A FORMAÇÃO DA NAÇÃO PORTUGUESA
É inegável que, independentemente do indiscutível génio político e militar de D. Afonso Henriques que soube granjear para a sua causa os favores das Ordens monástico-militares, como a Ordem do Templo, havia um sentimento colectivo já existente numa população que, desde tempos longínquos, estava enraizada e se identificava com o solo pátrio. Desse modo, a formação da nação portuguesa teve a sua raiz na vontade colectiva, animada por uma energia ...de continuidade milenar. Energia essa que provém das forças telúricas e da vontade divina.
É inegável que, independentemente do indiscutível génio político e militar de D. Afonso Henriques que soube granjear para a sua causa os favores das Ordens monástico-militares, como a Ordem do Templo, havia um sentimento colectivo já existente numa população que, desde tempos longínquos, estava enraizada e se identificava com o solo pátrio. Desse modo, a formação da nação portuguesa teve a sua raiz na vontade colectiva, animada por uma energia ...de continuidade milenar. Energia essa que provém das forças telúricas e da vontade divina.
Nestes termos, a história de Portugal não se inicia com a dinastia de Borgonha, mas, antes, nas suas raízes profundas e longínquas. Quando surgiu D. Afonso Henriques, a gestação de Portugal vinha já de muito longe e despontou no sangue dos descendentes heróicos dos lusitanos ciosos da sua identidade e independência.
O Estado autónomo que sucedeu à Reconquista cristã estava em germe desde a antiga Lusitânia. Portugal nasceu tanto pela vontade de D. Afonso Henriques e dos barões portucalenses, como pela visão política de S. Bernardo e pela acção militar dos cavaleiros templários, sem esquecer as “obscuras cristandades moçárabes em que o génio da raça se perpetuou iluminadamente”, com uma missão civilizadora e universalista.
in “Templários”, vol. 3, Eduardo Amarante
See MoreO Estado autónomo que sucedeu à Reconquista cristã estava em germe desde a antiga Lusitânia. Portugal nasceu tanto pela vontade de D. Afonso Henriques e dos barões portucalenses, como pela visão política de S. Bernardo e pela acção militar dos cavaleiros templários, sem esquecer as “obscuras cristandades moçárabes em que o génio da raça se perpetuou iluminadamente”, com uma missão civilizadora e universalista.
in “Templários”, vol. 3, Eduardo Amarante
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