono Benjamita (o que fez graves discórdias até os dias de hoje.)

Visto conforme está apresentado nas escrituras este relato é uma saga fascinante , mas não há nada em qualquer lugar que indique porque a linha ancestral de Davi e seus descendentes seriam tão especial. O fato é o inverso. Seus antepassados viviam vagueando por territórios sem nenhum significado particular até a época do rei Davi. O relato bíblico não carrega nenhuma comparação, por exemplo dos Faraós contemporâneos do Egito antigo. Seu significado vem do fato que , na época de Abraão , foram designados como "povo escolhido por Deus" porém , não há relatos desse povo Ter algum brilhantismo; pelo contrário , fome, guerra, escravidão, sucessivamente.

Mediante isso , L. Gardner coloca duas possibilidades: ou Davi não era desta sucessão de Abraão ou nos apresentaram uma versão muito corrompida da história Hebréia. Uma versão que fosse projetada especificamente para a fé Judáica emergente.
Os Evangelhos foram compilados 400 d.C. pelos bispos para suportar a opinião cristã e adaptá-la à Roma.

E se os escritores Judeus fizeram previamente exatamente a mesma coisa?
Procurando sistematicamente no VT os mais antigos relatos a fim de encontrar todas as anomalias. O problema era que, eles mesmo foram escritos nos primeiros século a.C. (vide site Manuscritos do Mar Morto) assim, não era provável ser autêntico em seu dizer, da história milhares de anos antes. E , foram escritos com a finalidade expressa de orientar-se com os princípios da fé judaica.

Fonte:
http://ordemdosguerreirostemplarios.blogspot.com.br/
Maria Madalena  
Madalena É uma Hierarquia de Liz que fundou nos planos internos uma ordem de Mariz que guarda os selos programáticos deste país____PORTUGAL
A função interna de Madalena
Entrevista com Pedro Elias sobre o romance "Murmúrios de um Tempo Anunciado"
Na sua resposta, e referindo-se à visão de Madalena neste romance, fala na "sua Função interna e programática que está a ser revelada". Muitos leitores não sabem ao que se está a referir. Poderia Desenvolver um pouco mais este tema?
A função interna de Madalena sempre foi a de velar, Tal como uma mãe, Pelo despertar do Cristo no coração de cada um de nós.
Não mais o Cristo na palavra falada, ou na sabedoria de um mestre, mas na Radiação do Puro Amor em nosso Coração.
Essa foi a Igreja que ela fundou, uma igreja que foi abafada em Niceia e que mais tarde foi massacrada no sul da França. Mas ela aí está, pronta para despontar novamente e desta vez para ficar.
Portugal tem um papel nuclear em todo este processo E não é por acaso que Madalena seja hoje uma Hierarquia de Liz e que tenha fundado nos planos internos uma ordem de Mariz que guarda os selos programáticos deste país___PORTUGAL.
Mas tudo isto o romance Aborda de forma aprofundada

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Maria Madalena de Pietro Perugino

Eu sou Maria Madalena. Talvez me conheçam, mas poucos de vocês sabem quem sou na realidade, fui ou quem. Pois sim, fui a companheira do que se chamou Yeshua Ben Josef. E sim, há muitas histórias a respeito de nós e de nossas vidas. Ambos fomos Avatares da Nova Era da Consciência "Cristica", mas essas Os que escreveram histórias estiveram influenciados por suas crenças de que a única experiência importante era uma masculina, e por isso a vida do Avatar Feminino, Maria Madalena, foi negligenciada e esquecida.
equilibrar / para> Mas foi Necessário que, uma futura Idade Dourada, nascesse um Avatar de cada sexo, e que mais se unissem como companheiros, criando perfeitos Os Modelos das Funções para uma Futura Era de Luz! E assim foi!
Nasci em uma familia normal de Israel, mas eu nunca fui "normal". Levava em meu interior uma Chama Sagrada do Feminino Divino do momento em que fui Concebida como humana. Nasci como uma perfeita Menina "Cristica". Fui uma filha "encarnada DA Mãe Divina.
Igual a Yeshua, fui treinada pelas mulheres nos Ensinos secretos dos Essênios. Como ele, eu era um grande prodígio pelo meu saber e conhecimento das antigas artes da Sabedoria das mulheres que estava bem alem dos meus anos.
Sim, queridos, fui treinada para que fosse a Guardiã da Chama Sagrada da Sabedoria das Mulheres, O Poder do Feminino Divino. E esse segue sendo ainda meu papel e meu trabalho neste momento. Venho à vocês porque a esta Terra uma Ascendida vez mais preparada para Dar as boas-vindas ao Avatar Feminino: As Filhas da Mãe Divina.
Há muitas entre vocês que estão preparadas para Receber o treinamento do Espírito, porque já alcançaram o nível de consciência que lhes permitira ser o que eu fui: um Portadora da Chama da Mãe Divina.
E que poderosa é esta chama: - é puro Amor Incondicional, e se expressa em todos os níveis, incluindo o físico eo sexual.
Sim, queridas irmãs, agora que o Raio Laranja-Rosa do Amor Divino Banhou o seu ser, limpando e liberando Milhares de anos de abuso e de repressão mental, emocional e sexual, vocês já estão esclarecidas e são livres para expressar uma Chama Divina Através de seus corpos.

Os ensinamentos do Feminino Divino são o Êxtase ea Unidade - o direito de nascimento de toda mulher. E o direito às habilidades ea sabedoria que permitirão que toda mulher expresse seu Êxtase e sua Alegria Através de uma relação que será uma União Sagrada, uma expressão de sabedoria espiritual e de amor incondicional.
Esta união apaixonada do sexual e do espiritual é o que Conduziu um Remoção Da História de Maria Madalena e sua União Sagrada com uma Yeshua Ben Josef das histórias que comemoram a vida DA Yeshua. E sim, chamaram-me prostituta "e" impura ", pelo meu conhecimento dos dons do êxtase sexual. Que triste foi que o caminho do Feminino Divino não fosse honrado ao mesmo tempo que o caminho do Masculino Divino representado por Yeshua. De fato, essa omissão Conduziu à distorção Da Verdade a respeito de nossas vidas. Porque o verdadeiro caminho do Avatar não foi o sofrimento eo martírio. Essa foi uma interpretação posterior feita por quem tinha outros planos. O verdadeiro caminho do Avatar foi Criar uma direção para o Êxtase ea Unidade Através do Amor Incondicional. E foi alcançado por nós! Foi esta que agora nos Realização Permite que levemos a vocês Os Ensinos Da União Sagrada e Os caminhos do Feminino Divino e do Masculino Divino. Esta foi a maior Realização de nossas vidas, e Alegria essa e esse Amor é o que queríamos transmitir como nosso legado, não o sofrimento nem o derramamento de sangue das incontáveis guerras cruzadas DISPUTADAS E em um entendimento erroneo Da Natureza da energia Divina Masculina e do caminho de Yeshua!
Queridas irmãs, à medida que a consciência abandonou seu planeta, foram levadas uma época que acreditar desconectassem bom que se de seus corpos e sua sexualidade que reprimissem e seus desejos. Foram ensinadas uma desconectar o espiritual do sexual, e assim perderam a Alegria eo Êxtase Da união. Ensinaram-lhes que essa repressão era um "serviço" e que era aprovada por Deus. E assim, sofreram e ficaram iradas e sem poder, assim e ainda estão muitas de vocês.

Queridas irmãs, é hora de elevar sua consciência novamente e ver que seu corpo é o Templo de sua Alma e de seu Espírito. É um corpo de Fêmea, um corpo de mulher, e é o Templo do Feminino Divino. Esta é uma energia poderosa e sagrada, uma chama da Energia Solar Feminina que lhes Permite experimentar uma energia Da Fonte como uma Grande Mãe. Mas também lhes Permite experienciar o êxtase de uma relação entre Chamas Gêmeas na qual se reunem o Divino Feminino eo Divino Masculino à Serviço da Fonte e de seu Amor por Tudo O Que É!

Há muito a ser compartilhado sobre o conhecimento do caminho do Feminino Divino, e com entusiasmo esperamos compartilhar este Amor com vocês nos próximos meses. Mas Permitam-me terminar onde comecei. Quando aprenderem quem sou, descobrirão que sou uma parte de vocês: a Mulher Cristica ou "Cristal" da Nova Terra.

Tradução para o português:
Silvia Tognato Magini silvia.tm @ uol.com.br


© 2004-5 Celia Fenn
http://no.comunidades.net/sites/por/portograal/index.php?pagina=1682528544

Portugal Sempre


HONRA - Egas Moniz

"A honra é um velho santo que não se festeja mais."
- Mathurin Régnier; Fonte: Revista Caras, Edição 677

... "Descender de Adão e Eva, é Honra suficientemente grande para que o mendigo mais miserável possa andar de cabeça erguida, e também de vergonha suficientemente grande para fazer vergar os ombros do maior imperador da Terra."
- C. S. Lewis; Aslam, em Príncipe Caspian

“HONRA, uma virtude desconhecida por entre as intempéries da actual sociedade e praticamente esquecida por não ser ensinada ou incentivada tanto na escola como no seio da família. É “um moldar de carácter” possível, quando formado para tal.

Ser uma pessoa honrada, significa que essa pessoa tem dignidade própria, que a sua palavra é respeitada por todos, porque se auto respeita, porque se coloca acima de qualquer dúvida.

A HONRA é uma promessa de respeito, dignidade e lealdade para consigo mesmo e consequentemente para com tudo e todos.

HONRA é um compromisso pessoal, que se conquista por uma postura e conduta de vida, recta e verdadeira, sob todos os aspectos do Ser.

Historicamente, os Templários regiam-se por um Código de Honra, uma série de deveres e obrigações que faziam parte de um juramento de conduta, onde estavam implícitos o Amor e Fé em Deus, Obediência Hierárquica, Unidade, Disciplina, Excelência, Nobreza, Coragem, Justiça, Verdade, Humildade, Solidariedade, Generosidade, Compaixão, Honestidade, Fidelidade, Pobreza, Lealdade…

Como exemplo da importância e valor da HONRA, de uma palavra dada, relembramos o narrativo histórico português sobre a atitude de Egas Moniz, o Aio.

Resumidamente…
Conta a lenda que, por altura do cerco a Guimarães, (ano 1127) Egas Moniz, aio (criado) de D. Afonso Henriques, decidiu negociar a paz com o rei de Leão, Afonso VII.
Em troca da paz prometeu-lhe a vassalagem de D. Afonso Henriques e dos nobres que o apoiavam. Afonso VII aceitou a palavra de Egas Moniz e levantou o cerco. Porém, um ano depois, D. Afonso Henriques (com 18 anos de idade) quebrou o prometido e invadiu a Galiza.
Envergonhado pela quebra da sua palavra dada ao rei, pela desonra que sobre ele caía, Egas Moniz pensou que só com a vida poderia pagar tal dívida.
Dirigiu-se então ao palácio e, juntamente com a sua mulher e filhos pequenos, apresentaram-se diante de Afonso VII, descalços, vestidos com os trajes dos condenados à morte, com uma corda à volta do pescoço, colocando as suas vidas nas mãos do rei, como penhor da promessa quebrada.
O rei de Leão, diante da Humildade e Lealdade de Egas Moniz, foi incapaz de o castigar, perdoou-lhe a promessa quebrada e mandou-o em paz.
Ao entregar-se, Egas Moniz salvava a sua Honra e também a de D. Afonso Henriques, conquistando através da sua dignidade a futura independência de Portugal.”

O Santo Graal e a Ordem de Mariz

(…) “por volta de 985 d.C. a Taça Sagrada (Graal) esteve na face da Terra, e em Portugal entre os século XII-XV, da qual uma réplica sua permaneceu oculta no País até aos meados do presente século (XX), à guarda de certo Barão de nome Henrique Antunes da Silva Neves!… Durante três séculos o Culto do Santo Graal foi celebrado secretamente na Sé Patriarcal de Lisoa, sob a discreta vigilância e indeformável observância dos Templários da Soberana Ordem de Mariz, cujo Rito do Santo Sangue, identificado pela Maçonaria posterior ao da “Degola de São João”, seria posteriormente levado as Américas por Cristovão Colombo e Pedro Álvares Cabral.”"A Ordem São Bento de Avis, de pendão verde, fora criada por Afonso Henriques precisamente para suster, através da sua reservada Ordem de São Miguel da Ala, a Sabedoria Celeste do Santo Graal, enquanto a do Templo de Salomão, de pendão vermelho, para defender e preservar na Terra essa mesma Sabedoria Divina, e ambas Colunas-Defensivas da mesmíssima e secretíssima Ordem de Mariz, propietária legítima dos Mistérios Maiores da Tradição Iniciática das Idades.”
excerto de:
“História Oculta de Portugal” de Vítor Manuel Adrião, pág. 59,







SER Chama –Ordem de Mariz




Publico este texto por várias razões:
1. Gosto dele, e é-me perfeitamente identificável com experiências que passo.
2. Sincronicidades do universo
3. Sincronicidades do universo

Haverá mais alguma coisa a dizer? Pois claro que não!










À medida que a luz aumenta dentro de cada um de nós e que cada ser se vai
lembrando de quem ele é, e à medida que a amnésia produzida pela baixa
frequência da Terra vai sendo vencida e a memória supra planetária de quem
tu és se vai reconfigurando gradualmente, e que o ser desperta e aprende a
não reprimir a luz que está nascendo dentro dele, *vamos descobrindo que
somos mundos dentro de mundos, começamos a ver a nossa arquitectura, que
somos compostos por círculos concêntricos de luz, força e concentração.

Gradualmente, este servidor vai aprendendo a conhecer o seu território e
ele vai compreendendo que cada parte dele tem um senhor, tem um
"príncipe", tem uma voz que vibra e tem um discurso.

O ser aberto que disse SIM tem uma clareza cada vez mais nítida em relação
ao ponto de onde vêm as vozes interiores, como se indivíduo fosse uma
sequência de castelos, cada um com o seu príncipe.

À medida que és atraído para dentro, tens que atravessar cada porta e falar
com cada príncipe, que tem cada um deles, algo que te oferece, *em troca de
uma certa estagnação.

Cada força, cada faixa de frequência tem uma prenda para te dar.


Chega o momento em que o Ser tem de assumir para onde se dirige dentro
dele, se irá parar em algum dos principados (porque ser mãe pode ser um
principado, assim como ser eloquente ou produzir curas), e à medida que
caminhas para dentro vais encontrar o guardião de cada uma destas portas com
a sua proposta e há um momento em que este ser tem de tomar uma decisão
independentemente do principado em que ele se encontra.

A decisão de, se nesta vida se vai dirigir para o centro e aceitar o
Baptismo de Fogo – Ser a chama – viver o Fogo no centro.

E há um momento na vida de todo o ser lúcido em que a equação da vida fica
subitamente muito simples!!!

É-lhe posto rumar na direcção do seu Ser Central, do seu Fogo, ou fundir-se
num principado satélite.

E esta noite é incontornável,

este estado em que ele compreende que o clímax de estar Vivo, de Ser,
simplesmente SER,

se traduz nesta resposta irreprimível para ser o Fogo no centro, para se
dirigir para esse núcleo e ser isso.

Os principados tornam-se cada vez mais difíceis de superar à medida que te
aproximas do centro porque já não é altura de o indivíduo decidir que quer
fazer o bem, ou ajudar a Terra ecologicamente, isso já foi superado há
muitas vidas!!

A temperatura planetária pede uma clareza total acerca da motivação do teu
dinamismo de forma a que o campo que irá aflorar em torno de ti seja
qualificado por esse Fogo Central para que não exista nenhum mecanismo
adesivo quando te for apresentado o Serviço, de forma que o grande caudal
do serviço possa atravessar o teu campo, mas nada ficar colado à tua aura
para que não cries carma positivo e não é altura para criar carma nenhum,
nem negativo nem positivo.

Eu tenho que encontrar o centro da minha Mandala e actuar a partir daí.
Eu tenho que amar a fonte dos principados, tenho que ir ao encontro do Rei.
Eu tenho que encontrar isso por paixão a esse centro.

O Ser que se consagrou é muito raro.

A Hierarquia trabalha em todos os níveis mas este vértice necessita de
habitantes.

O Templo é feito não de objectivos, ideias ou projectos, ele é feito de uma
união com o Fogo que está no centro de ti.

A conjuntura do planeta dá-te hoje a oportunidade directa de pedires ao alto
o refinamento total do teu amor porque este Sacrário dentro do Homem não se
comove com menos do que a vontade da União.

O Ser lúcido está a deslizar para uma fronteira na qual ele terá que tomar
uma decisão crucial nesta encarnação: ou ele se convoca para o Grande Amor e
se dilata, se expande até poder receber isso ou ele vai ficar num
principado.

Para que eu me auto convoque para o Grande Amor tenho que ter a minha
motivação clara, para onde eu vou, porque se tens uma meta consciente, tu já
estás limitado.

O estado alado do Coração em que o Ser aceita crescer pelo contacto com o
Grande Amor, com a Fonte, com o Centro, e o Ser aceita expor-se a essa
radiação, isto, quer seja conseguido conscientemente, quer não, só por si,
é suficiente para produzir revoluções nos livros cármicos.

Aqui, começa a Celebração, porque o ser decidiu rumar para o Centro, o ser
disse SIM.

Não se trata da dilatação do coração mas do refinamento do coração ao
ponto de ele desaparecer do nível psicológico e psíquico e surgir
aprisionado dentro do Sacrário.

Só quando o indivíduo tem como meta algo que ele não sabe o que é, mas que
aprendeu a amar, quando ele sente o seu amor escapar-se para a frente e para
além e para os níveis cósmicos dele mesmo , é que o Serviço lhe pode ser
apresentado, quando o ser já está realmente amando o Divino .

Qualquer motivação em que o Ser invista e a lupa da sua consciência se
demore ali demasiado, cria um adesivo e as pessoas que passam por ti ficam
ligadas por cabos invisíveis.

Para que Eles te possam ir colocando no ângulo do Serviço, *o ser precisa
estar amando o seu centro* e então, a radiação que se liberta das mãos e a
radiação que se vai acumulando na aura e nos centros reflectores não contém
nenhuma cola, o processo é magnético e simultaneamente libertador.

Nesta etapa Eles estão não apenas formando as pessoas em dons e em
capacidades de serviço e de cura em momentos de inspiração, mas Eles estão
chamando a consciência, de novo, para o centro de si mesmo e se isto não é
feito em paralelo com o Serviço, este serviço torna-se numa fonte de
descentragem.

Nesta fase a evolução dá-se colectivamente. Quando tu descobres um novo
patamar vibratório, o ser entra instantaneamente em contacto com a
civilização oculta na Terra que estimula aquele patamar vibratório, isto é,
tu assumes um novo nível no teu ser e és imediatamente ajudado pelos
operadores nos níveis profundos da Terra que já passaram por ali e que
ficaram encarregados de estimular aquele nível de consciência.

Esta cidade dourada (Shambala/Miz Tli Tlan) que existe em nível de vibração
de avatar, é como um campanário, como um grande sino que, cada vez que toca,
anula tudo excepto a realidade da união entre a consciência evolutiva e a
consciência inalterante (o Divino).

Enquanto que as outras civilizações intraterrenas trabalham com vários
tipos de estímulo, este gongo que irradia de Miz Tli Tlan, na Bolívia, ecoa,
se o ser já tem um pouco que seja de consciência do seu centro, *isto soa
para anular tudo e para te dar acesso (por um décimo de segundo que seja)
à realidade da união entre o homem e Deus.

O que quer que eu faça, não existe serviço mais alto do que buscar esta
vibração.

O nosso código genético é uma biblioteca universal.

O nosso corpo contém um quadrilião de células, em cada uma delas existe uma
biblioteca composta por filamentos de informação.

Se pudéssemos despertar a totalidade da informação espiritual que está
adormecida no nosso próprio ADN, se isso fosse feito instantaneamente, é
pouco provável que a relação saudável do indivíduo com o meio ambiente
sobrevivesse.

Então, Eles estão a produzir um alento, que tem a ver com a vibração
electromagnética sobre ti e estão construindo uma campânula em torno de ti
na qual está sendo feito o redespertar da informação adormecida no nosso
corpo.

Não apenas a informação que está no plano intuitivo ou a que vem da
Mónada, nós estamos a falar da informação que está adormecida no código
genético e à medida que essa memória vai sendo reconstruída tu vais
acordando, do homem para o co-criador e, - o principal ponto hoje,- para
não danificar este processo de despertar da informação cósmica adormecida
dentro de ti, é o ser não fazer nem mais nem menos do que ele tem que fazer
a cada momento, é ele conhecer a sua medida, porque se o ser se inibe de
assumir a luz que ele é, ele afrouxa a resposta ao estímulo que vem dos
Irmãos. Agora, se o indivíduo tenta fazer além da sua medida, ele rompe o
campo.

O ser tem de saber sentir a sua medida no serviço planetário.

O ser tem de encontrar um ponto em que ele não quer ajudar nem deixa de
querer ajudar, ele vibra, e porque vibra, a Lei coloca à frente dele quem
pode receber o que ele tem para transmitir.

Quanto mais ele quer ajudar o outro mais ele entra na lei do carma (neste
caso, positivo, que ainda é mais difícil de transmutar que o carma
negativo).

Eu preciso de encontrar *um ponto de total estabilidade *no qual a Lei traz
aquele que pode receber e aí não há nenhum desgaste.

Como é que eu não me enovelo na minha própria luz?

Indo para o centro, amando o Rei, vivendo para a transformação suprema,
vivendo para a fusão com o Fogo, renunciando a qualquer resultado exterior e
sendo totalmente ágil cada vez que soa o chamado.

Quanto mais próxima a consciência tridimensional está do ser psíquico mais a
realidade se transforma em símbolo.

Se eu estou muito longe do meu ser psíquico, a realidade não é um símbolo.

Eu tenho que ir "àquela porta" e bater para ser admitido no Sacrário, para
ver a Chama, só um momento que seja .

Eu tenho que atravessar as terras do não saber, chegar ao Sacrário e
pedir.

Há uma região em nós a partir da qual eu tenho que aprender a não saber.
Eu necessito de me aproximar da luz que eu sou como um pobre.

Quando o ser consegue chegar a estas paragens belas e misteriosas dentro
dele, ele é um mendigo, um buscador autêntico, então tem possibilidade de
iniciar uma relação com o Divino! Mas, para que esta porta se abra, *eu
tenho que bater e viver em quietude, trabalhar o aquietamento durante meses,
anos.

O mendigo em mim tem que falar com o Rei em mim, isto estabelecido, a
realidade torna-se um símbolo.

Quando a realidade atinge o nível de símbolo para mim, qualquer pássaro que
pouse perto de ti é uma mensagem porque se eu me aproximo do psíquico, dá-se
uma reconversão da existência: de extensão quantitativa para significação
qualitativa (de horizontal para vertical).

Eu tenho que chegar ao nível de consciência em que a realidade se
transforma num símbolo, e não forçar as coisas. A Cura está directamente
relacionada com este contexto.

A partir do momento em que a Cura não tiver a mínima importância para ti,
tu começas a Curar.

Nos próximos anos (principalmente em Portugal) o ser lúcido tem de escavar
profundamente até encontrar a "água da vida", tem de chegar aí, dar de beber
porque a vida mata a sede e não sair do centro do círculo.

A posição do servidor é ficar completamente quieto para que aquilo que tem
que acontecer através dele, aconteça.

Isto é, ele tem de cuidar da sua fusão com o centro até que, realmente, a
vida seja símbolo e sendo símbolo, ele não vai ter situações que não lhe
correspondem uma vez que nós estamos mais ou menos a meio caminho entre a
periferia e o centro – os servidores hoje já não estão na periferia
(fascinados com o caminho espiritual mas ainda não aconteceu o silêncio
profundo e a fusão com o centro psíquico – 3ª iniciação) ainda não chegaram
ao Sacrário, só que tu começas a acumular um percentual de luz que te torna
relativamente exótico em relação ao ambiente em que vives.

Cada um destes servidores tem um grupo de seres que vai despertar em breve,
ao qual tem de servir – o vosso ser vem de uma região de instrução de além
da Terra.

Se um ser hoje sente o incómodo e desfasamento em relação a esta
civilização e se isto se traduz por uma consciência de tarefa, tu és um
servidor e para que um servidor possa assumir uma tarefa, antes de encarnar
ele esteve numa escola interna: ou da Terra oculta ou no espaço.

A vossa taça foi cheia de "algo" que vem para ser doado.

À medida que esta luz verte, os seres que te correspondem vão surgir porque
cada um que foi levado a essas escolas cósmicas tinha um contingente ligado
a ele, aqui, que não podia ir porque não tinha vibração para ir, então o
servidor é um vértice de um grupo encarnado.

Quando algo tem a ver contigo (a tua tarefa) tu só consegues sentir
gratidão, silêncio e um chamado a uma concentração cada vez mais profunda.

Se há uma agitação entramos no astralismo e aí tudo é possível, ao ponto
de os Irmãos estarem a desmontar as coisas que nós fizemos e que não têm a
ver com a nossa tarefa: pode ser um casamento ou o emprego que desaparece.

Eles precisam do indivíduo bem solto, livre e estável para, de uma forma
muito subtil e gradual, construírem o ambiente no qual o verdadeiro serviço
possa vir ao de cima.

Vão acontecer colapsos porque a energia neste momento lava, liberta,
regenera, é como um cirurgião, ela entra na tua vida, corta, abre, tira o
pus, põe desinfectante, coze, põe cicatrizante.

Há muitas coisas que estão desaparecendo e há muitas pessoas que vão ficar
com a vida como um deserto e é necessário ficar frente ao deserto sem drama,
sabendo que uma energia superior está respondendo ao meu chamado pela
libertação.

Portugal é sustentado por uma ordem oculta que no passado era chamada "Ordem
de Maris".

Esta Ordem formou seres como: Afonso Henriques; Nun'Álvares Pereira; Santa
Isabel; Infante D. Henrique; D. João I; Padre António Vieira; Fernando
Pessoa, que tiveram como tarefa impressionar o consciente colectivo.

Esta Ordem está de novo a abrir as suas portas e quando esta Ordem abre as
portas, saem alguns de lá para fora e entram alguns de cá de fora para
dentro.

Esta Ordem actua simultaneamente em Portugal, Inglaterra, França e tem
prolongamentos até ao centro da Europa mas o principal ponto de aplicação
dela, hoje, é Portugal, e o grau de iniciação dos seres na Ordem de Maris
permite-lhes andar entre nós sem que tu dês por isso.

Eles têm acesso total aos registos akashicos e conhecem muito bem o carma
individual e colectivo nesta zona do mundo.

Eles estão criando, no plano etérico, fulcros para aglutinar muitas
pessoas. Esses fulcros são vórtices magnéticos saturados de informação
superior.

Essa Ordem tem a tarefa de ajustar todo o grupo de serviço em Portugal para
um nível, não de alma, mas de Mónada, isto é, para que o grupo de
servidores consiga sentir o campo monádico que é caracterizado pela
neutralidade.

A partir desse horizonte de neutralidade Eles buscam que o grupo de
servidores comece a ancorar a energia de um avatar de 2º Raio, que é
incorpóreo.

Esse avatar é um ser da Hierarquia Solar que se está aproximando da aura
desta região do mundo.

No Brasil, na Austrália, no Canadá, na Índia, várias dessas turbinas já
encontraram núcleos capazes de responder coerentemente ao estímulo delas.

Nós estamos na fase em que essa energia avatárica está descendo degraus.

Como se trata de uma energia magnética muito poderosa, uma das primeiras
características é que ele está atraíndo correntes de vida e inteligência de
outros pontos do mundo para Portugal. Ou seja, Portugal entrou num refluxo
do seu processo expansionista. Ele expandiu até 1500/1600, de repente o
programa ficou suspenso, houve um impasse.

A entidade expressa através deste país semeou uma série de vórtices
luminosos pelo mundo inteiro.

Este ciclo de lucidez evangélica termina mais ou menos com D. Sebastião e de
há uns anos para cá Portugal começou o ciclo de implosão.

Significa que todos os fios de luz plantados vão enviar os seus
representantes e nós estamos a assistir a um caldeamento de raças e de
culturas: de leste, do norte, do sul, de África, de Timor, da Índia, da
China.

Londres também é um enorme caldeamento mas, o nível de diálogo potencial em
Portugal é diferente.

O que está sendo criado nos planos subtis é uma malha vibratória entre
representantes de muitas cultura diferentes nos planos internos.

Este é o momento em que a mesma Ordem que produziu a expansão, é no momento
em que se dá o refluxo, o retorno, em que milhares de seres começam a vir
para Portugal, esse é o momento em que a mesma Escola volta a entrar em
cena.

E se ela antes produziu caravelas, escola náutica, investigação marítima,
astrológica, esotérica, visando semear, ela neste momento está procurando
gerar uma nova caravela, "um novo vaso".

Uma caravela é um veículo que se mantém acima das águas e o aparelho gerado
por essa Escola tinha a ver com uma expansão exterior – era o ciclo de
Peixes.

Neste momento estão montando uma nova caravela, interna, que tem a ver com
uma coesão entre grupos e seres tão intensa e tão livre que não possa ser
apanhada pelas águas e essa barca é um corpo de acolhimento para muitos
seres na Europa que se estão dirigindo para cá para encontrarem, de alguma
forma, essa protecção.

Vamos ter dois movimentos de entrada: um que é sócio-económico e um outro
que é espiritual."

O servidor deve encarnar a Esperança, uma Direcção para um Novo Planeta,
deve encarnar portas e, nesse sentido, vamos observar que tipo de pessoas,
de perguntas, de angústias nos vão bater à porta nos próximos tempos.
Esta conferencia foi transcrita sem revisão oficial,
André Louro de Almeida
Non nobis, non nobis, Domine
Sed nomini tuo da gloriam.


http://www.youtube.com/watch?v=h8i4fZDDKP0


http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=h8i4fZDDKP0#t=26s
Batalha dos Atoleiros - A Batalha dos Atoleiros ocorreu a 6 de Abril de 1384 e foi a primeira de uma série de batalhas em que Portugal venceu as forças do Reino de Castela. A batalha deu-se no actual município português de Fronteira distrito de Portalegre, a cerca de 60Km da fronteira com Castela, entre as forças portuguesas que contavam com 1500 homens, comandados por Nuno Álvares Pereira, e as forças castelhanas constituídas por 5.000 homens. O mais curioso desta batalha é que do lado Português não houve mortes nem feridos, sendo tal facto considerado um sinal divino.
(Fresco de Jaime Martins Barata)








Nascer do Sol na Pedra da Cabeleira - Monte dos Tambores
Chãs - Foz Côa




Um desígnio para Portugal


Muitos portugueses parecem partilhar do mesmo sentimento de Álvaro de Campos, expresso nestes versos: “Pertenço a um género de portugueses / Que depois de estar a Índia descoberta / Ficaram sem trabalho". Sentimos com efeito que nos falta um desígnio colectivo, a comunhão de um ideal e de um objectivo comum, que faça da sociedade portuguesa mais do que uma soma caótica de indivíduos e grupos com interesses antagónicos em disputa contínua. Falta um desígnio e uma comunhão de princípios, valores e objectivos que faça de Portugal uma verdadeira comunidade. Após a fundação e a expansão territorial, após a aventura marítima e o fascínio de África, do Oriente e do Brasil, com os seus ambíguos resultados, após a crescente desilusão do fictício El Dorado europeu, sente-se cada vez mais que Portugal é uma nau errante, ao sabor dos ventos e marés da economia e à mercê da pirataria financeira internacional. E o português definha na "apagada e vil tristeza" de que falou Camões, sem horizonte de futuro e golpe de asa para nele se lançar, sem aquela motivação de um grande desafio que o leve a transcender-se e a dar o seu melhor a uma causa generosa, como aconteceu quando da solidariedade com Timor.

Esse desígnio e esse desafio, essa comunhão que nos devolva o sentimento de pertença a um destino comum, com princípios, valores e objectivos partilhados, não pode hoje vir dos canais tradicionais, em franca decadência, seja o Estado, a Igreja, a família ou a escola. Tem de ser toda a sociedade, desperta pelos indivíduos, grupos, associações e forças mais conscientes, a mobilizar-se para repensar o sentido da nossa existência colectiva e histórica como nação. Creio que, perante os desafios do nosso tempo, perante os riscos de colapso económico-financeiro, social e ecológico, o grande desígnio só pode ser o de promover uma cultura da paz e da solidariedade global e integral, que abranja o homem, os seres vivos e toda a Terra. Perante a crescente abdicação do Estado português diante da banca e da finança internacional, tem de ser a sociedade civil a organizar-se autonomamente mediante uma coordenação das associações de voluntários que se dedicam desinteressadamente a cuidar do outro, seja o homem, o animal ou o planeta. Estas associações e todos os indivíduos movidos pelo altruísmo solidário são o que há de mais são em Portugal e só deles pode vir uma reorganização do país com o supremo desígnio do bem comum. Há que ver que todos os que se dedicam ao apoio e solidariedade social, à protecção dos animais, das minorias e dos sectores mais desfavorecidos da população, à busca de alternativas espirituais, culturais, terapêuticas, económicas e ecológicas, estão a caminhar no mesmo rumo, o de uma nova civilização, mais consciente, sã e ética.

Seria precioso que essas pessoas e associações dessem as mãos e concertassem esforços, constituindo-se como uma força social alternativa ao Estado, ao Governo e aos organismos públicos, dominados por uma classe política e administrativa da qual já se viu nada haver a esperar senão o pior. Isso seria o equivalente a uns novos Descobrimentos, só que desta vez no nosso território e dentro de nós mesmos, sem violentar nem explorar ninguém.

Quando isso acontecer, poderemos comemorar no 10 de Junho não o Portugal passado, mas o outro Portugal que no presente já antecipa um futuro melhor para todos.

sábado, 23 de março de 2013

A RELIGIÃO DOS LUSITANOS
"“A religião dos Lusitanos era panteísta, sendo mais que provável a existência de um “colégio” sacerdotal à semelhança do druidismo celta. Adoravam as forças naturais, praticando através de ritos, festas e fórmulas a magia e a fisiolatria. Esta última distingue-se da idolatria na medida em que não adoravam os objectos em si como as figuras, amuletos, etc., e sim o espírito neles contido ou representado. Cultuavam o Sol, a Lua, as estrelas, os ventos, as tempestades, os montes, as grutas, os rios, etc.

O panteão lusitano apresenta inúmeras divindades da terra e da fecundidade. A mulher e a terra-mãe estavam ligadas ao culto da sagrada fecundidade. O culto às divindades ctonianas fazia-se em cavidades subterrâneas. Também tinham locais de culto em santuários situa...dos no cimo dos montes ou junto às nascentes. Neles existia o thesaurus, área reservada à deposição de oferendas.

Os templos estavam quase sempre formados por grandes blocos de pedra não polida, abertos ao céu. As suas formas cultuais realizavam-se em torno de uma árvore sagrada: o carvalho ou azinheira, como aliás também acontecia com os druidas celtas."

in "Universo Mágico e Simbólico de Portugal", Eduardo Amarante

http://www.edicoes-apeiron.blogspot.pt/
 
A RELIGIÃO DOS LUSITANOS
 "“A religião dos Lusitanos era panteísta, sendo mais que provável a existência de um “colégio” sacerdotal à semelhança do druidismo celta. Adoravam as forças naturais, praticando através de ritos, festas e fórmulas a magia e a fisiolatria. Esta última distingue-se da idolatria na medida em que não adoravam os objectos em si como as figuras, amuletos, etc., e sim o espírito neles contido ou representado. Cultuavam o Sol, a Lua, as estrelas, os ventos, as tempestades, os montes, as grutas, os rios, etc. 

O panteão lusitano apresenta inúmeras divindades da terra e da fecundidade. A mulher e a terra-mãe estavam ligadas ao culto da sagrada fecundidade. O culto às divindades ctonianas fazia-se em cavidades subterrâneas. Também tinham locais de culto em santuários situados no cimo dos montes ou junto às nascentes. Neles existia o thesaurus, área reservada à deposição de oferendas.
 
Os templos estavam quase sempre formados por grandes blocos de pedra não polida, abertos ao céu. As suas formas cultuais realizavam-se em torno de uma árvore sagrada: o carvalho ou azinheira, como aliás também acontecia com os druidas celtas."
 
in "Universo Mágico e Simbólico de Portugal", Eduardo Amarante
 
http://www.edicoes-apeiron.blogspot.pt/