Meditação por Portugal

Ao Encontro da Alma Luzitana

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sábado, 15 de dezembro de 2012

Afinal quem são o Luzitanos?

                                                                                        
 
Mas afinal quem são os Lusitanos e o que é que isso tem a ver com os Templários?
A tradição e o mito da Atlântida estão presentes em todos os autores clássicos e até nas raízes populares.
A Atlântida teria sido destruída por um cataclismo natural entre 10 mil e 12 mil anos antes de Cristo, segundo Platão, no “Crítias”. O actual território de Portugal e da Galiza seriam a periferia europeia desse continente perdido, de conhecimentos e tecnologias avançadas.
Esta tese é mais que duvidosa, mas inúmeros autores vêem, na emergência da civilização megalítica “portuguesa”, a civilização fundadora que, no mito grego, se chama a Atlântida e que se terá expandido para Norte, para a Bretanha e para o Mediterrâneo, para o Egipto e Creta, dando origem às civilizações egípcia e minoica.
A verdade é que em mais nenhum país existe uma tão grande concentração de menhires e antas como na região galaico-portuguesa, símbolos de um culto solar, herdado, depois, p...
elos celtas e pelos egípcios.
Em Espanha, por exemplo, estes são raros. Também se verifica, comparativamente com Espanha, uma significativa diferença em termos somatológicos ao nível do índice cefálico: os Lusitanos são claramente dolicocéfalos (crânio de contorno horizontal alongado), enquanto nos espanhóis a tendência é para a braquicefalia.
O exemplo mais acabado desta tendência lusitana, de “fundo atlante” será o homem de Muge.
A cultura é, de facto, diferente: megalítica na zona portuguesa; cultura “de las cuevas”, no território espanhol. Esta tendência manteve-se, apesar da posterior miscenigização com celtas, romanos, godos, suevos, árabes, judeus, etc….
É de acordo com esta tese de descendência atlante que surgem em Portugal vários mitos e tendências: dar “novos mundos ao mundo”; a visão fundadora de civilizações; a nação de destino, pátria missionada e missionária; o povo heróico e sacrificado, sempre dividido entre a queda no abismo e a promessa divina; povo da saudade e do saudosismo, projectado no mito de que, quando tudo parece perdido, há sempre esperança, ainda que absurda… Povo de ciclos, que renasce para “salvar o mundo”… o "Quinto Império".
Tenha ou não existido, a Atlântida é, no mínimo, um arquétipo.
http://expressodalinha.blogspot.pt/2009_06_01_archive.html


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