sem nome
Quinto Posto Representativo – Sintra, 24.2.2013
Tão bons livros havemos nós aqui como vós em Roma e tão bem sabemos como o Filho de Deus descendeu do Céu e incarnou na Virgem Maria por obra do Espírito Santo e procedeu dela sem corrupção, e como morreu na santa vera Cruz para remir os pecadores, e como ressurgiu e ascendeu ao Céu e está à destra do Pai, donde há-de vir julgar os vivos e os mortos; e também cremos a Santa Trindade ser Pai, Filho e Espírito Santo, Três Pessoas em Uma divinal Essência, como vós, os romanos. E não queremos outra coisa de Roma. – Palavras de D. Afonso Henriques ao enviado papal, Guido de Vico.
Essas palavras do primeiro rei de Portugal, além de reafirmarem a soberania do País e a sua independência psicofísica do jugo de Roma com a recusa firme de lhe prestar tributo, revelam igualmente dispô-lo sob a protecção da Santíssima Trindade, a mesma que se lhe revelou em Ourique na célebre aparição cristológica do Filho sagrando a Terra Lusa, o seu povo e descendência. Assim mesmo o Porto-Graal de Afonso I é colocado em posição de primazia sobre Roma, tema geosófico da translatio imperii onde essa última herdeira da Romakapura atlante transfere, com o nascimento deste País, os seus valores espirituais e humanos à Kalasishita ariana, a mesma Sintra como Axis Mundi ou Centro do Quinto Sistema Planetário, onde aliás se recolheu o Quinto Bodhisattva Jeffersus acompanhado de sua Mãe Moriah, após a Tragédia do Gólgota há 2000 anos.
Afonso Henriques, Chefe Temporal da Ordini Moriah ou Ordem de Mariz, Quinta Rama da Excelsa Fraternidade Branca dos Sete Raios de Luz, evocando a Santíssima Trindade é igual a evocar o Divino Theotrim, “Deus Trino em Acção” para o Reino nascente, na sua forma geográfica de rectângulo ou duplo quadrado. Este, com o valor 4 dos seus lados manifestados mais o 3 do triângulo da Divindade imanifestada, dá a soma 7, nisto expressando esotericamente tanto a Tríade Espiritual como o Quaternário Material, e assim também aos Sete Espíritos diante do Trono, dos quais o primeiro é Mikael sob cujo Orago ficaria Portugal a par de Maria (Moriah), expressão terrena da Mãe Divina Allamirah, “Olhar Celeste”, que é quem dá à manifestação o seu Divino Filho como Vontade posta em Actividade, revelada como Espírito Santo – o Terceiro Logos Criador da Matéria ou Mater-Rhea, a Mãe-Terra.
É o Espírito Santo o regulador do biorritmo de Portugal, que como 3.º Centro Vital (Chakra) do Globo, contando de cima para baixo de um a sete, igualmente é o 5.º Princípio de Consciência, contando de baixo para cima. O 5.º Princípio de Consciência é o Mental Superior (Causal, Manas Arrupa) portando em si os dois Princípios imediatos, Intuicional e Espiritual (Búdhico e Átmico), manifestado na Terra e no Homem através do Centro Laríngeo (Chakra Vishuda) por onde escoa o Poder de Kundalini, o Fogo Criador do Espírito Santo. Geosoficamente, o Centro Laríngeo Planetário corresponde à região da Serra Sagrada de Sintra, como Sistema Geográfico Fundamental expressivo da Mãe Divina ou Anima Mundi. Encabeça ao centro do País, próxima ao litoral evocativo do Passado Atlante, dois Sistemas Subsidiários: o de Tomar para o Pai (1.º Logos) e o de Sagres para o Filho (3.º Logos), sendo Ela o 2.º Logos revelado na Terra como 3.º, tal qual o 3.º se revela no Céu como 2.º. Donde, Pai – Filho – Espírito Santo, mistério afim à própria génese de Portugal conhecido do próprio Professor Henrique José de Souza, fundador da Sociedade Teosófica Brasileira com ascendência portuguesa, que se pronunciou sobre o mesmo (Carta-Revelação de 1.1.1941):
“Mas, não esqueçamos que em 1800, três séculos depois de 1500, também firmando o referido ciclo do Oriente ligado à Europa (de que tanto se ocupa Saint-Yves d´Alveydre, falando mesmo na Agharta, nos 22 Templos dos Taichus-Marus, etc.) o mesmo Rei do Mundo faz avatara em Portugal, onde se acha a famosa profecia sibilina que anuncia “a união das águas do Ganges com as do Tejo”, ou o ciclo anterior para a descida das Mónadas afro-ibéricas ao continente americano, etc., isto é, o Oriente com a Europa, para depois ambos com o referido continente do outro fenómeno cíclico que envolve os preciosos nomes de Colombo e Cabral: o Christus e o Cumara. Sem faltar o símbolo do Espírito Santo – Columba, Colombina, AVIS RARIS IN TERRIS. Sic illa ad arcam reversa est. Com vistas à Ordem de AVIS, que é a mesma de Mariz. Verde para esta e vermelho para a de Cristo.
“Sim, o referido avatara em Portugal obedece às três fases, encobertas por Maya por não se puder dizer às claras, que são as seguintes:
“1.ª – do Pai que é, ao mesmo tempo, Filho e Espírito Santo. Donde o termo Maitri, “Senhor dos Três Mundos”, mas também “das Três Manifestações”.
“2.ª – do Filho que é Pai.
“3.ª – da Mãe do Primeiro e Esposa-Irmã do Segundo.”
Ainda sobre o mistério da Trindade ou Theotrim, o Professor Henrique José de Souza, para os Teúrgicos e Teósofos o Venerável Mestre JHS, adianta numa outra Carta-Revelação de 8.9.1954 (Livro do Perfeito Equilíbrio):
“A Hora é imprópria para Julgamentos, muito mais, já tendo sido realizado o de Final de Ciclo. Acontece, porém, que essa mesma Igreja está atrapalhando a Missão que nos foi dada por Deus. Este não pode dirigir a sua Vontade por directrizes diferentes, a não ser pela OMNIPOTÊNCIA, OMNISCIÊNCIA e OMNIPRESENÇA. Estes TRÊS PODERES É QUE ESTABELECEM A LEI. E, portanto, só poderia ser na mesma vertical que chegando à horizontal depois de ter tocado em 3 pontos diferentes, que são UM SÓ, definem em si mesmos essa VONTADE em ACTIVIDADE e SABEDORIA. É a isso que se chama de Pai, Mãe (ou Espírito Santo) e Filho. Mais uma vez o dizemos: O PAI NO PAI. O PAI NA MÃE. O PAI NO FILHO, como a sua própria Essência Nele e na Mãe. Por isso é Sabedoria. É a expressão dessa mesma Lei, que não pode ser abandonada sob pena de não ser levada a efeito a EVOLUÇÃO.
“E assim, no próprio Homem, existe a Vontade, a Actividade e a Sabedoria. Do mesmo modo que CORPO, ALMA e ESPÍRITO. O Corpo já nasceu da Vontade. E esta nele perdura. A Alma da Actividade, pois como o seu nome o diz, ANIMA esse mesmo Corpo e o UNE (mas também o desune, se o Homem se afasta donde lhe veio a sua própria Criação) ao Espírito através da SABEDORIA. O Poder de Kriya-Shakti é a lídima expressão.
“Coração e Cérebro valem por AMOR e SABEDORIA. Sim, do Pai e da Mãe vertidos no Filho. Assim, este será a Justiça. AMOR, VERDADE E JUSTIÇA equivalem a Corpo, Alma e Espírito. ACTIVIDADE, VONTADE E SABEDORIA. RITMO, HARMONIA E MELODIA…”
No “trocadilho” iniciático – Iniciação Assúrica – que se repara no texto, o Mestre JHS fê-lo assim mesmo pondo à prova a capacidade de discernimento do Munindra, o Discípulo, deixando subentendido que o CORPO está para a VONTADE ou OMNIPOTÊNCIA, a ALMA para a ACTIVIDADE ou OMNIPRESENÇA, e o ESPÍRITO para a SABEDORIA ou OMNISCIÊNCIA. Organizando esses princípios universais, dando-lhes a ordem estabelecida pela Tradição Iniciática das Idades, tem-se:
Pai – 1.º Logos – 1.º Raio – Omnipotência – Vontade – Espírito… reflectido no Corpo.
Filho – 2.º Logos – 2.º Raio – Omnisciência – Sabedoria – Alma… reflectida no Espírito.
Mãe (E.S.) – 3.º Logos – 3.º Raio – Omnipresença – Actividade – Corpo… reflectido na Alma.
Por isso as escrituras sagradas dizem que ninguém irá ao Pai, o Imanifesto, sem passar primeiro pelo Filho, o Cristo Universal, a Segunda Hipóstase Divina, e que a Mãe sendo a Matéria é também a Alma, donde ser “Mãe do Primeiro e Esposa-Irmã do Segundo”, com isso ficando o Filho de permeio ao Pai e à Mãe, donde os gnósticos primitivos adoptarem a Trindade Pai – Mãe – Filho, “trocadilho” iniciático por bem poucos entendido, onde o Pai expressa Purusha e a Mãe é Prakriti, ou seja, o Espírito e a Matéria, participando o Filho de ambas as naturezas como o Andrógino Universal. Diz René Guénon no seu livro A Grande Tríade: “De facto, a “operação do Espírito Santo”, na geração do Cristo, corresponde propriamente à actividade “não-eficaz” de Purusha, ou do “Céu”, segundo a linguagem da tradição extremo-oriental; a Virgem, por outro lado, é uma perfeita imagem de Prakriti, que a mesma tradição designa como a “Terra”; e quanto ao próprio Cristo, é ainda mais evidentemente idêntico ao “Homem Universal”. Assim, se se quiser achar uma concordância, dever-se-á dizer, empregando os termos da teologia cristã, que a Tríade não se relaciona em absoluto com a geração do Verbo ad intra, inclusa na concepção da Trindade, mas com a sua geração ad extra, isto é, de acordo com a tradição hindu, com o nascimento do Avatara no Mundo manifestado. Isto é, de resto, fácil de compreender, pois a Tríade, partindo da consideração de Purusha e Prakriti, ou dos seus equivalentes, só pode efectivamente situar-se do lado da Manifestação, cujos dois primeiros termos são os dois pólos, e poder-se-ia dizer que ela preenche por inteiro, pois o Homem aparece verdadeiramente como a síntese de tudo que está contido na integralidade da Existência Universal.”
Nisso contém-se a razão do Professor Henrique José de Souza assinalar os Três Logos como Pai – Mãe – Filho revestidos das “qualidades subtis da matéria” ou gunas, respectivamente, Satva (centrífuga), Rajas (equilibrante, rítmica), Tamas (centrípeta), unidas como Triguna animadora do Trikaya, os “Três Corpos” inseparáveis do “Veículo de Diamante”, Nous, Anupadaka, a Mónada, a “divina Solitária dos Céus” segundo as Estâncias de Dzyan.
O valor 3 de Portugal fica assim dilucidado no seu significado profundo, aliás, apontado nos três centros geográficos que brilham seu mapa compondo o Triângulo Mágico da Iniciação Lusa ou Assúrica, como sejam: SINTRA para a MÃE (ALEF), TOMAR para o PAI (PITHIS) e SAGRES para o FILHO (XADÚ). Esses três últimos nomes designam as Três Hipóstases Universais reveladas como Luz, Calor e Chama, princípios do Pramantha Místico com que se produz o Fogo Sagrado (Agni), do Pramantha-Samsara ou Ciclo de Evolução Universal, e do Pramantha-Dharma ou a Grande Fraternidade Branca dos verdadeiros “Encapuçados” ou “Encobertos”, os Mestres Reais do Mundo, Adeptos Independentes assinalados Homens Representativos do Ciclo em vigor.
ES
O valor 4 do quadrado (duplo formando rectângulo) do mapa de Portugal, conduz-me mais além de quaisquer significados divinatórios, sempre perecíveis nos seus sentidos, para o campo iniciático da Obra Divina do Mestre JHS realizada em Portugal. Diz ele na sua Carta-Revelação de 23.3.1962 (Livro de Tsong-Kapa):
“Entremos na Vida (Manu) e deixando a Morte (Yama) para trás:
“Os nossos 4 Graus Iniciáticos, são: Manu – o Legislador – Yama – o Executor – Karma – o Judiciário – Astaroth – o Coordenador, pois que o Moderador (na Monarquia era o Imperador) ou fica em cima ou em baixo, segundo a interpretação. Sim, Manu, o Homem, o Guia, o Mental; Yama, a Morte – a Justiça e a Iluminação. Mas, em verdade, é aqui que vai a grande Revelação: Manu é Mineral como prova a KIFFA, as Tábuas ou Pedras da Lei… Jesus diz a Pedro: “Pedro, tu és Pedra e sobre ti Eu fundarei a minha Igreja”. Yama – o Vegetal, a Árvore que vivifica no Verão e cujas folhas caem no Inverno, etc. Karma – o Animal ou Passional (Anima, em latim), como causa de todos os erros do Homem. E, finalmente, Astaroth – o Hominal, ou Homem Superado. Donde Eu dizer que “o Tributário tem um facho na fronte”… A repercussão dessa alegoria de imenso esplendor está nos Quatro Maharajas, ou Dritarasthra, como Mineral – a Espada (esta é a Balança que Eu trago nas mãos, no Segundo Trono), Virudaka como Árvore ou Vegetal, a Árvore da Vida, etc. Já ia deixando outra coisa: como Paus ou Árvore. Virupaksha como Copas ou Amor, Coração, etc. E Vaisvarana como Ouros ou Inteligência, Ouro Filosofal, etc., o Humano. Repito: Espadas para Mineral; Paus para Vegetal; Copas para Animal e Ouros para Humano. Agora está certíssimo. E vêm os Kumaras, tendo como exemplo o acidente de Lisboa (em 1899, ocorrido com os Gémeos Espirituais Henrique e Helena): os dois primeiros como Mineral e Vegetal, que ficaram na Serra de Sintra com os nossos corpos (Pedra e Vegetação). Os dois que seguiram (para o Norte da Índia): Animal e Hominal. Não foi pelo Amor transformado em Mal que houve o acidente?… Era preciso vencer o Animal no Hominal para o nascimento dos Avataras, sendo que primeiro os 7 Dhyanis… Agora, sim, está tudo certo.
“Na Montanha Moreb (São Lourenço, MG) – o Mineral ou Pedra. E o Vegetal – a Árvore. O Animal – o Touro. O Hominal – Rabi-Muni.
“Os 4 Reinos no Homem, os 4 Reinos em Manu, Yama, Karma e Astaroth, os 4 Reinos nos 4 Kumaras, os 4 Reinos nos 4 Maharajas = 16. A Casa de Deus.”
4 x 4 = 16, a Torre Tombada ou A Rebeldia Celeste contra A Casa de Deus, na época atlante representada por Shamballah sobre a Terra, a Muakram residência da Divina Tríade manifestada humanamente nas pessoas de Mu-Iska, Mu-Ísis e Mu-Ka, sofrendo o atentado letal das Forças do Mal representadas pelos Assuras revoltosos da 4.ª cidade atlante chefiados pelo rei da mesma. Esse Arcano foi o do Portugal Atlante, teve o seu ciclo de vigência, passou… Desde que Afonso Henriques fundou este seu Porto-Graal contribuindo para a fundação da Milícia de Mariz constituída dos Maiores da Raça como antigos Kurats em novos corpos, passou a reger o Arcano 17 do Portugal Ariano, As Estrelas de A Imortalidade, contribuindo neste Quinto Sistema Racial para o consolidação do futuro 6.º Sistema Bimânico, isto é, Budhi e Manas como características conscienciais da Raça Dourada ou Crística a advir sobre a Terra, na semeadura que vem realizando-se em solo lusitano contribuindo para a colheita a fazer um dia na terra brasílica.
Arcano XVI – A Rebeldia Celeste
Um trono, tendo por dossel a própria abóbada celeste, estava cercado por doze filas de Devas diferentes. Abaixo dessa alegoria, um grande Deva gesticulando com uma espada na mão fez apagar aquele quadro que sumiu à frente de JHS.
Arcano XVII – A Imortalidade
Eu (JHS) via o Sexto Sistema. Um Sol Central tinha por embrião enorme Borboleta saindo de um Ser de aspecto feminino. Tive a impressão de que chocavam enorme Ovo, que era aquele mesmo Sol.
Pois bem, se o duplo quadrado que é o rectângulo possui o valor 16 – relativo à descendência atlante de Portugal – extraído dos seus 8 lados (4 x 4), já o 4 x 8 = 32, expressivo do Sol 32 Raios que emana do Trono de Shamballah sendo o 33.º a própria Divindade, o Logos Planetário em seu Tríplice Aspecto manifestado sobre a Terra Lusitana nos 3 Centros Fundamentais do País (Tomar, Sintra, Sagres), logo, 32+3 = 35, número dos Tirtânkaras ou aqueles que alcançaram a Imortalidade despertando os Oito Poderes Místicos da Yoga que todo o homem traz em semente no seu Chakra Cardíaco Inferior, chamado Vibhuti. Os Tirtânkaras – os Anciãos do Apocalipse, nos quais a Igreja se inspirou para criar o seu Colégio de Cardeais, a Cúria – são aqueles Seres que mantêm a Lei de Deus em vigor sobre a Terra em cada Ciclo Racial.
Por outra parte, se ao valor 16 acrescentar-se o 3 das Hipóstase da Divindade assinalada nos 3 Centros Fundamentais, ter-se-á o valor cabalístico 19, Arcano de A Realeza, O Sol do Segundo Mundo Celeste que dardeja sobre Portugal caracterizando-o como País Solar, Portus-Galliae, Porto Galo, precisamente representado pela ave (seu ex libris) que anuncia o dia e esconjura as trevas soturnas. Por isto a Soberana Ordem de Mariz é sobretudo uma Ordem Solar, mesmo ajuntando-se-lhe a característica Lunar para denotar a sua natureza Andrógina, como a é em todas as Ordens Iniciáticas Secretas de natureza Jina, mesmo que fundadas por Jivas, ou melhor, Dhyanis-Jivas.
Arcano XIX – A Realeza
O Sol dardejando raios dourados, atirava-os para mim (JHS)… Um personagem, metade homem, metade mulher, montava um touro, cuja cara era preta à esquerda e branca à direita. Essas cores mudavam para violeta e púrpura. Quando se abria na metade, via-se o rosto de uma criança.
O Touro Sagrado (Tur-Zin-Muni) foi cultuado pelos povos ibéricos atlantes, dos quais descende o culto bodivo lunar-neptuniano dos taurobólios. O Andrógino Primordial que o monta é o próprio Deus Akbel que fez avataras tanto em Ur-Gardan, como Vercingetorix e ainda em Viriato. No seu seio imaculado é gerada a Consciência Cósmica, resultada das experiências realizadas nas 4 Rondas Planetárias da actual 4.ª Cadeia Terrestre, que leva o nome de Buda Humano ou Rabi-Muni, ou por outra, Astaroth (Asta-Roth ou Rota, As-Tarot…), que é a forma veicular daquele como sua própria Essência Espiritual.
moeda ibérica
Moeda ibérica
Certamente por essas razões iniciáticas apontadas para Portugal, o Venerável Mestre JHS proferiu na Carta-Revelação de 7.7.1941: “Sublime homenagem prestada ao Posto Português, em verdade, o de maior Irradiação por alcançar toda a Europa”. Adiantando na Carta-Revelação de 3.5.1958: “O Quinto Sistema naquele lugar, isto é, em Portugal, na SERRA DE SINTRA, onde a sibila estampou o mistério do Futuro… o mistério do QUINTO IMPÉRIO, também cantado pelo poeta lusitano que fala de um só Altar, de um só Cálice de Ouro que haverá de luzir.
“Portugal, Arquivo das Raças de Elite, principalmente greco-romanas, não podia deixar de ser o Quinto Sistema. Não esquecer que o Manu Ur-Gardan, que trouxe o seu povo da “Terra (celta) do Fogo”, veio ter a Portugal ou Porto-Galo, dando como capital de toda essa região Ulissipa, como feminino de Ulisses, o grande herói de Tróia, donde procede o mistério do ODISSONAI, que é a origem de todas as ODES, de todos os psalmos, cânticos, etc.”
“Ulisses e Ulissipa, mas agora, nesta vida, Henrique e Helena, ou melhor, Akbel e Akbelina ou Allamirah, Olhar de Deus ou o seu Aspecto Feminino”. – Carta-Revelação de 5.5.1958.
Pois bem, olhando o mapa de Portugal, separando-o em três corpos distintos e comparando-os com a coreografia do Ritual do Odissonai (com as suas 7+1 linhas, posto que a 4.ª por ser andrógina é dupla), encontro nele profundas relações iniciáticas que lhe conferem as características geosóficas a partir do seu Centro Fundamental e dos dois outros Subsidiários, como seja Sintra para Tomar e Sagres. O Mestre JHS chama a tais centros de “Sistemas definitivos e Sistemas complementares, ou de passagem de um definitivo para outro definitivo” (Carta-Revelação de 28,4.1958), neste caso, a transferência paulatina mas permanente dos valores espirituais de Sintra – Portugal a São Lourenço – Brasil, portanto, do 5.º Sistema (englobando o 6.º e o 7.º) para o 8.º Sistema na Terra representativo do próprio Eterno, isto de acordo com os 7+1 estados de consciência assinalados nos Luzeiros regentes dos Sistemas Geográficos, como sejam segundo Paulo Machado Albernaz (Carta pessoal de 3.3.2000) de acordo com a monografia n.º 27 do Grau Manu da Comunidade Teúrgica Portuguesa:
Brasil – Sol Central – Mónada… reflecte em todo o continente americano.
Portugal – Júpiter – Espírito… reflecte em toda a Península Ibérica e Europa.
Austrália – Mercúrio – Intuicional… reflecte em U.S.A. e Alemanha.
Egipto – Vénus – Mental Superior… reflecte na Grécia e na Rússia.
Índia – Saturno – Mental Inferior… reflecte na Austrália e na Polónia.
U.S.A. – Marte – Emocional… reflecte no Egipto e na Síria.
México – Lua – Vital… reflecte na Índia e na Inglaterra.
Peru – Sol – Físico… reflecte no Japão e na China.
Os quais países são regidos pelos respectivos “elementos subtis da Natureza” ou Tatvas, relacionados a determinado estado de consciência e Luzeiro afim:
Brasil – Maha-Tatva – Síntese de todos os Tatvas – Sol Central… Cardíaco Inferior e Monádico.
Portugal – Akasha-Tatva – Éter – Vénus… Laríngeo e Mental Superior.
Austrália – Vayu-Tatva – Ar – Saturno… Cardíaco e Mental Inferior.
Egipto – Anupadaka-Tatva – Subatómico – Mercúrio… Frontal e Intuicional.
Índia – Adi-Tatva – Atómico – Júpiter… Coronal e Espiritual.
U.S.A. – Tejas-Tatva – Fogo – Marte… Umbilical e Emocional.
México – Apas-Tatva – Água – Lua… Esplénico e Vital.
Peru – Pritivi-Tatva – Sol… Sacro e Físico.
Com essas tabelas o prezado leitor, particularmente o Venerável Munindra, poderá deduzir outras conclusões, especialmente aquelas relacionadas a várias passagens da História da Obra desde 1883 a 1963 conhecidas dos seus conspícuos estudiosos. E se quiser ordenar os Postos Representativos do Sistema Geográfico Internacional de acordo com os dias da semana, de domingo a sábado, poderá dispor:
Semana – Sol Oculto – Adonai (“Senhor Deus”) – Brasil
Domingo – Sol – Mikael – Peru
Segunda – Lua – Gabriel – México
Terça – Marte – Samael – U.S.A.
Quarta – Mercúrio – Rafael – Austrália
Quinta – Júpiter – Sakiel – Portugal
Sexta – Vénus – Anael – Egipto
Sábado – Saturno – Kassiel – Índia
Os Arcanjos assinalados do Candelabro Celeste foram os mesmos Sete Reis de Edom que como Luminários ou Luzeiros (Dhyan-Choans) reinaram nas sete cidades da Atlântida ao lado de suas excelsas contrapartes, as Rainhas de Edom, encarnações terrestres das Sete Plêiades brilhando na abóbada celeste, sobre quem diz o Mestre JHS na sua Carta-Revelação de 20.5.1950 (Livro do Graal):
“Os Dhyan-Choans naquela época (na Atlântida), ou sejam os chamados, com propriedade, SETE REIS DE EDOM (Éden ou Paraíso Terrestre), tinham o precioso nome de ZAIN-TAO, com o significado: “Deuses da Cruz”, ou da Roda, do Caminho, etc., acompanhando os Gémeos Espirituais, os Pais, por serem eles os LAURÉIS do Segundo Trono, qual Arcano XXII.
“As Mulheres, isto é, como Shaktis como naquela época, também em número de SETE, eram as gloriosas PLÊIADES… que depois subiram para o céu, diante da catástrofe sexual havida naquele tempo. Assim, também, SOL e LUA subiram… logo que aos Gémeos sacrificaram os representantes do Mal influindo no espírito dos Deuses, para que ambos os sectores se confundindo… houvesse uma OUTRA QUEDA (a da própria Atlântida – nota VMA). Mas o ETERNO, com as suas vestes de Mahimam, tendo AKDORGE por CORPO, a eles dá terrível combate no começo da Raça Ariana, de onde também começa a deslizar o FIO DE ARIADNE (nome mitológico) que é o da Evolução através do 5.º estado de consciência, mas no sentido racial do mistério, pois que o Mental se acha no 3.º Plano.”
No tocante a Portugal, depreende-se que o 5.º estado de consciência Mental Superior – também chamado de “Corpo do Espírito Santo”, “Vaso da Mãe Criadora”, Augoeides e Causal por encausar os dois princípios imediatamente “acima” – é actuado directamente pelo Espírito ou Centelha Divina, deixando subentender a presença do Pai e da Mãe cujo Filho gerado, neste particular geosófico, é o próprio Portugal, o seu Povo eleito pelo próprio Filho de Deus no Campo de Ourique em 25 de Julho de 1139.
Revela-se nisso o Poder do Espírito Santo que tomando a feição feminina de Kundalini vem a ser a Mãe Criadora dando à luz o Filho. Sobre isto, diz J. J. Van der Leeuw no seu livro O Fogo Criador:
“Assim, por meio de Atmã nos aproximamos do Aspecto de Deus Pai; por meio de Budhi do Deus Filho; e por meio de Manas de Deus Espírito Santo. A energia que sentimos é a Energia Criadora de Deus, o Poder do Espírito Santo manifestado por meio da nossa mente. Deus Espírito Santo é Deus em sua Actividade Criadora, assim como o pensamento humano é o poder criador que modela a vida humana em todos os mundos.
“Na Trindade Divina o Pai é a Vontade Criadora; o Filho é Deus Crucificado em Sua própria Criação; e Deus Criador é a Actividade que projecta o Seu Universo e cria-o pelo Poder da Sua Mente: é o Deus Espírito Santo. Com esta Energia de Deus pomo-nos em contacto por meio da Mente Superior, e ao experimentar esse contacto convencemo-nos que há um só Poder, uma só Força, uma só Energia em todo o Universo, isto é, a Energia Criadora de Deus, o Poder do Espírito Santo.
“Essa Energia reina tanto no mundo externo como no interno de nossa consciência, pois todas as forças e energias da Natureza são a manifestação do Poder Criador de Deus Espírito Santo, bem como toda a força e energia criadora em nosso interior é a manifestação do Supremo Poder Criador.
“A força que mantém o átomo e converte-o num vórtice de energia que a ciência descobriu nele, a força que faz do Sol um manancial de vida e de energia que nos parece inesgotável, a que converte o homem em sua vida interna num radiante sol de energia criadora que tanto mais aumenta quanto mais se consome, todas essas forças são manifestações de Deus Espírito Santo, da Energia Criadora da Divindade cuja influência experimentamos.”
A experiência pessoal do Espírito Santo é a mesma da Transformação ou Transfiguração que ocorre na 3.ª Iniciação Real do Anagami, ou seja, do Discípulo Aceite por seu Mestre. Pois bem, a Tríade Superior é composta de Espírito – Intuição – Mental Abstracto, ou por outra, Atmã Budhi Manas (Arrupa), e estas são as hipóstases ou qualidades da própria Mónada ou Anupadaka que com elas se reveste. Como o Homem é constituído de 7/7 do Atmã Universal ou Espírito Divino que para nós é o Logos Planetário de quem somos “células”, então temos já desenvolvido 4/7 a nível de Personalidade material e estamos desenvolvendo os restantes 3/7 da Individualidade espiritual. Por isso é que existe o Ciclo das Reencarnações, figurado como Roda de Samsara, para possibilitar através da Personalidade uma cada vez maior formação e expansão da Individualidade, até atingir os 7/7 que tornam o homem um Adepto Perfeito. Até que se alcance este estado de Perfeição, a Mónada continua a agir no seu Plano, ora para cima, para o Mundo de Adi ou Divino, ora para baixo, chegar até ao último sub-plano do Mental Superior, mesmo sendo uma fagulha minúscula aos poucos, mercê da Vida-Energia positiva enviada a ela como fruto da experiência da Personalidade e assim se tornando cada vez mais Vida-Consciência, ampliando constantemente até provocar o «milagre» da Transfiguração ou Transformação da Personalidade abarcada pelo seu Raio Divino penetrando pelo Chakra Coronário. Esta é a meta do exercício de Alinhamento Vital. Como a Mónada é a Centelha Divina que paira sobre o Homem e a ele se liga pela Personalidade ao projectar o seu Raio sobre o Mental Concreto, quando os canais internos (chakras) do(a) discípulo(a) estão desimpedidos de escórias psicomentais e até físicas graças à sua constante meditação iniciática, como diria o saudoso Roberto Lucíola, ele estabelece uma cada vez maior aproximação ao seu Ego Divino, e aquietados os sentidos começa a ouvir a Voz do Silêncio, isto é, absorve-se na Paz e Serenidade ao penetrar ou entrar no diapasão vibratório da Divindade em si. E nesse Silêncio vem a ouvir a Voz Angélica, ou seja, a do seu próprio Raio que é o da sua própria Mónada. É então que além de ser sereno é sábio, porque chega a ouvir a Sabedoria Divina provinda do Alto Céu – Mental Superior ou Mundo do Espírito Santo – ao princípio indistintamente, como sussurros, depois como palavra, depois frase e finalmente ditado completo. É um processo paulatino para a Iluminação. E aquilo que se ouve interiormente e parece tão perfeito e exacto ao ouvinte – donde a recomendação do uso de um diário pessoal – acontece graças à matéria mental superior ou causal que nessas ocasiões penetra a Personalidade. Também por esse Raio Monádico do verdadeiro Mestre Interno pode agir desde os Planos Superiores o verdadeiro Mestre Externo, pois que a Mónada é uma Chispa desprendida dele mesmo. Isto atendendo a que todo o Mestre Real possui a sua Essência como Kumara, que é ele mesmo no Plano Monádico. Assim, pode acontecer, a partir da 3.ª Iniciação Real, que além de se ouvir a Voz Interna ouve-se também segredar à mente e ao peito a Voz Externa do Mestre. O próprio discípulo terá a noção exacta do «fenómeno» e saberá destrinçar uma da outra Voz, que no fundo são a mesma, e as terá como algo absolutamente natural e normal para si. Até chegar a esse ponto, vai se meditando ou medindo e encurtando a ligação ao Eu Superior, tendo vez por outra o sentimento profundo de Paz e Felicidade e até ouvindo a Voz do Céu, de Deus sobre e em si.
Os Três Logos ou Hipóstases do Eterno assim revelado como Uno-Trino, apresentam-se como:
Brahma (Pai) – 1.º Logos – Svabhavat (Substância)
Mundo Divino – Criador – Causas – Atmã – Prana – Satva – Suprema Unidade
Vishnu (Filho) – 2.º Logos – Purusha (Espírito)
Mundo Celeste – Conservador – Leis – Budhi – Fohat – Rajas – Suprema Polaridade
Shiva (Espírito Santo) – Prakriti (Matéria)
Mundo Terrestre – Destruidor – Efeitos – Manas – Kundalini – Tamas – Suprema Transformação
A Essência do Pai frutifica na Mãe que se manifesta no Filho. Isto mesmo observa-se no mapa geosófico de Portugal trirepartido: do Minho à Estremadura, toda a Estremadura, e da Estremadura ao Algarve. Na região centro que é a andrógina localizam-se dois Centros Fundamentais: o de Tomar e Sintra que estão o Pai-Mãe Cósmico (Zain e Zione, em aghartino); por isso é que Fohat (Electricidade Cósmica) está em cima e Kundalini (Electromagnetismo Planetário) está em baixo, ficando Prana no centro como dupla Energia Vital: Prana e Apana, a Energia da Vida (Criação) e a Energia da Morte (Destruição). Todas essas cores verde, amarela e vermelha estão para as Três Forças Universais (Fohat, Prana, Kundalini) que por Lei de Causalidade vieram a ser estampada no Pavilhão Pátrio, sabendo ainda que da fusão do verde com o vermelho extrai-se o púrpura como cor do Quinto Posto Universal de Sintra, assim mesmo característica do Homem Superior, do Andrógino Perfeito que mesmo estando neste 4.º Sistema Planetário é já um Ser do Futuro 5.º Sistema de Evolução, o mesmo V Império Universal.
portugal[1]Comparando a coreografia ritualística do Odissonai com a disposição trinitária do mapa de Portugal, deduzem-se transcendentes analogias recolhidas do jardim onde florescem mimosas flores búdhicas ou da pura inteligência espiritual. Com efeito, se na coreografia do Odissonai aparece no Templo junto ao Altar a Tríade Feminina P.A.X. (PITHIS – ALEF – XADÚ) encabeçando as primeiras quatro filas cada uma com sete senhoras defronte para o Portal, expressando os quatro primeiros Planos da Natureza e os respectivos Chakras – Coronal (púrpura) – Frontal (amarelo) – Laríngeo (azul) – Cardíaco (verde) – fazendo “front” à Tríade Masculina X.A.P. (XADÚ – ALEF – PITHIS) junto ao Portal defronte para o Altar assim como as quatro fileiras cada uma com sete senhores, manifestativos dos restantes quatro Planos da Natureza e os respectivos Chakras – Cardíaco (verde) – Umbilical (vermelho) – Esplénico (violeta) – Sacro (laranja) – e que se unem na quarta linha (dupla) onde o par andrógino em separado, representativo dos Gémeos Espirituais (Henrique e Helena ou Ulisses e Ulissipa), se encontra e toca com as palmas das mãos, isso mesmo revela-se no mapa geosófico do País dos Lusos ou Assuras, com os seus triângulos vertido, invertido e unidos, onde formam o Hexalfa (Exagonon) do Sexto Senhor Akbel, avatara de seu digníssimo Irmão, o Quinto Senhor Arabel.
Não deixa de ser interessante ter sido o Dhyani-Kumara Sakiel, do Posto de Sintra, quem revelou ao Venerável Mestre JHS, em 27 de Julho de 1924, a Yoga do Globo Azul com o PAX dourado no centro, em conformidade à Egrégora do “Anjo Azul” dos Tuatha de Danand que desde até celebra-se até hoje, sob as mais diversas formas mas sendo a essência sempre a mesma, inclusive celebrado em músicas e toponímicas como essas da valsa do Danúbio Azul ou do nome Lagoa Azul, em Sintra.
No Norte de Portugal tem-se o verde Minho celebrado nas danças e cantares populares no vira do Verde-Gaio, como se o inconsciente colectivo reflectisse o próprio Fohat como uma cachoeira electrizante de águas verdes descendo do Seio do Céu à cabeça do País. E nessa torrente irresistível descessem por Vontade de Deus os 111 dos 777 Matra-Devas chefiados pelo próprio Vímara Peres, o Príncipe Iracundo do Norte, ou melhor, expressivo de Akdorge, avatara de Maitreya, o Cristo Universal.
Os Matra-Devas, como “Anjos da Medida”, vêm a ser os “corpúsculos luminosos”, a veste colectiva de natureza Anupadaka ou Monádica da 2.ª Hipóstase do Logos Planetário incarnada no Supremo Instrutor do Mundo, Salvador de Homens e Anjos, o Buda Mercúrio Maitreya, ou em termos mais familiares, o Cristo Universal ou Cósmico. O saudoso Roberto Lucíola apoda os Matra-Devas de as “Medidas de Deus”, e diz no seu estudo sobre Manasaputras e Matra-Devas redigido em Agosto de 1998:
“As Hierarquias Rúpicas são constituídas por Seres já manifestados no Terceiro Trono, enquanto as Hierarquias Arrúpicas são os Devas do Além-Akasha, os Matra-Devas. Todo o trabalho evolucional, basicamente, consiste em criar a parte veicular ou material para que os Devas dos Planos Superiores possam se manifestar no Terceiro Trono. Este trabalho de natureza cósmica está relacionado ao mistério de Matratmã.
“Os Manasaputras são permanentes na Terra até ao final dos Ciclos, enquanto que os Matra-Devas descem e sobem de acordo com o Avatara. Por isso, JHS disse que quando os Devas retornam ao Pombal Celeste são as Aves de Hamsa, e quando descem ciclicamente para os Templos da Face da Terra são as Pombas do Espírito Santo. Os Devas do Além-Akasha são os habitantes do Segundo Trono. São Seres luminosos cuja estrutura é constituída de matéria sátvica. Dante, na sua Divina Comédia, denominou-os de Humanidade Celestial.
“Segundo as Revelações, Os Matra-Devas expressam as medidas (matras) e descem ciclicamente, medindo a capacidade de realização conseguida pela Divindade através da Humanidade. São as medidas do Atmã Universal, representam o múltiplo de Matratmã, que significa Medida do Atmã Universal, manifestado sob medida. Matratmã representa a síntese ou conjunto dos Matra-Devas. Esta mensuração é feita através da capacidade veicular dos Munindras de suportar a potencialidade espiritual desses Seres angelicais vibrando em seus veículos humanos.
“No Segundo Trono, a Balança pesa a medida da Manifestação da Divindade através dos Matra-Devas em seu conjunto, que é denominado de Matratmã. Este mistério é expresso pelo simbolismo da Balança. No Terceiro Trono, temos a Ampulheta que é o símbolo iniciático do registo do Tempo, dos Ciclos, das Idades em que é realizado o trabalho no Terceiro Trono. Finalmente, a Âncora delimita o local onde a Obra se firma para a realização deste trabalho. São os conhecidos Sistemas Geográficos ou os locais onde actua a Obra.
“Cada Raça-Mãe deveria sintetizar 111 Adeptos ou Consciências plenamente realizadas. Se tudo ocorresse dentro da programação da Mente Cósmica, a Realização Divina obedeceria ao seguinte esquema:
“1.ª Raça-Mãe – 111 Seres realizados – 666 Essências
“2.ª Raça-Mãe – 222 Seres realizados – 555 Essências
“3.ª Raça-Mãe – 333 Seres realizados – 444 Essências
“4.ª Raça-Mãe – 444 Seres realizados – 333 Essências
“5.ª Raça-Mãe – 555 Seres realizados – 222 Essências
“6.ª Raça-Mãe – 666 Seres realizados – 111 Essências
“7.ª Raça-Mãe – 777 Seres realizados – A Divindade manifestada integralmente.”
Matra-Deva
Por este motivo primacial é que a região Norte do País ficou assinalando o Buda Celeste, Maitreya, Avatara Total de Brahmã, o Pai a ver com Pithis assinalado em Tomar (Tat-Maris), e por esta causalidade é que São Salvador do Mundo, mas cercanias de São Lourenço de Ansiães, berço genesíaco da Ordem de Mariz, foi escolhido no século XII para primeira Comenda da Ordem dos Templários em Portugal. São Salvador do Mundo, já se vê, é o próprio Cristo Universal na sua função de Melki-Tsedek.
Como oposto complementar, no Sul de Portugal onde o Sol mais abrasa e a terra é vermelha de fogo, o mesmo Fogo de Kundalini ascendendo do Seio da Terra à sua Face como coluna ígnea turbilhonante no enleio de salamandras dançando, facto registado no inconsciente colectivo popular nas danças e cantares onde o frenético volteio do corridinho do Malhão, “com um pé no ar e outro no chão”, malha, bate teluricamente sobre as entranhas da Terra atraindo as mesmas volteantes salamandras fogosas impelindo os pares ora à atracção sexual inferior, ora ao consórcio amoroso superior, ou não fosse Kundalini a Energia Electromagnética que mantém a gravidade dos corpos.
Abarcando o Alentejo e Algarve, o Fogo Quente da Terra morena a tez do povo parente mourisco, endurecido nas lides do campo mas deixando o coração soltar ais de saudade por amores partidos cuja memória a terra conserva. Pedro Homem de Mello, em Danças Portuguesas (Lello & Irmão Editores, Porto, 1962), diz:
“Eis-nos, finalmente, em plena moirama portuguesa, quer dizer: no Alentejo. As moças trazem a boca tapada. Nos rostos, provavelmente belos, nada descobrimos senão os olhos. Trigueiro, espadaúdo e alto, o homem lembra o califa, diante do qual treme a escrava, mas por quem ela, em ele estando longe, constantemente suspira. E não será, só no modo de esconder o sorriso, que a origem árabe se revela. Até a saia, sob o pretexto de que as lides campesinas o exigem, toma o jeito da calça de odalisca.
“Arrastado, o canto dá voz à distância, sem que nada ou ninguém a possa vencer.
“Ao invés do que sucede no Alto Minho, em que, por função dominante, a melodia nasce dos passos, no Alentejo não sabemos de danças propriamente ditas, mas sim de cantigas bailadas.
“A vida, ali, é uma canção perpétua…
“Qual o nosso espanto, uma vez atravessada a Serra do Caldeirão, ao descortinarmos, de súbito, o Algarve, onde tudo (mesmo a noite!) conserva um frescor de madrugada.
“Assim, desde Vila Real de Santo António à ponta de Sagres, apagam-se, para sempre, sob a luz leve, as letras da palavra «ontem». Quem dança ri. «Corridinho» é o nome do bailado popular.
“E quando o Inverno chega, o Algarve, mais jovem do que nunca, põe aos ombros um manto nupcial: o das amendoeiras em flor.
“Lá, onde a terra acaba e o mar começa…”
Para lá da Serra do Caldeirão ou de Mu (evocação toponímica da Atlântida e do Mistério do Graal que aí teve a sua origem) e do Rio Guadiana (ou da deusa Dana, evocação dos primitivos Tuatha de Danand ou o “Povo de Dana” de que descendem os Cúneos) está, com efeito, Sagres, expressivo do Chakra Sacro ou Raiz de Portugal, Usina de Kundalini, escoadouro ou portal do Laboratório do Espírito Santo, como seja a mesma Shamballah ou Sol Oculto da Terra, promontório eleito pelo Infante Henrique de Sagres para cogitar no silêncio solene só interrompido pela voz incessante e madorra do oceano sobre a Conquista Espiritual do Mundo enviando as caravelas de Cristo, a sua Cavalaria do Mar à demanda do Grande Ocidente. Ele, o Infante Navegador, Avatara Parcial de Shiva, o Espírito Santo que sopra sobre as Águas do Oceano da Vida, e com isto a região Sul do País ficou assinalando o Buda Terrestre, Mitra-Deva, dispondo-se sob a égide de Xadú, o Filho assinalado em Sagres (Sacrum). Pela Vontade de Deus posta em Actividade do Seio da Terra subiram 111 dos 777 Manasaputras chefiados pelo próprio Infante Henrique de Sagres, ou melhor, este como expressão humana do divino Mitra-Deva.
Os Manasaputras, evocados pela Igreja na ladainha de todos os santos como Vas Insigne, são os “Vasos Insignes de Eleição” filhos do Mental Cósmico (Mahat), criações mentais dos Kumaras na 3.ª Raça-Mãe Lemuriana. Como Corpos Eucarísticos ou Veículos Imortais, constituem as Vestes Átmicas ou Espirituais da Tríade Superior como Essência da “Personalidade” do Terceiro Logos. Adormecidos no Mundo das Formas, estão bem Despertos em si mesmos para o Mundo Informe, puramente Espiritual. No seu estudo já citado, diz Roberto Lucíola:
“Os Manasaputras são formas angelicais que deram aos homens, nos meados da 3.ª Raça-Mãe, princípios que elevaram, segundo JHS, à categoria de deuses encarnados. Encerram em si todas as experiências do Passado.
“No actual momento cíclico, o conceito das Hierarquias Criadoras e a sua influência sobre a Humanidade é que explica o trabalho que se vem realizando, ocultamente, pela Obra da Divindade na Face da Terra. Além de abrir perspectivas do que seremos futura e remotamente. São Seres físicos que, a grosso modo, servem de sacrários para as Almas e os Espíritos sendo de uma tal magnitude que estão acima da compreensão humana. Contudo, embora os seus veículos sejam de natureza física, trata-se do físico mental que difere daquele que nós conhecemos, pois refere-se a sub-planos da Matéria ainda não activados no actual Ciclo evolucional.
“São Almas e Corpos que são animados por Espíritos Cósmicos, Kumaras, que encerram as experiências dos Manuântaras do Passado e vêm animar as novas Cadeias que, sucessivamente, surgem na marcha inexorável da Vida. São Seres poderosos, imortais, eternos, portanto, nada têm de humanos que são entidades não passando de simples aglomerados de forças elementais encadeadas, repositórios de karmas passados. Estes Seres são expressões gloriosas das experiências onde já tinham atingido a Plenitude do Ser e a Consciência da Eternidade. Em suma, representam a Vitória de Deus manifestado.
“Os Manasaputras, conhecidos também por os Adormecidos, são os Vasos Sagrados onde são depositadas as experiências de todas as Hierarquias, principalmente da Jiva ou Humana, que lhes tributam os seus esforços positivos.
“Quando se diz que é no Presente que se forja o Futuro, esta assertiva é muito mais profunda do que parece à primeira vista. Para sabermos como esta Lei funciona, temos que compreender o que se encarnará futuramente numa próxima vida. Na realidade, o que encarna são os nossos restos kármicos, ou seja, aquilo que criamos na nossa vida presente. Portanto, será propriamente nós que vamos encarnar, mas as causas geradas por nós com os nossos pensamentos, emoções e acções. Daí a vigilância permanente que devemos ter em relação ao nosso comportamento aqui e agora, para não termos arrependimentos e sofrimentos futuros. É, em virtude disso, que se afirma que os Manasaputras são os Filhos do Mental e que depois de já terem realizado um trabalho no Mundo, estão resguardados no Seio da Terra. Não estão como múmias, mas como Seres bem vivos tendo as suas respectivas expressões bem actuantes entre os homens, realizando um trabalho de natureza transcendental.
“A Hierarquia Assura (Kumara), usando uma faculdade chamada Kriyashakti pelos Iniciados hindus, criou as Almas dos Munindras. Por isso, as Estâncias de Dzyan fazem referências aos chamados Filhos da Yoga, pois o poder de criação mental não deixa de ser uma Yoga de altíssimo valor, privilégio daqueles que já atingiram alto grau de consciência iniciática. As Almas dos Munindras foram geradas por Seres Imortais, portanto, elas mesmas fadadas, também, a serem Imortais algum dia como os seus Progenitores Divinos. Também algum dia nos iluminaremos e ocuparemos o nosso Vaso de Eleição, o Manasaputra, no qual vertemos todas as experiências positivas. Este facto está ligado ao Mistério do Santo Graal.
“Assim, o que chamamos de Eu Superior necessita apropriar-se de todas as experiências relacionadas com os Planos Inferiores deste Sistema Planetário, para deles adquirir plena consciência. É indispensável, para essa Essência Espiritual, extrair da forma, da emoção e do raciocínio tudo quanto possa ser útil ao conhecimento da sua natureza total, a fim de se tornar um Ser Integral, com plena consciência do Todo.”
Vas Insigne Devotionis
Na região Centro de Portugal o Norte e o Sul encontram-se e fundem-se num espécie de Metástase Avatárica, tal qual sucede na orgânica da Ordem do Santo Graal onde a Ala dos Cavaleiros à direita do Altar (configurando o Norte) e a Ala dos Arqueiros à esquerda do mesmo (prefigurando o Sul), acabam encontram-se ao Centro (diante do Altar) na união com a Ala dos Goros (Sacerdotes). Estes estando para a Energia Satva ou do Espírito, os Cavaleiros para a Energia Rajas ou da Alma e, finalmente, os Arqueiros para a Energia Tamas ou do Corpo. Por isso os seus trajes litúrgicos são nas respectivas cores Amarela, Azul e Vermelha. No todo, constituem a Guarda do Santo Graal.
Precisamente a norte de Lisboa está a Serra Sagrada de Sintra, ponto de encontro de todos os mistérios e revelações, Altar de Allamirah, a Mãe Divina que sendo Alef se manifesta como Akasha repleto de Prana, ou seja, o Éter carregando a Energia Vital – o azul celeste da Mãe Divina e Rainha do Mundo se encontrando com o dourado profundo do Pai nascido na Terra como Filho – que anima a tudo e a todos e onde Fohat e Kundalini se encontram e “temperam” na mais mística das bodas ígneas aí mesmo, nesse lugar sagrado fazendo as vezes de Sanctum Sanctorum da Mãe-Terra que no Homem é o Coração. Este coração vem a ser a lídima expressão do Graal-Consciência, de que o Graal-Objecto é símbolo. Para aquele ficando a alegoria do Coração Iluminado, para este a da Pomba do Espírito Santo, a Ave de Hamsa descendo, ou seja, a Revelação.
Cavaleiro do Santo Graal, Galaaz ou Cristo da Casa de Avis (Siva ou Shiva, anagramaticamente), ele próprio Grão-Chefe Temporal da Ordem de Mariz (Avis Raris in Terris…), foi o Santo Condestável Nuno Álvares Pereira, depois Frei Nuno de Santa Maria fazendo de Avatara Momentâneo de Vishnu manifestado no Buda Humano, Apavana-Deva, este como a Alma Universal do mesmo Maitreya, cujo Corpo Eucarístico vem a ser Mitra-Deva. Por isso, Maitreya significa o “Senhor dos Três Mundos, Mayas, Malhas, Corpos”, mesmo que o seu nome ocidental seja bem outro com significado afim à Parúsia ou o seu Advento Final, para o todo o efeito, o Christus Senhor do Céu, da Terra e do Inferno ou Inferius, o Mundo Subterrâneo indicativo da própria Agharta.
8vk2-3v[1]
Tal como na coreografia e processamento ritualístico do Odissonai, os pares de opostos se encontram na 4.ª linha mercuriana ou andrógina – a Vontade de Deus – assim também o Centro de Portugal corresponde ao mesmo fim, representado por 111 dos 777 Munindras integrados a seus Makaras ou Consciências Superiores, os quais são retratados na figura do próprio Nuno Álvares Pereira, o Santo e Guerreiro, isto é, tendo tanto de Profeta de Deus como de Gladiator da Divindade na defesa da “Terra de Luz” (Lux-Citânia), características dos Excelsos Akgorge e Akdorge, avataras de Apavana-Deva e Mitra-Deva, o “Buda Aquático” e o “Buda de Fogo”. Por esse Trabalho Redentor de Agharta na Face da Terra levado a efeito pelos Munindras, é que considerei as letras do nome S.I.N.T.R.A. como alusivas da mais que significativa frase Serviço Intenso No Trabalho Redentor (da) Alma.
Inclusive nas danças e cantares populares estremenhos revela-se a influência oculta da 4.ª linha do Odissonai, onde Ulisses e Ulissipa, esta descendo e aquele subindo, finalmente se encontram e unem no mais perfeito e apoteótico dos consórcios amorosos. Com efeito, no Bailarico Saloio cantam e dançam oito pares (8 linhas…) que volteando vão ao centro, recuam e voltam a fazer roda em volteio três vezes para a direita, outras tantas para a esquerda e indo ao centro. Não é isto por demais significativo, sobretudo para quem já presenciou o desenrolar da mecânica do excelso Ritual Maior da Obra Divina de Akbel ou JHS?
Munindra ou Muni de Indra, o verdadeiro Discípulo do Fogo Sagrado da Mente e do Coração do Mestre revelado e assim mesmo a Ele integrado, é aquele em quem, ainda segundo Roberto Lucíola desta vez em seu estudo Maitreya datado de Novembro de 2005, “o esplendor do Espírito ou Mónada que potenciou, traz em si todos os valores da Divindade de onde se originou, e irá se ampliar às custas dos diversos segmentos que formam o Ser humano. No processo de retorno à Casa do Pai a Luz Espiritual iluminará, primeiramente, o Corpo Mental, por ser este veículo o mais próximo da Luz Interior, que esclarecido e escudado por uma poderosa Vontade transmitirá esses valores ao Corpo das Emoções, ou Corpo Astral, que bafejado pela Luz Interior sofrerá profundas alterações vibratórias, fazendo desabrochar no campo da consciência emocional o Amor iluminado pela luz da Razão. Em outras palavras, dotará as criaturas humanas do Amor-Sabedoria, apanágio dos que vão formar a futura Humanidade de Maitreya.
“Após a união do Corpo Mental com o Corpo Emocional, como uma decorrência natural do processo iniciático, finalmente chegará a vez do veículo mais grosseiro, que é o Corpo Físico, ser bafejado pela Luz Espiritual, o que consiste numa verdadeira Metástase ou Eucaristia, tornando o Corpo Físico um verdadeiro Templo que abrigará a Divindade Monádica. Em primeiro lugar, a Luz envolverá a região mais nobre e sensível do corpo, ou seja, o cérebro, ou mais precisamente, as glândulas aí enquistadas, para daí irradiar-se para os demais centros glandulares e energéticos, localizados em determinadas regiões do nosso universo físico.
“Os que lograrem atingir a união do Espírito – Corpo – Alma, tornar-se-ão Seres plenamente realizados. Efectuaram o Casamento Místico das tradições Rosa+Cruzes, que consiste na fusão da Alma, que expressa o Princípio Feminino ou Lunar, com o Espírito, que expressa o Princípio Masculino ou Solar. Passaram, portanto, a pertencer à Hierarquia dos Andróginos Perfeitos, precursores da Nova Era de Maitreya de há muito anunciada pelas mais sagradas tradições.”
Por fim, para que todos fiquem cientes, definitivamente informados sobre o momento do Advento de Chenrazi Aktalaya Maitreya Budha sobre a Terra, a consumação da Parúsia Universal na Pessoa do Cristo da Nova Era esplendendo sobre o Mundo, fazendo-o despertar primeiro em si mesmos para que depois Ele se revele, pois sem ouvir primeiro o Mestre Interno jamais se compreenderá o Mestre Externo, arredando definitivamente quaisquer datas espúrias nascidas da fantasia crencista da impuberdade humana, restam as divinas e decisivas do Venerável Mestre JHS, que também afirmam Portugal como o Presente da Obra de Deus garantindo a sua plena realização no Brasil Futuro, poucos importando os incidentes humanos provocados por esparsas personalidades ainda desencontradas com a Lei no ocaso das suas existências interiormente imaturas:
Os sinais que os homens estão procurando confundir com os do Céu, nenhum valor possuem. O único e verdadeiro Sinal do Céu é aquele a que já me referi e que anunciará, durante três dias, a Vinda de Maitreya. São justamente os dois Diademas: a Serpente Irisiforme e o Olho do Supremo Arquitecto, centralizando duas pestanas de cílios dourados. Este é o Grande Mistério. Vós outros deveis estar alerta para o Grande Dia, trabalhando com Afinco, com Amor e Respeito de acordo com a Nova Ordem. Nada que se apresentar na Face da Terra, na actualidade, é perdurável; tudo é falso. Os próprios tronos dentro em breve cairão, como simples castelos de cartas.
Marchemos para diante, sob a égide do Amor e da Mente Universal.
Kumaras! Ou Filhos do Éter. Makaras! Ou Filhos do Fogo. Assuras! Ou Filhos do Hálito. Cada qual em seu lugar, mas todos dignos de entoar o Cântico dos Cânticos! Louvado seja o Nome do Eterno!
É dever, pois, dos Veneráveis Makaras conhecer a fundo o Movimento Cíclico, ou de Maitreya, no preparo do 8.º Ramo Racial, ou dos 10.000 anos do qual o mesmo Ser, como Único, toma o nome de Apavanadeva, por ser do signo de Aquarius.
Melki-Tsedek Zau Crav Bel Ziat Deva-Pis!
(Melki-Tsedek saúda e se congratula com os seus Filhos, no raiar do Novo Ciclo!)
OBRAS CONSULTADAS
Henrique José de Souza, Cartas-Revelações do ano 1941. Livro do Graal (1950). Livro do Perfeito Equilíbrio (1954). Livro do Ciclo de Aquarius (1958). Livro de Tsong-Kapa – B (1962).
Vitor Manuel Adrião, Portugal, os Mestres e a Iniciação. Via Occidentalis Editora, Lda., Lisboa, Agosto de 2008.
Vitor Manuel Adrião, A Teurgia e a Fraternidade Espiritual Portuguesa. Edição C.T.P., Sintra, 2011.
Vitor Manuel Adrião, As Forças Secretas da Civilização (Portugal, Mitos e Deuses). Madras Editora Ltda., São Paulo, 2003.
Roberto Lucíola, Manasaputras e Matra-Devas. Caderno “Fiat Lux” n.º 16, São Lourenço (MG), Agosto 1998.
Roberto Lucíola, Maitreya. Caderno “Fiat Lux” n.º 45, São Lourenço (MG), Novembro 2005.
J. J. Van Der Leeuw, O Fogo Criador. Editora Pensamento, São Paulo, 1964.
René Guénon, A Grande Tríade. Editora Pensamento, São Paulo, 1989.
J. Pinharanda Gomes, S. Nuno de Santa Maria – Nuno Álvares Pereira (Antologia de documentos e estudos sobre a sua espiritualidade). Editora Zéfiro, Sintra, Março de 2009.
Pedro Homem de Mello, Danças Portuguesas. Lello & Irmão Editores, Porto, 1962.